Numa estratégia muito arquitetada, enrolei até metade da segunda semana de janeiro pra ir atrás de uma agenda.
A cada novo ano, já nos primeiros dias, estou lá eu procurando a agendinha bacana que vai me acompanhar. Esse negócio do check numa canetada é imprescindível pra acionar meu sistema de recompensas.
Também a cada novo ano, entro naquela vibe de vou procrastinar menos (o não vou procrastinar já foi abandonado há algumas viradas – trabalho com a realidade).
E justamente com o objetivo de procrastinar menos e pensando em estratégias para realizá-lo que decidi delimitar o que é procrastinar nessa minha concepção: não realizar as tarefas diárias obrigatoriamente listadas na agenda no começo da semana.
Não que no final da semana, na hora de analisar o score de checks fosse ser “autopenalizada” por um mau desempenho. Mas na certa, um bom desempenho vale uma cervejinha extra.
Assim, aproveitando o restinho de férias, esperei até o meio da segunda semana pra comprar a agenda (não tá na agenda, não é procrastinação).
Depois de um tempo navegando por sites e mais sites com interrupções constantes e automáticas de Instagram e WhatsApp e email, escolhi uma agenda cuja capa é a representação dum painel de azulejos de Bulcão, bróder do Niemeyer (não sou cult entendida do rolê, tá escrito na contracapa – eu só gamei no painel).
Na malandragem comigo mesma – dando uma de esperta pra cima de mim e me passando pra trás – aproveitei que recebi notificação do correio da entrega da agenda na sexta e decidi pegar na portaria só segunda.
Segunda, como não saí da toca, pedi pra Silvi (minha conja) pegar a encomenda quando voltasse pra casa. Ela voltou dizendo que a portaria não tinha recebido.
Estranhei.
Parecia que o mundo estava a favor da minha enrolação (não procrastinação, enrolação) e decidi só no final do dia interfonar ver o que tinha ocorrido. No fim, minha agenda estava lá (será que foi Silvi que me passou pra trás?). Bom, nessa, deixei pra amanhã.
Terça de manhã, finalmente fui eu buscar a tal agenda. Quando peguei o pacote, era um envelope mini. Assim que rasguei o envelope ainda atravessando a garagem, vi que eu tinha comprado uma fucking mini agenda de bolso. Segundo Silvi, o metro quadrado de papel mais caro que ela já viu.
Considerando que o prazo de devolução expiraria em breve (já sabendo que enrolaria para solicitar a devolução e levar aos correios), rasguei o plástico da mini agenda. E tinham lá cinco linhas espremidíssimas pra cada dia – que na minha letra, se transformariam em três.
Foi aí que pensei, tá aí.
Quanto menos espaço pra escrever, menos tarefa pra cumprir. Talvez eu consiga de fato procrastinar menos esse ano. Afinal, estamos aí com a .docx (mas a luz da cozinha continua piscando).
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.