Tem quem os conheça pelo hit “MMMBop”, lançado em 1997, single de estreia que fez o grupo catapultar ao mainstream. Tem quem tenha ouvido “Save Me” na trilha sonora da novela Laços de Família, de 2000, que fez com que a música ganhasse vida mais no Brasil do que em qualquer outra parte do mundo. Essas duas afirmações são sobre a banda Hanson, formada em Tulsa, nos Estados Unidos, pelos irmãos Isaac, Taylor e Zac, que desembarcam para uma série de sete shows no Brasil em outubro deste ano. Poucos sabem que o grupo seguiu uma trajetória única e duradoura no mundo da música, criou a própria gravadora e manteve uma parceria forte com os fãs. “Tivemos que nos reconstruir de diversas formas”, aponta o guitarrista Isaac em entrevista exclusiva ao Curitiba Cult na tarde desta terça, 9 de março.
Depois do enorme sucesso comercial de “Middle Of Nowhere”, lançado na estreia do grupo em uma grande gravadora, em 1997, a banda passou por diversos percalços na indústria da música. Por conta das grandes fusões que aconteciam na época, eles se viram em uma gravadora que não entendia o conceito, mensagem, e aquilo que queriam transmitir. Estavam presos contratualmente, sem conseguir lançar um novo álbum. Optaram, então, por seguir o instinto e abrir a própria gravadora, 3CG Records, que segue firme desde então. “Nos apoiamos em duas coisas: em nós mesmos, no que achávamos que devíamos ir atrás. E a segunda, apostamos em nossos fãs”, ressalta Isaac. “Sabíamos que o relacionamento que tínhamos com as pessoas era pessoal e real, e se pudéssemos nos apoiar nisso, o futuro iria existir e ele poderia ser brilhante”, completa.
E ainda bem que o fizeram. Durante todos esses anos, foram 12 álbuns lançados (contando dois trabalhos temáticos de Natal e dois independentes, lançados antes de 97). Entre o principal tema da banda, a ideia de transmitir uma mensagem positiva por onde passam. Para Isaac, a ideia que o trio quer transmitir é simples: “juntos, mas diferentes”. “Fomos colocados nesse mundo por uma razão, com um set único de habilidades, tarefas e oportunidades. Mas podemos também, apesar das nossas diferenças, estar juntos. Espero que as pessoas sejam inspiradas por isso nas suas vidas. Entendendo e apreciando o valor das diferenças”, inspira Isaac.
A nova turnê – em Curitiba, o show acontece em 12 de outubro – é encabeçada pelo projeto RGB – Red, Green, Blue – no qual cada um terço do foi escrito e produzido por um dos irmãos, separadamente. Nesta sexta-feira, 11, é lançado o segundo single, “Write You a Song”, do próprio Isaac, escrito para a sua filha mais nova. “Agora, ela tem uma música para que ela nunca se sinta sozinha”, contou sobre a canção, que trata sobre se “apegar ao que realmente importa”. Trabalhar separadamente depois de 30 anos de banda foi desafiador e importante para o guitarrista. “Isso nos ensinou muito sobre nós como indivíduos e muito sobre a banda também”, explica.
Para a série de shows, a maior turnê brasileira do grupo até hoje, montar o set list com um número tão grande de canções inéditas – além do trabalho que chega este ano, o grupo lançou em 2021 outro álbum, “Against The World”, o qual não ganhou uma turnê própria por conta da pandemia – é uma tarefa árdua. “Eu diria que mesmo que você seja um fã desde 1997, ou se está vindo pela primeira vez, terá algo para se conectar com certeza”, garante Isaac.
Sei que eu, Angela, que escrevo esta matéria, sou suspeita a falar. Eu sou uma das fãs desde 1997 que acompanha o grupo até hoje. O que posso falar é que a experiência de um show do Hanson é única. E vale a pena aproveitar a oportunidade para dançar, curtir e se emocionar. O papo com o guitarrista Isaac foi incrível, e segue abaixo, na íntegra, pra você aproveitar comigo!
Estamos na véspera do lançamento do segundo single do novo projeto RGB – “Red, Green, Blue” – e essa é a sua música. Para os fãs, você já mencionou que a música traz uma mensagem que é próxima à história da banda. Qual seria essa mensagem?
