Enquanto espero pingar uma ideia pego da caixinha retangular forrada com tecido tema oriental as duas bolinhas chinesas metálicas (agora descubro bolas Baoding) e com a ajuda dos cinco dedos começo a girá-las no sentido horário massageando a palma da mão direita.
Pela janela aberta, o sol acende as linhas de cobre que contornam os dragões verde e branco desenhados nas bolas com fundo vermelho e a cada volta na minha palma elas cantam com seus sinos internos.
Desligo o Spotify e me atento aos sons emitidos pelas bolinhas, ao eco do impacto metálico quando se chocam — os dragões dançam na minha mão no ritmo que eu controlo.
Paro a dança e balanço uma bolinha por vez perto do ouvido tentando diferenciar os sinos. Já li que tem uma pegada sonora ying yang aí, cada uma toca suas notas, mas não distingo nada.
Volto a girá-las no mesmo sentido e quando vejo, estou numa disputa interna meio frenética tentando movimentar o mais rápido possível e causando nos dragões enjoo de tanto rodar e rodar e rodar. Não preciso nem pesquisar pra saber que obviamente uma das funções dessas tais bolinhas é trabalhar ansiedade, e eu querendo acelerar.
Ainda olhando pras bolinhas circulando agora bastante rápido e num ritmo de coordenação até que bem razoável, enxergo nelas o tempo passando como ponteiros do relógio. Penso nos prazos estourando e eu perdida e embalada pelos sinos metálicos ying yang.
Paro o movimento. Imagino como seria bom girá-las no sentido anti-horário e o tempo voltar um tiquinho, ou passar mais devagar quem sabe. Com a ajuda excepcional do dedão da mão direita, começo a tentativa de giro das bolinhas no sentido anti-horário. Até consigo, mas o som que elas emitem vira ruído e a velocidade pra manter a coordenação (adivinha só) me deixa meio ansiosa.
Passo as bolinhas pra mão esquerda achando que não vai rolar coordenação. Tento o giro no anti-horário. Me surpreendo: funciona. De olhos fechados, escutando a música dos sinos desejo que o tempo volte um pouco.
Ao erguer as pálpebras, bato o olhar no relógio analógico de parede na minha esquina. Marca duas horas atrás. E aí lembro que tenho que trocar a pilha.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.