Sempre otimista, Louis Tomlinson trilha o próprio caminho em turnê mundial

Foto: Divulgação

O período pós-término de qualquer boy band é um momento de luto para os fãs do pop. No entanto, algo bom sempre nasce depois, e o que era uma linha única se divide em diversas carreiras solo (de mais ou menos sucesso), que garantem a manutenção dessa paixão de fãs por muitos anos. Não seria diferente com o épico One Direction, que marcou uma geração nos seis anos de atividade (e que estão atualmente em uma pausa sem data para retorno). Hoje, o grupo rende trabalhos dos mais diversos gêneros com Harry Styles, Niall Horan, Liam Payne, Louis Tomlinson e Zayn Malik em seus caminhos além do grupo.

Mas hoje é dia de falar de Louis. O britânico de 31 anos – há 13 nos holofotes – foi o membro do 1D que mais contribuiu para as composições, e tem seu nome creditado em 38 canções do One Direction. Aos poucos, ele molda trabalho a trabalho, single após single, sua personalidade fora do grupo de origem. O primeiro álbum completo do artista, “Walls”, de 2020, foi preparado em meio a muita pressão e expectativa. “Não ao ponto em que eu não pudesse aproveitar, mas tinham tantas coisas a serem levadas em consideração. Estou imensamente empolgado em entrar nesse novo capítulo”, explicou ele em entrevista à rádio SiriusXM em setembro do ano passado, pouco antes do lançamento do seu mais recente trabalho, “Faith in the Future”, lançado em novembro de 2022, e que foi responsável por dar pela primeira vez a Louis o título de número 1 nas paradas britânicas com um álbum solo.

“Fé no futuro” em tradução literal – é esperançoso. Louis já passou por muito, seja no auge do sucesso como parte da boy band que já vendeu mais de 70 milhões de álbuns ao redor do mundo, seja em dificuldades pessoais com a perda da mãe e de uma irmã repentinamente. “Eu sou sortudo por sempre ver as coisas desse jeito – sempre olhe para o copo meio cheio”, contou ele em entrevista ao site Page Six. Depois de viver tantas coisas como membro do One Direction, ele diz que agora pode fazer o “álbum que gostaria de fazer”, sem se preocupar com o sucesso comercial que o trabalho possa vir a ter.

O som de Louis tende a ir para o lado de guitarras, mais orgânico, e isso é um reflexo dos gostos e preferências do artista. No entanto, a principal diferença entre o primeiro e o segundo trabalho foi a possibilidade de ir um pouco mais longe. “Eu acho que eu e os produtores nesse álbum fomos um pouco mais corajosos com os sons que utilizamos”, conta ele à SiriusXM ao falar a respeito de músicas que não foram apenas voltadas para o som de guitarras, mas também um pouco mais dançantes.

Mas uma coisa já era garantida – a paixão de Louis pelos palcos fez com que ele escrevesse “The Greatest”, música que abre o álbum “Faith in the Future”, com a ideia de se tornar a abertura do seu show. “Essa é a minha parte favorita do trabalho”, contou ele. E é isso que vem acontecendo atualmente, enquanto o artista apresenta a turnê pelos Estados Unidos, para depois seguir do fim de agosto até novembro com datas na Europa e depois partir para Austrália no início de 2024. E você, o que espera que vem por aí 😉?

Por Angela Antunes
28/07/2023 21h24

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