Essa música provavelmente traz o tema de músicas como “Penny & Me” e “MMMBop”, porque ela trata sobre esses momentos preciosos na sua vida e como as músicas são como um álbum de fotos de emoções. Elas te levam para um lugar especial, e elas ficam com você para você não se sentir sozinho. Então você sempre tem essa pessoa, ou essa experiência, com você onde quer que esteja. Então é a partir daí que essa música vem. Ela partiu literalmente de uma conversa que eu tive com a minha filha, até então com sete anos, ela vai fazer oito no dia do lançamento da música. E é uma música escrita para ela. Ela me disse: “papai, você nunca me escreve nenhuma música, eu não tenho uma música”. E eu disse pra ela: “mas tem essa música, e essa música. Elas não são pra você?”. E ela respondeu: “essas não são as minhas músicas”. Então, agora, ela tem uma música para que ela nunca se sinta sozinha, e para que ela sempre tenha um pedaço de mim. A música foi escrita com o meu amigo Paul McDonald, que é um fantástico cantor e compositor, um incrível ser humano e um cara muito talentoso. Nós escrevemos basicamente junto com a minha filha. Ela estava com a gente bastante naquele dia. Então nós colocamos todas as nossas memórias, experiências, sentimentos, muitas coisas pessoais. Seja para um relacionamento amoroso, ou um relacionamento de pais para filhos, eu acho que a música ainda vale. É sobre se apegar ao que realmente importa.
Agora que seus filhos estão mais velhos, você diria que é influenciado também pelo que eles ouvem e pelas experiências deles, não somente as suas?
Eu tenho uma situação bem interessante, pois o meu filho mais velho é um “esnobe da música”. Ele não gosta de música atual. Ele só gosta de músicas antigas. Ele gosta de rock como Led Zeppelin, Aerosmith, ele ama muitas bandas dos anos 80, Guns ‘N Roses, bandas como Foreigner. Ele é muito como o pai dele nesse sentido, eu sempre gostei das coisas antigas. Ao mesmo tempo, meus dois mais novos gostam de música mais moderna, especialmente a minha filha. Ela gosta de Dua Lipa, Charlie Puth. E eu também adoro eles, então entendo muito. Honestamente, se eu tivesse a chance de trabalhar ou escrever com qualquer um dos dois, eu iria em um segundo. Porque ambos são artistas que eu particularmente gosto muito. Existe uma área maior de coisas, então estamos sempre ouvindo.
Voltando ao projeto novo, RGB – que seria como misturar cores para trazer algo novo, eu diria. Isso é algo que vocês pensaram para criar esse novo álbum? E também, tem uma razão específica para a escolha de cores de cada um, e quão difícil foi trabalhar separadamente ao invés de em grupo?
Eu diria que uma das coisas é que isso nos ensinou muito sobre nós como indivíduos e muito sobre a banda também. Eu não esperava que o álbum fosse tão emocionante para mim como ele foi. Eu sabia que seria como um processo de encontrar a alma de alguma forma, mas eu não esperava o tanto que seria. Foi difícil e muito importante para mim pessoalmente. Para nós, a escolha das cores, é interessante perceber, são as nossas cores favoritas da infância. Também é um formato de cores nos quais os pixels da televisão são vermelho, verde e azul, e isso faz todas as cores. Então nós imaginamos que essa seria uma ótima mensagem a se passar. Diferente, único, mas juntos, nós fazemos todas as cores do arco-íris. Somos uma unidade, mas somos indivíduos. Eu acho que essa é a história do álbum. Nós falamos sobre essa ideia algumas vezes ao longo dos anos, e eu provavelmente fui o primeiro a falar: “ei! E se a gente fizesse um álbum assim?”, e todo mundo olhava para mim com aquela cara de: “sim, mas acho que daria muito trabalho”. Ele não estava batendo com todos. E aí aqui estávamos nós, fazendo coisas que nunca fizemos antes, seguindo o mantra da música “I Was Born”, vá fazer as coisas que você nunca fez antes, seja a pessoa que você nasceu para ser. E eu acho que a gente decidiu cair em cima disso nesse álbum. Nós nunca fizemos projetos solo, todo mundo nos pergunta isso. Nós recebemos essa pergunta constantemente. E a resposta rápida era: nós nunca tivemos a necessidade de fazer. Nós estamos felizes e orgulhosos do que nós fazemos. Nós estávamos adiando a turnê, todas essas coisas, e finalmente dissemos: o álbum que sairia em 2020 saiu em 2021, não conseguimos fazer a turnê dele, “Against The World”. Sou muito orgulhoso desse álbum. Mas fez sentido, celebração 30 anos, três anos de espera, três partes.
