Enquanto espero pingar uma ideia pego da caixinha retangular forrada com tecido tema oriental as duas bolinhas chinesas metálicas (agora descubro bolas Baoding) e com a ajuda dos cinco dedos começo a girá-las no sentido horário massageando a palma da mão direita.
Pela janela aberta, o sol acende as linhas de cobre que contornam os dragões verde e branco desenhados nas bolas com fundo vermelho e a cada volta na minha palma elas cantam com seus sinos internos.
Desligo o Spotify e me atento aos sons emitidos pelas bolinhas, ao eco do impacto metálico quando se chocam — os dragões dançam na minha mão no ritmo que eu controlo.
Paro a dança e balanço uma bolinha por vez perto do ouvido tentando diferenciar os sinos. Já li que tem uma pegada sonora ying yang aí, cada uma toca suas notas, mas não distingo nada.
Foto: Arquivo Pessoal
Volto a girá-las no mesmo sentido e quando vejo, estou numa disputa interna meio frenética tentando movimentar o mais rápido possível e causando nos dragões enjoo de tanto rodar e rodar e rodar. Não preciso nem pesquisar pra saber que obviamente uma das funções dessas tais bolinhas é trabalhar ansiedade, e eu querendo acelerar.
Ainda olhando pras bolinhas circulando agora bastante rápido e num ritmo de coordenação até que bem razoável, enxergo nelas o tempo passando como ponteiros do relógio. Penso nos prazos estourando e eu perdida e embalada pelos sinos metálicos ying yang.
Paro o movimento. Imagino como seria bom girá-las no sentido anti-horário e o tempo voltar um tiquinho, ou passar mais devagar quem sabe. Com a ajuda excepcional do dedão da mão direita, começo a tentativa de giro das bolinhas no sentido anti-horário. Até consigo, mas o som que elas emitem vira ruído e a velocidade pra manter a coordenação (adivinha só) me deixa meio ansiosa.
Passo as bolinhas pra mão esquerda achando que não vai rolar coordenação. Tento o giro no anti-horário. Me surpreendo: funciona. De olhos fechados, escutando a música dos sinos desejo que o tempo volte um pouco.
Ao erguer as pálpebras, bato o olhar no relógio analógico de parede na minha esquina. Marca duas horas atrás. E aí lembro que tenho que trocar a pilha.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.