Um dos mais aguardados shows do ano em Curitiba aconteceu nesse sábado (21/09). Caetano & Bethânia subiram ao palco da Pedreira Paulo Leminski e cantaram um apanhado de sucessos das seis décadas dedicadas à música. Os irmãos baianos trouxeram músicas que marcaram as suas carreiras, mas também outras escolhas menos óbvias, atuais ou mais antigas, e algumas homenagens. O maior palco ao ar livre da América Latina reuniu 24 mil pessoas para celebrar a música brasileira. Até a chuva esperada deu uma trégua e não apareceu.
O palco minimalista centralizava Caetano Veloso e Maria Bethânia, que usavam dourado e bordô, cercados pelos músicos, de azul. A iluminação, assim como os artistas, não traziam grandes movimentos. Os telões verticais, em especial os laterais, ficavam com a imagem fixa dos cantores, o que tornava cada movimento (ou falta dele) algo gigantesco. Ali, um certo nervosismo de Bethânia ficou mais aparente. O irmão a apoiava, com o carisma que Caetano traz desde a juventude. A cumplicidade entre os irmãos no palco tornava o show gigantesco uma experiência quase intimista.
Com o repertório revelado desde a primeira apresentação, a turnê não chega a surpreender mais do que algumas escolhas já reveladas. O show começou com “Alegria, Alegria” mostrando que os irmãos querem mesmo é fazer o público se divertir e se emocionar. Canções como “Os Mais Doces Bárbaros” e “Oração ao Tempo” resgataram sucessos de momentos importantes da carreira dos dois.
Aos poucos, Bethânia foi se soltando. As mãos deixaram de ser contidas e o sorriso foi surgindo. No primeiro momento em que se separaram, a cantora sentou para assistir o irmão entoar “Tropicália”, depois foi a vez dele assisti-la interpretar “Marginália II”. “Um Índio” os reuniu de volta para um tom emocional à canção, acompanhada de fotos de indígenas, personificando a mensagem urgente da canção. As imagens do telão como um todo eram bem colocadas, passando por fotos de infância e de alguns shows antigos, sem exageros, além de cenas temáticas em transições suaves.
O show continuou com as partes solo. Caetano foi para as faixas de maior sucesso: tocou violão em “Sozinho” e resgatou “Leãozinho”. Alguns arranjos foram repaginados, dando um ganho para a experiência ao vivo. “Você Não Me Ensinou a Te Esquecer” ressoou com percussão e bateria ainda mais acentuados.
As faixas que Bethânia cantou solo parecem escolhas mais emocionais, como “Brincar de Viver”. “Negue” traz a dramaticidade que consagrou apresentações ao vivo da cantora, que nesse momento deixou a timidez de lado e comandou o gigantesco palco sem sair do lugar. Com outro figurino, mas sem deixar o dourado de lado, impactou visualmente com um vestido longo e paletó de veludo. Ela se entregava aos sentimentos das músicas em performances muito bonitas.
Bethânia e Caetano cantaram algumas músicas que, mesmo que tenham gravado, ficaram famosas com outros artistas. Caso de “Gita”, do Raul Seixas, mas que combinou com os irmãos e é bem colocada. Eles homenagearam Gal Costa (falecida em 2022) em versões de “Vaca Profana” e de “Baby”. Nessa, Bethânia errou a letra – empolgada com o verso “vivemos na melhor cidade da América do Sul”, entoando “América do Sul” uma vez mais, seguido de um sorriso genuíno. Um erro simbólico para uma das vozes que mais cantou o valor do povo brasileiro e latino-americano.
Uma versão poderosa de “Fé”, da cantora IZA, foi acompanhada pelo calor do público. Caetano e Bethânia cantam há 60 anos e ainda demonstram a relação íntima com a música, com as novas gerações e com o enfrentamento à caretice, mesmo que por vezes de forma mais tímida. Com o show chegando ao fim, Bethânia largou sorrisos sinceros não só ao irmão como a todo o público, usando cada vez mais seu famoso gesto de erguer as mãos. A certeza de ter entregado um show memorável a uma grande e receptiva plateia.
O bis do show veio com “Odara”, mas Caetano e Bethânia quase não cantaram, deixando esse momento para a banda. Os músicos apareceram em destaque no palco, mostrando talentos de diferentes gerações muito bem selecionados, dignos dos filhos de Dona Canô. Mais um capítulo de sucesso nas carreiras de dois nomes que ajudaram a escrever a história da música brasileira.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.