Essa nova turnê vai ser provavelmente a maior que vocês já fizeram no Brasil, são sete shows. Você disse que irão trazer as músicas desse trabalho, “Against The World”, as músicas do RGB e hits de toda a carreira. Isso são muitas músicas (risos). O que vocês consideram importante na hora de criar um set list? E o que as pessoas podem esperar dessa turnê?
É difícil dizer exatamente. Nós conversamos sobre algumas coisas diferentes, e estamos no processo de formar o que esse show irá ser. Eu acredito que nós devemos ir para a linha do tema de vermelho, verde e azul, e achar formas únicas de fazer isso. Mas eu também diria que mesmo que você seja um fã desde 1997, e não foi em um show nos últimos 15 ou 20 anos; ou se você é um fã que já veio a muitos shows ao longo do caminho. Ou se você está vindo pela primeira vez – terá algo para você se conectar com certeza. Somos muito sortudos por termos fãs que ficaram com a gente por tanto tempo, e somos muito orgulhosos de todas as partes da nossa vida e da nossa carreira, gostamos de mostrar todas as partes. Mas vai ser difícil. Nós provavelmente vamos mudar o set a cada noite. Nós fazemos isso muito, e eu acho importante, pois mantém a nós mesmos renovados, e também mantém a plateia envolvida. Nós sempre queremos que as pessoas tenham um motivo para vir aos shows. Queremos que eles pensem: “ah, será que eles vão tocar aquela música que eu amo na próxima vez?”.
Vocês estão fazendo com que os fãs queiram ir a todos os shows (risos).
Ah, eu espero sim, tomara!
Falando em fãs, vocês já passaram por muita coisa ao longo dos anos. De terem um sucesso estrondoso com “MMMBop” até terem muitas dificuldades e desafios com a indústria da música, criaram o próprio selo…
E tivemos que nos reconstruir de diversas formas!
Uma coisa que vocês sempre tiveram durante todo esse período foi o relacionamento com os seus fãs. Eu acredito que vocês foram provavelmente um dos primeiros artistas a estreitarem o relacionamento entre artista e fã com o fã-clube, o site hanson.net, e etc. As pessoas estão sempre muito próximas de vocês. Você acredita que isso ajudou a mantê-los motivados, e assim viver de música por todo esse tempo?
Para mim pessoalmente começa por ter um genuíno respeito pelas pessoas que vem nos ver. Começa por isso. Você não consegue fazer isso por 30 anos e fingir. Tem que vir de um lugar honesto. Eu acho que nós provavelmente sempre quisemos ser criativos, não temos medo de nos desafiar e fazer coisas diferentes, e queríamos partir de um lugar honesto. O primeiro lugar honesto é respeito e gratidão pelas pessoas que nos assistem. Seja quem vem a um show, quem compra um álbum, uma camiseta, entra no fã-clube, se torna membro. Seja o que for. E é aí que começa. O que nós fizemos foi tentar achar formas de fazer esse relacionamento valioso tão duradouro quanto pudéssemos. Tem o nosso site hanson.net, que em 2000 se tornou um fã-clube de membros, não só um site. Tivemos uma revista do fã-clube antes disso. Isso foi muito difícil inclusive de manter pelos problemas com a nossa gravadora. Estávamos presos sem conseguir finalizar um álbum e não tínhamos nada para escrever na revista (risos). “Desculpa, ainda estamos esperando”.
