Basta encontrar uma carona amiga e enfrentar duas tranquilas horas de viagem para chegar ao tradicional refúgio carnavalesco para os mais inconvencionais curitibanos, o Psicodália – e dizem por aí que quem vai uma vez, sempre volta. Mesmo sem estatística que sustente a afirmação, ouso endossá-la por experiência própria. Conheci o festival em 2015 e narrei parte do que vivi aqui no Curitiba Cult. Foi um feriado memorável, digno de repetição. E foi nesse clima que voltei, em 2017, para ver a quantas andava o evento.
Para começar, o panorama geral: o Psicodália nasceu em 2001 e vem sendo realizado de maneira independente desde então, ano a ano. É um festival multicultural que, hoje, recebe mais de 6 mil pessoas na Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho (SC). Tem gente de todo o canto, fazendo todo o tipo de coisa dentro de um ambiente onde a natureza e a arte se mostram estonteantes.
Analogicamente | Ensaio de Flávia Pereira
Corra e olhe o céu
A primeira grande experiência do Psicodália é o camping. Durante 5 dias a fazenda ganha ares de vilarejo e o povoado se aglomera em criativos terrenos delimitados com lona e corda. Basta um punhado de sagacidade para construir o seu modesto, porém confortável alojamento – e não há nada como terminar a noite sob um céu estrelado e começar o dia pisando na grama.
Ao redor, a vizinhança é gentil. Os veteranos oferecem estacas e braços aos mais inexperientes. Sempre tem bom dia e, se bobear, rola até um café.
Analogicamente | Ensaio de Flávia Pereira
Canto em qualquer canto
Há uma força estranha operando na fazenda – e ela nos leva a cantar. A experiência é de completa imersão musical. Além das mais de 50 atrações musicais que se distribuem nos 5 palcos construídos dentro do espaço, tem sempre uma vizinhança fiel sintonizada na Rádio Kombi ou um canto abafado pela água do chuveiro.
Se você gosta de música autoral brasileira, melhor ainda. Prepare-se para conhecer novos sons e se extasiar com os tradicionais. A curadoria do festival é impecável e a oportunidade de ver diferentes gerações dançando com lendas da nossa cultura, como Erasmo Carlos e Ney Matogrosso, é inesquecível.
Analogicamente | Ensaio de Flávia Pereira
Mas não é só. Entre um show e outro, dá pra experimentar: de repente, tem alguém oferecendo uma oficina de iniciação ao malabarismo ou aquele filme sobre um doidão que a gente admira está passando no cinema feito com tendas.
Tudo que você podia ser
No Psicodália, você não precisa se esconder. Não há regra que te impeça de manter o som alto depois das 22h. Não há preconceito que te faça esconder o baseado no bolso. Não há machismo que te faça guardar os peitos no sutiã.
Analogicamente | Ensaio de Flávia Pereira
Fé cega, faca amolada
Toda edição tem suas polêmicas – e a maioria gira em torno da mesma crítica: diz-se que o Psicodália perde, pouco a pouco, a essência. Em 2017, surgiram inúmeras reclamações, nas redes sociais. Foram as denúncias de roubos e relatos de desrespeito à aura de fraternidade do festival e à natureza que mais figuraram entre as queixas e botaram em cheque os rumos que o evento vem trilhando. Nas discussões, a culpa invariavelmente caía sobre os preços elevados dos ingressos, que, para os críticos, atraem um novo público. Difícil é encontrar coerência dentro de um discurso tão excludente.
Analogicamente | Ensaio de Flávia Pereira
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.