Apresentações de rock ou metal são quase parte de um culto. Há uma espécie de uniforme, não obrigatório, mas sempre muito bem-vindo, de roupas pretas e acessórios, como bandanas e munhequeiras. Além disso, a camiseta que tenha conteúdo relacionado à banda ou a um grupo que não se afaste muito do gênero em questão também é muito comum. Grande parte de quem vai, claro, decora um grande número de letras, que são quase mantras, salmos. Aqueles que dispensam a agitação de um mosh ou de pulos e empurrões quase sempre amigáveis não desviam a atenção por um segundo que seja da celebração.
Com uma plateia composta por referências a Pink Floyd, Helloween e Pantera, Blind Guardian, renomada banda de power metal alemã, trouxe a Terra Média ao palco do Curitiba Master Hall.
Sem banda de abertura, a noite foi somente dos caras. O público aguardava tranquilo pelo início da apresentação quando as luzes se apagaram e The Ninth Wave começou, faixa do álbum lançado recentemente. Timidamente, a banda entrou no palco e Hansi Kürsch tentou demonstrar a potência vocal que o caracteriza. Tentou. Nas primeiras músicas, não houve o cuidado necessário para o ajuste dos instrumentos e a voz dele foi praticamente apagada, o que não desencorajou o público, que uníssono cantava junto. Afinal, os músicos são realmente bons e não precisam de firulas e efeitos especiais.
Logo depois, Banish from Sanctuary, um dos clássicos da banda. Curioso mesmo foi notar que praticamente não havia agitação na casa parcialmente ocupada. Grande parte de quem estava lá queria observar, cantarolar junto, apreciar — o que está muito longe de representar falta de carisma do grupo, já que, ao menor sinal de Kürsch levantar os braços, todos faziam o mesmo.
O poder do show se mostrou efetivamente quando Nightfall começou. A voz de Hansi já não estava mais ofuscada pelos instrumentais e foi acompanhada por centenas de outras. Afinal, um frio na espinha e a prova de que o público do metal é, realmente, fiel, visto que a noite, permeada por clássicos e faixas novas, presenciou uma espécie de presença mágica que deixava todos confortáveis: não havia uma música que não fosse cantada por grande parte do público, que demonstrou afeto, entretanto, principalmente, pelas faixas que marcaram a história de 30 anos da banda — a primeira demo foi lançada em 1985.
Confortável no palco, Hansi contextualizava cada música a ser executada com um pequeno diálogo com a plateia — que respondia sempre com berros e aplausos. O vocalista disse que estava com saudade de Curitiba, e, apesar de ser padrão de discurso, não duvido da sinceridade dele. Afinal, os fãs são fiéis.
A apoteose, entretanto, estava reservada para o fim, com uma dose cavalar de nostalgia para a despedida, incluindo a música do bardo, que sensibilizou até os corações mais tr00 presentes.
Fãs de rock ou metal são, enfim, religiosos. E tem religião mais gostosa que a música? Ainda não encontrei nenhuma, e a apresentação da banda alemã só reforçou que o gênero, afinal, nunca envelhecerá!
CONFIRA NOSSA GALERIA EXCLUSIVA! CRÉDITOS: HANA LÍDIA/CURITIBA CULT
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.