É daí que surgiu o “em breve” tão famoso…
Exatamente! E o que é ótimo de agora é que não temos esse problema. Nós entramos em duas coisas: primeiramente, em apostar em nós mesmos, no nosso instinto, que nós achamos que devíamos ir atrás. E isso significou que tínhamos que começar uma gravadora, e fazer coisas das quais tínhamos medo. E a segunda coisa na qual estávamos apostando era nos fãs. Pessoas como você. Pois sabíamos que o relacionamento que tínhamos com as pessoas era pessoal e real. E sabíamos que se pudéssemos nos apoiar nisso e priorizar esse relacionamento, o futuro iria existir e ele poderia ser brilhante. E é por isso que fazemos as coisas para o fã-clube. Todos os anos lançamos cinco músicas só para o fã-clube. Não importa o que está acontecendo, sempre fazemos isso. Fazemos tantas coisas. Não vendemos Meet & Greet’s (encontros com a banda), por exemplo. Se você é um membro do fã-clube, vamos pegar o seu nome de um chapéu e você talvez possa vir nos conhecer. Mas não gostamos da ideia de que a pessoa pudesse “comprar o nosso tempo”. Isso se torna muito impessoal.
E às vezes a pessoa que é o seu maior fã não tem a chance de te conhecer.
Exatamente! Eu acho que essa é a coisa mais importante: gratificar entusiasmo e encorajar envolvimento e conexão, e não fazer disso um relacionamento transacional. “Olha, os seus 15 minutos valem 100 dólares”. Você é uma pessoa, com uma alma, uma mente. Queremos conectar com você, e não fazer disso um ingresso.
Após esses últimos dois anos de pandemia, qual lição você diria que foi a maior que você aprendeu. Muitas coisas mudaram. E o que podemos esperar do futuro, sei que tem muito acontecendo em 2022, mas podemos esperar por ouvir Hanson por muitos e muitos anos?
Eu aprendi muita coisa, a maioria eu não vou dizer. Uma das coisas que eu sou muito grato é por ter passado muito tempo com a minha família. Mas foi um tempo muito estressante. Não pudemos fazer o nosso trabalho, nossa vida foi colocada em pausa de formas muitas complicadas. Sentimos como se tivéssemos perdido a nossa voz, e perdido a nossa oportunidade de estar com as pessoas e conectar com elas. Mas, ao mesmo tempo, não acho que teríamos feito esse álbum sem esse tempo. Eu acho que isso apareceu de uma forma muito positiva na criação desse álbum.
Você me perguntou no início da entrevista qual é a mensagem dessa banda. Eu acho que eu diria que é “juntos, mas diferentes”. É importante reconhecer que você pode ser diferente de outra pessoa. Talvez até bater de frente com isso. Talvez quando você coloca verde e vermelho junto, isso se torna uma cor muito feia. Ninguém gosta dessa cor. Seja como for, estou usando como uma analogia para dizer que nós todos somos indivíduos desse mundo com coisas importantes para fazer que só nós podemos fazer. Fomos colocados nesse mundo por uma razão, com um set único de habilidades, tarefas e oportunidades. E fazer o melhor disso é muito importante. Mas podemos também, apesar das nossas diferenças, apesar das nossas dificuldades, estarmos juntos. Podemos achar uma forma de ser uma unidade. E eu espero que seja possível acharmos muitas formas no mundo de sermos isso como uma banda, e espero que as pessoas sejam inspiradas por isso nas suas vidas. Entendendo e apreciando o valor das diferenças, e estarmos juntos mesmo quando não concordamos.
