Preciso confessar um crime. Sendo isso aqui autoficção, nunca saberão que limites extrapolei.
Pois bem, como consta no título: stalkeei uma casa. E sim, no combo vieram os moradores. Já adiantando minha defesa: ausente o dolo, porque não tive a intenção de saber porra nenhuma da vida deles. Mas da casa, eu precisava saber tudo.
Quando escrevo da varanda do apê, doutro lado da rua bem na esquina, é nela que meus olhos se fixam buscando palavras. Da parte interna que não enxergo daqui, já tenho a planta detalhadíssima rabiscada na cabeça. Do terreno dos fundos que também não vejo desses ângulos, inventei tudo que tem plantado no quintal.
A fachada real da minha casa ficcional fica ali na esquina doutro lado da rua. E a curiosidade pra saber como ela é por dentro?
Mudei a rota do passeio com as cachorras e o vaivém pro xixi-cocô virou a calçada rente aos limites de seu terreno. Deixava elas ficarem horas ali no cheira-cheira da grama enquanto entre as grades de palito de concreto, eu espiava. Certa vez, a velha (uma das moradoras) me pegou bisbilhotando e disfarcei puxando as coleiras e dando um gás na caminhada.
Na blackfriday, cadelinha do consumo, comprei o binóculo. Potente. Café e almoço e jantar, estava lá eu dando uma bisolhada na minha casinha. Num dia, a velha mexia na horta, e agora eu conseguia ver, tinha alface (e seria essa a única coisa que eu reconheceria mesmo). Quando do nada, a velha se ergueu, limpou as mãos de terra na calça e – eu juro – pareceu me olhar. O rosto brabo e enrugado e gigante aos meus olhos enfiados no binóculo doutro lado da rua. Abaixei o binóculo e sumi pra dentro do apê.
Mas foi quando eu sonhei que a casa era super classicona e o oposto do que eu tinha criado que o negócio começou a ficar um pouco doentio. De repente, eu precisava conhecer todos os cantos escondidos de minha visão, por dentro e fora.
A ideia da imobiliária não foi bem minha, mas meti uma roupa social reprimindo o ódio da vestimenta e fui lá bater no portão. Atendeu um piá, acho que o neto da velha – já tinha visto algumas vezes por ali. Não me deixou nem passar das grades. Da porta, gritou que não tinham interesse de venda. Um certo alívio se desenhou em meu rosto apesar da frustração do plano.
Plano B. A casa é grudada numa clínica veterinária. Da janela fundos, na certa daria pra ver a parte detrás do quintal.
Encarei minhas cachorras. Berenice ganhou a consulta – castigo por mau comportamento. A veterinária apalpava a barriga da Berenice que quietinha e comportada só aguardava o andamento do exame enquanto eu respondia qualquer coisa e olhava pela janela do consultório, periciando o terreno de minha casinha ficcional. Pra maior decepção talvez da década, nada de cercas vivas.
Quando saí da veterinária, trombei com a velha abrindo o portão da casa. E Berenice, que já tinha sarado da diarreia fake, entrou junto com a velha cheirando seus calcanhares e fazendo tipo de anjinha.
A velha desrabugentou – fazia carinho na Bere enquanto justificava Deve ser o cheiro. Tenho uma igualzinha. E bem boazinha assim também.
Tenho uma igualzinha? Me deu a deixa. Ignorei o fato de Berenice ser uma assassina de cães (ainda mais de Yorks) e sugeri um encontro canino.
E foi aí que a velha me chamou pra entrar.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.