Originalidade e bom-humor: o que faz do McFly uma das maiores bandas do século!

Foto: Divulgação.

Já faz 19 anos desde que quatro jovens britânicos nos convidaram a embarcar no quarto do terceiro andar e nos presentar com melodias incríveis. De quem eu estou falando? Ninguém mais, ninguém menos que a banda cujo nome foi inspirado no protagonista do filme “De Volta para o Futuro” – McFly! Com a promessa de que um novo álbum do grupo em 2022, aproveitamos para relembrar a carreira dessa turma que há muito tempo não sai das nossas playlists.

Já é sexta-feira, mas vale um #throwback, né? Vamos de “Obviously”, um dos maiores hits do grupo!

O ano era 2003 e eu estava completamente imersa no pop britânico. Amor eterno por Spice Girls, depois S Club 7, até que comecei a acompanhar o grupo Busted. Pode-se dizer que o trio foi essencial para o início do McFly – o membro Tom Fletcher foi escalado para fazer parte da banda até que a gravadora optou por manter o line-up como um trio. Ele continuou a fazer parte do time de escritores do Busted, e deu o start nas composições ao lado de James Bourne, com quem diz ter aprendido noções importantes para escrever um hit pop. Alguns dos maiores sucessos do grupo como “Year 3000” (também regravada pelos Jonas Brothers), “Air Hostess”, “Crashed the Wedding” e “Who’s David” têm a assinatura de Tom como um dos compositores. A colaboração é mútua, e Bourne também tem sua marca em diversos hits do McFly.

Não demorou muito para que Tom conhecesse Danny Jones e começasse a escrever ao lado dele. Depois de colocar um anúncio na revista NME, eles recrutaram o baixista Dougie Poynter e o baterista Harry Judd, para então formar o McFly. O primeiro álbum já foi um grande sucesso – “5 Colours in Her Hair”, o debut single, já estreou em primeiro lugar nas paradas britânicas, assim como o segundo hit, “Obviously”.

Com “Room on the 3rd Floor”, o quarteto quebrou o recorde de banda mais jovem a estrear em primeiro lugar na Inglaterra, título que anteriormente pertencia aos Beatles. O nome do álbum faz referência ao quarto de hotel onde a dupla Tom e Danny escreveu a maior parte das músicas do trabalho. Com um estilo pop punk animado e letras divertidas, o grupo se destacou e começou a colecionar fãs não só pela Inglaterra, mas por todo o mundo.

“Wonderland”, segundo álbum lançado em 2005, manteve a banda no topo. O primeiro single – um double A-side beneficente com “All About You” e “You’ve got a Friend” – também marcou a primeira posição nas paradas, assim como o Segundo single do album, “I’ll Be OK”. Depois uma muito bem-sucedida turnê, o quarteto passou a focar da divulgação nos Estados Unidos – quem lembra da participação deles no filme “Sorte no Amor”, com Lindsay Lohan e Chris Pine? A atuação não foi digna de Oscar (aliás, nem perto disso – risos), mas a banda acabou por lançar um novo álbum por lá – composto de uma compilação dos dois primeiros lançados no país de origem – e uma nova versão do hit “5 Colours in Her Head”

O grupo continuou a lançar hits com o terceiro álbum, “Motion in the Ocean”, de 2006. “Please, Please/Don’t Stop Me Now” e “Star Girl” garantiram o pódio, assim como “Baby’s Coming Back/Transylvania”. Depois do lançamento de um álbum de maiores sucessos e de outra bem-sucedida turnê, o grupo partiu para a Austrália para começar a escrever o próximo álbum. Insatisfeitos com a gravadora, eles decidiram formar a sua própria empresa – Super Records – responsável por lançar o álbum seguinte, “Radio:ACTIVE”, de 2008. O trabalho marca uma nova fase do quarteto, com o single “One for the Radio”. Ainda que muito divertido e com uma sonoridade bem característica, a música traz na letra menções à constante luta do grupo pela aceitação da crítica. 

Pouco depois, em 2010, a banda voltou a assinar com a gravadora de origem para criar um site interativo, chamado Super City, que garantia acesso integral à banda. Dá para dizer que o grupo foi um dos precursores nesse quesito – com a intenção de garantir mais interatividade entre a banda e os fãs, oferecer acesso a conteúdos exclusivos e prevenir o vazamento do novo álbum, eles ofereceram a quem fizesse parte do site o download do álbum na íntegra antes do lançamento oficial. Chegou “Above the Noise”, um trabalho que trouxe um lado bem diferente, mais pop e até mesmo eletrônico, do McFly. O álbum não alcançou o mesmo sucesso dos anteriores, mas continuou por alimentar o já estabelecido e leal fandom do grupo.

Com o lançamento de mais um álbum de grandes hits, assim como outra turnê, o grupo começou a se aproximar novamente dos membros da então já extinta banda Busted – James Bourne e Matt Willis. Os membros participaram da comemoração de 10 anos do grupo, que aconteceu no prestigiado Royal Albert Hall em 2013. Depois disso, o grupo anunciou uma colaboração oficial – a “união” das duas bandas no supergrupo McBusted. A turnê colaborativa foi a maior da Inglaterra em 2014, e também gerou um álbum de inéditas do grupo.

Depois de uma turnê novamente como McFly em 2016, o grupo desistiu de lançar um novo trabalho, e entrou em uma breve pausa nos anos seguintes. Em 2019, eles começaram a lançar diversas “demos perdidas” – “The Lost Songs” – canções que iriam fazer parte do sexto álbum do grupo, mas que acabaram por ser deixadas de lado. Uma nova turnê foi anunciada – inclusive com datas no Brasil – mas foi adiada por conta da pandemia.

No fim de 2020, o grupo lançou um novo álbum de inéditas, Young Dumb Thrills, encabeçado pelo single “Happiness”. O trabalho alcançou o segundo lugar nas paradas britânicas, e é apoio para a nova turnê do grupo, que finalmente está tendo a chance de voltar aos palcos em 2022. Enquanto isso, aguardamos a remarcação dos shows em terras tupiniquins – quem aí está ansioso para pintar o cabelo de cinco cores e curtir muito um show do quarteto? Eu estou com o ingresso garantido, só aguardando… vamos?

Por Angela Antunes
18/02/2022 16h12

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