Quando: 12 de outubro de 2022 (quarta-feira)
Onde: Live Curitiba (Rua Itajubá, 143)
Horário: 21h
Quanto: os ingressos variam de R$ 260 a R$ 520, de acordo com o setor e modalidade escolhidos
Pista Premium (Lote 1) – R$ 520,00;
Pista (Lote 1) – R$ 260,00; Camarote (Coletivo) – R$ 420,00
Vendas: através do site Uhuu e no Shopping Crystal
Data de Lançamento: 30 de janeiro
O ano é 1976 e um casal entra numa rota sem volta em direção ao caos e à loucura. Armando (Carlos Ramirez) é um imigrante latino-americano casado com Sonja (Gilda Nomacce). A relação dos dois passa a viver em meio a insanidade quando Sonja se debruça cada vez mais em sua gestação, querendo descobrir cada detalhe do processo de geração de seu filho Ivan. Enquanto a loucura toma conta da mulher, Armando precisa sobreviver sua realidade disfuncional e viver entre as fraturas abertas e que os cercam, obrigando-o a entender de onde parte esse delírio.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Inspirado na obra de Domingos Oliveira e no filme Todo Mundo Tem Problemas Sexuais (2008), Todo Mundo (Ainda) Tem Problemas Sexuais apresenta uma divertida e reflexiva abordagem sobre as complexidades dos relacionamentos amorosos. A trama reúne quatro histórias curtas e independentes, que exploram as delícias, os desafios e os dilemas do cotidiano das relações. Com humor afiado e sem pudores, o filme aborda temas como infidelidade, ciúmes, inseguranças e desejos, mergulhando em situações que revelam tanto a fragilidade quanto a intensidade do amor. Cada narrativa é construída com uma mistura de sensibilidade e descontração, evidenciando as particularidades dos laços humanos e suas consequências emocionais. A obra convida o público a refletir sobre as diferentes formas de amar e sobre as imperfeições que tornam os relacionamentos únicos e, muitas vezes, irresistíveis.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
(G)I-DLE WORLD TOUR [IDOL] é o registro cinematográfico da emocionante apresentação em Seul que deu início à turnê mundial 2024 do grupo de K-pop (G)I-DLE. Reconhecido como um dos grupos femininos mais influentes da quarta geração do K-pop, o (G)I-DLE conquistou fãs globais com hits como “TOMBOY”, “Nxde”, “Queencard” e “LATATA”. Desde sua estreia em 2018, o grupo acumula prêmios e consolidou sua popularidade com performances marcantes e criatividade musical. A experiência traz o público para o universo único do (G)I-DLE, destacando a energia vibrante do show, com figurinos deslumbrantes, coreografias poderosas e um setlist repleto de sucessos. A turnê “[IDOL]” reforça a conexão emocional do grupo com seus fãs, proporcionando momentos inesquecíveis e interações emocionantes. O filme é uma celebração da trajetória e do impacto global do (G)I-DLE, levando aos cinemas uma produção que combina música, dança e emoção em um espetáculo visual impressionante.
Data de lançamento: 30 janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Alma do Deserto explora os desafios de Georgina Epiayu por reconhecimento em meio a um ambiente preconceituoso. Já aos setenta anos, Georgina é uma mulher trans da etnia Wayúu que perde todos os seus documentos após ter sua casa queimada num incêndio criminoso, provocado por seus vizinhos intolerantes, que não aceitam sua presença. Atrás de afirmar sua identidade, a idosa tenta se virar para obter novos registros, agora com as devidas correções com relação ao seu gênero. O documentário de Mônica Taboada-Tapia acompanha o longo e desafiador caminho que se apresenta à frente de Georgina para obter seus direitos civis fundamentais, incluindo o de votar nas eleições colombianas. A jornada da anciã reflete as dúvidas e a luta de um grupo marginalizado a partir de um olhar sensível e de uma experiência resiliente.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Parque de Diversões aborda a trama de figuras anônimas que percorrem pelas ruas de Belo Horizonte, Minas Gerais, em busca de encontros, até que uma delas quebra o portão de um parque municipal e, a partir daí, o grupo começa a explorar o espaço vazio e proibido abrindo as suas portas para o desejo. Parque de Diversões aborda a experiência do “cruising”, um termo que descreve jogos e atos sexuais gratuitos, consensuais e anônimos praticados em locais públicos. Explorando esse universo como um território de excitação, adrenalina, segredo e alteridade, o filme reúne uma performance que aborda o corpo e as sexualidades, voyeurismos e exibicionismos, fetiches, práticas sexuais não-heterocentradas, desafiando os conceitos de identidade e gênero. Entre a poesia das imagens e a dança dos corpos, o longa-metragem traz cenas de sexo explícito, abordando sem tabus ou normas as múltiplas possibilidades do desejo.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Música e política se misturam nesse documentário sobre o processo de descolonização do Congo. Trilha Sonora para um Golpe de Estado reconstitui os últimos meses antes de Patrice Lumumba, primeiro presidente eleito democraticamente do Congo, ser assassinado em 1961. Em protesto, os músicos Abbey Lincoln e Max Roach invadem o Conselho de Segurança da ONU. Ao mesmo tempo, Louis Armstrong é enviado para o país como uma cortina de fumaça dos planos norte-americanos de depor Patrice. É a partir desse episódio, um bom representante das conexões entre imperialismo, capitalismo e jazz, que o diretor Johan Grimonprez traz o panorama das artimanhas políticas que incendiaram o contexto internacional da época. Marcado pela Guerra Fria, pelo movimento de independência pan-africanista, pelas mudanças no quadro de poder das Nações Unidas e pelas lutas por direitos civis nos EUA, o século XX e suas revoluções são o mote para um documentário ávido em entender os dilemas de uma história em disputa.
