17:41 na tela do celular. 2023 e a alavanca do fim de tarde ainda é acionada acelerando meus batimentos cardíacos. E na hora me vem tia R. e seus cabelos de fogo, da condução escolar.
Eu balançava as pernas sentada numa cadeira das primeiras fileiras sem meus pés conseguirem tocar o chão. Antes de dar chance pros minutos mudarem no visor, eu espiava o relógio de pulso. Parecia uma caranguejeira grudada no meu fiapo de braço que eu não arrancava nem pra dormir e nem pra tomar banho. Respiração e peito e pescoço, tudo logo entrava no ritmo das pernas inquietas. Quem se atrasar, fica!, ouço a voz da tia R. com seus agudos nítidos ainda guardados na gavetinha do meu cérebro.
A aula terminava às 18 e eu já tinha calculado que o trajeto até a saída da escola pros que pegavam a condução levava três minutos. Mais dois caso os cadarços desamarrassem no caminho. Mais quatro caso eu torcesse o pé. Mais sete caso a última aula fosse na sala de vídeo, longe pra caramba. Às 17:41 meu foco já voava do quadro negro ou das trocas de bilhetinhos e pousava no momento que eu ia levantar a mão e pedir pra ir embora.
Sexta-feira era pior, pensar em passar o final de semana trancada na escola porque perdi a van era terrível. Afinal meus pais jamais dariam por minha falta; minha irmã mais nova que voltava implorando pra sentar do meu lado no caminho pra casa jamais notaria minha ausência; tia R., que jamais esquecia a chamada da saída da van, justamente nesse dia não a faria. Então a partir das 17:41 tudo que eu fazia era olhar os minutos passando, calcular os segundos dos meus passos e me controlar pra não levantar a mão antes da hora e levar um Ainda não.
17:57 eu apago a luz e bato a porta do escritório. Desço as escadas em caracol tão veloz como uma bolinha atirada num escorregador circular. Por cinco quadras ando rápido pela rua XV e enfim chego no Ostra Bêbada.
Sento e olho o relógio que já consultei outras nove vezes no caminho. 18:11. O happy com a galerinha está marcado pras 18:15. Peço um chope e antes do primeiro gole penso, ufa, quase me atrasei.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
As Linhas da Mão é um longa documental sobre encontros imprevisíveis que fez Viviane de Cássia Ferreira, uma artista brasileira de cinquenta anos, falar sobre a sua experiência e vivência com a loucura. O longa reúne músicas, conversas e performances que, juntos, abrem uma discussão política da arte, assim como estereótipos do que é a loucura no mundo atual.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Lucía tem 6 anos e é uma menina transexual que seus colegas continuam chamando pelo antigo nome. Querendo fugir daquele ambiente, ela só quer a chegada do verão para deixar para trás o inferno que sofre na escola. Mas, sua mãe tentará esconder sua situação na cidade para se desconectar e poder ficar calma. Os desejos de ambas não demorarão a se complicar durante alguns meses que mudarão suas vidas.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Nesta animação, Beckett (Mo Gilligan) é um gato mimado que não reconhece a sorte que ao ser resgatado e acolhido por Rose (Simone Ashley), uma estudante apaixonada e de bom coração. Mas sua rotina sofre mudanças quando ele perde sua nona vida e o destino entra em cena para colocá-lo em uma jornada transformadora.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
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Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Baseado em experiências reais de quase morte, o longa de Stephen Gray e Chris Radtke explora a vida após a morte com a orientação de best-sellers do New York Times, especialistas, médicos e sobreviventes que ajudam a lançar uma luz sobre o que nos espera.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
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Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Evidências do Amor é um filme brasileiro de comédia romântica dirigido por Pedro Antônio Paes e inspirado na música Evidências, composta por José Augusto e Paulo Sérgio Valle e lançada pela dupla Chitãozinho & Xororó. A história acompanha um casal, Marco Antônio (Fábio Porchat) e Laura (Sandy) que se apaixonam após cantarem a música juntos em um karaokê. Em meio a muitos altos e baixos, o casal acaba terminando, mas todas as vezes em que escuta Evidências, Marco automaticamente se lembra de cada discussão que teve com a ex. Determinado a se livrar dessas lembranças indesejadas, ele inicia uma jornada para superar Laura e seguir em frente com sua vida.