Foto: Hana Lidia/Curitiba Cult
Dos shows que acompanho, cada um tem sua peculiaridade. Houve aqueles que trouxeram nostalgia, os sonhos realizados e os que trouxeram música ao silêncio, num sentido bom, ao menos desta vez. Hoje vamos falar de uma parte importantíssima: público!
Quando se pensa em uma casa praticamente lotada (capacidade para cerca de 4.100 pessoas) de fãs alucinados, o espetáculo é outro. É espetáculo à parte. No dia 15 de março, o Spazio Van recebeu em seu palco a banda Bad Religion, que possui 37 anos de estrada, 16 álbuns e muitos (muitos!) seguidores. E posso adiantar que a noite foi agitada. Muito.
Inicialmente havia apenas uma galera tímida chegando ao local. Todos de preto, como de praxe, e bebendo cervejas, batendo papos ou só sacudindo a cabeça enquanto System of a down tocava no ambiente. Pelo horário, próximo da apresentação, imaginei que haveria um público relativamente pequeno. Subestimei a pontualidade de todo mundo.
Em um período de 15 minutos, o lugar encheu. Não se via divisão das pistas, e os camarotes não estavam exatamente vazios. Sem cerimônia alguma, os caras entraram no palco e começaram com a música do subtítulo ali em cima. Estranhei a calma das pessoas, mas a primeira música é sempre a que tem mais celulares erguidos. Esperei.
Supersonic, Prove It, Can’t Stop It. Um coro uníssono surge e milhares de mãos são levantadas ao mesmo tempo! A banda? Nem ligando, executando o trabalho e movendo aquela galera que, minutos depois, iniciou, em um dos pontos, um mosh. E que mosh! Visto de cima, tratava-se de um rodamoinho de pessoas no meio de um mar com ondas de braços e pulos.
E assim foi em todas as músicas. O setlist da noite contou com vários sucessos da banda, o que colaborou para que um verdadeiro show de punk-rock normalmente proporciona: um final apoteótico com pessoas de olhares alucinados, sorrisos de orelha a orelha (e um rapaz sem camisa sangrando um pouco aqui e ali, abraçando, provavelmente, quem acertou seu supercílio).
A quantidade de metáforas utilizadas pelo grupo para tratar problemas sociais, aparentemente, não envelhece. Juntando mensagens poderosas, uma banda com tal história e um público disposto a extravasar quaisquer indignações que tenha, há, definitivamente, um espetáculo que, comandado por alguns caras no palco, é, certamente, de quem participa e nem sabe. Música é coisa poderosa. A gente nem vê e ela já toma conta de tudo. Assim seja.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
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