Data de lançamento:30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Viva a Vida! é uma comédia dramática brasileira que segue a trajetória de Jessica (Thati Lopes), uma jovem dedicada ao trabalho e às responsabilidades, que leva uma vida regrada e cheia de contas a pagar. Ela trabalha em uma loja de antiguidades e parece não ter tempo para si mesma, sempre colocando suas obrigações à frente de seus desejos e sonhos. No entanto, sua rotina monótona sofre uma reviravolta quando, um dia, no trabalho, ela encontra um medalhão idêntico à joia deixada para ela por sua mãe, que faleceu quando ela era ainda muito jovem. Com o coração acelerado pela descoberta, Jessica vê o medalhão como um sinal do passado que finalmente se conecta com seu presente. Determinada a desvendar o mistério, ela se junta a Gabriel (Rodrigo Simas), um homem que afirma ser seu primo, mas cuja identidade e relação com ela permanecem incertas. Juntos, partem para Israel, onde começam uma jornada em busca das origens do medalhão e das pistas que ele pode revelar sobre sua família e sua história. À medida que exploram a terra cheia de mistérios e memórias, Jessica vai se deparando com mais surpresas do que imaginava: ela encontra parentes perdidos, descobre segredos de família guardados por gerações e, no meio dessa aventura, acaba se apaixonando. O que começa como uma busca por respostas sobre seu passado, acaba sendo uma jornada de autodescoberta, onde Jessica encontra não só suas raízes, mas também um lugar onde se sente completa e feliz.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Kasa Branza, dirigido e roteirizado por Luciano Vidigal, conta a história de Dé (Big Jaum), Adrianim (Diego Francisco) e Martins (Ramon Francisco), três adolescentes negros que vivem na periferia da Chatuba, em Mesquista, no Rio de Janeiro. O filme inspirado em histórias reais apresenta a relação de cuidado e amor entre Dé e sua avó Dona Almerinda. Sem nenhuma estrutura familiar, o rapaz é o único encarregado de cuidar da idosa, que vive com Alzheimer, e da subsistência dos dois. Vivendo sob o peso dos aluguéis atrasados e do preço dos medicamentos da avó, um dia, Dé recebe a triste notícia de que Dona Almerinda está em fase terminal da doença. O jovem, então, decide aproveitar os últimos dias da vida dela junto com os seus outros dois melhores amigos.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
A Verdadeira Dor, com roteiro e direção de Jesse Eisenberg, é uma comédia dramática que explora as complexidades das relações familiares e a busca por identidade. A trama acompanha David (Jesse Eisenberg), um pai reservado e pragmático, e Benji (Kieran Culkin), seu primo excêntrico e boêmio. Apesar de suas diferenças, eles embarcam juntos em uma viagem à Polônia para homenagear a avó recentemente falecida, participando de uma excursão que revisita memórias do Holocausto e conecta o grupo às raízes familiares. Durante a jornada, antigas tensões entre os primos ressurgem, transformando a viagem em uma experiência emocionalmente intensa. À medida que exploram o passado da família e enfrentam as diferenças que os separam, David e Benji são forçados a confrontar suas próprias escolhas e perspectivas de vida. Com momentos de humor e melancolia, o filme oferece uma reflexão profunda sobre memória, legado e reconciliação, equilibrando leveza e emoção em uma narrativa envolvente.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Em O Maravilhoso Mágico de Oz, a clássica história ganha uma nova adaptação, acompanhando a jornada de Ellie (Ekaterina Chervova) e seu fiel cachorro, Totoshka, após serem levados por um furacão conjurado pela bruxa malvada Gingema (Vasilina Makovtseva). Transportados para o país mágico dos Munchkins, Ellie descobre que sua única chance de voltar para casa é buscar a ajuda do poderoso Mágico na Cidade das Esmeraldas. Seguindo a estrada de tijolos amarelos, ela encontra companheiros igualmente determinados: o Espantalho, que deseja um cérebro; o Homem de Lata, que sonha em ter um coração; e o Leão Covarde, que almeja coragem. Juntos, enfrentam desafios e perigos, enfrentando forças sombrias enquanto criam um vínculo de amizade e descobrem sua força interior. Essa releitura traz uma visão encantadora e emocionante da jornada de Ellie e seus amigos, destacando temas como coragem, autodescoberta e o poder dos laços que formamos. A história é uma celebração atemporal de esperança, perseverança e magia, ideal para todas as idades.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Uma troca de lealdade coloca Big Nick (Gerard Butler) e Donnie (O’Shea Jackson Jr.) do mesmo lado numa operação perigosa. Em Covil de Ladrões 2, Big Nick está à procura de Donnie, que escapou da Europa e está planejando seu próximo plano: roubar uma carga de diamantes que equivale a mais de 800 milhões de euros do Centro de Diamantes, o prédio mais seguro da Europa Continental. Dessa vez, porém, Big Nick não está atrás de capturá-lo, mas sim está determinado a fazer parte do elaborado assalto organizado por Donnie e seu grupo, Os Panteras, deixando para trás seus dias de policial e xerife. O que ninguém imaginava era que, mergulhados no mundo complexo e imprevisível dos ladrões de pedras preciosas, o esquema deles envolveria os diamantes de outra máfia. Agora, é preciso escapar com vida de uma caçada letal com outros criminosos enquanto organizam o maior plano de suas carreiras.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
5 de Setembro, dirigido por Tim Fehlbaum, é um drama histórico que reconta o trágico Massacre de Munique de 1972 sob a perspectiva única da equipe de transmissão da ABC Sports. Durante os Jogos Olímpicos de Verão na Alemanha, a tranquilidade da Vila Olímpica é interrompida quando o grupo terrorista Setembro Negro invade o local e faz 11 atletas israelenses reféns. O que deveria ser uma celebração esportiva se transforma no maior atentado terrorista da história dos eventos esportivos. A trama acompanha os jornalistas esportivos que, de forma inesperada, precisam abandonar a cobertura das competições para reportar ao vivo os desdobramentos de uma tragédia em tempo real. Em meio à tensão e à incerteza, eles enfrentam dilemas éticos e emocionais enquanto o mundo inteiro assiste. O filme explora a transição de uma cobertura esportiva leve para uma reportagem de crise, evidenciando a pressão, os perigos e o impacto humano por trás das câmeras. Com uma narrativa intensa e emocionante, 5 de Setembro oferece uma visão diferente de um dos eventos mais marcantes da história moderna, mostrando o poder e os desafios da imprensa em momentos de crise global.
Data de lançamento: 30 de janeiro.
Data de Lançamento: 30 de janeiro
Uma lenda feita para assustar crianças malcriadas pode não ser apenas uma fábula no fim das contas. Em O Homem do Saco, uma família vive um pesadelo após serem perseguidos por uma criatura mitológica maligna, o Homem do Saco. Patrick McKee (Sam Claflin) acaba de retornar para sua cidade natal com seu filho Jake (Caréll Rhoden) e sua mulher Karina (Antonia Thomas). Quando era criança, o pai de Patrick costuma contar, para ele e seu irmão Liam, a história desse monstro que levava crianças inocentes numa sacola e as devorava. Convencido de que escapou de um encontro com o homem do saco na juventude, Patrick permanece com os traumas desse dia assombroso até os dias de hoje. Agora, a entidade parece estar de volta, ameaçando a paz e a segurança de sua família e com o menino Jake na sua mira.
Data de lançamento: 30 de janeiro.