Seafret promete músicas inéditas e muita energia em show em Curitiba

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“Quando a memória começar apagar, eu vou lembrar desses dias dourados”. O trecho do mais recente single do duo britânico Seafret, “Pictures”, lançado em 1.º de julho, é um convite para termos ainda mais momentos memoráveis – e o próximo deles pode ser na terça-feira (9), data em que a banda se apresenta em Curitiba, no Teatro Bom Jesus, e finalmente realizam o show que já foi adiado algumas vezes por conta da pandemia. O vocalista Jack Sedman, que compõe o grupo ao lado do amigo e guitarrista Harry Draper, conversou com exclusividade com o Curitiba Cult, em um papo divertido enquanto dirigia.

Você provavelmente já ouviu “Atlantis”, uma das mais populares músicas do grupo, que foi originalmente lançada em 2015, mas ganhou uma nova onda de ouvintes ao popularizar no TikTok com uma versão acelerada da música. O duo publicou um vídeo na plataforma com o texto: “nada pode realmente me deixar triste quando você trabalha duro em uma música e essa [a versão acelerada] é a versão que populariza no TikTok”.

“Tem sido muito legal atingir uma nova audiência com uma música que foi lançada há alguns anos”, conta Jack. “É legal, eu gosto da versão, queria conseguir cantar nesse tom alto”, brinca ele.

A dupla, que já se apresentou no Brasil em 2019, promete voltar com ainda mais energia. “É um show novo, da última vez viemos apenas eu e o Harry, mas agora teremos o nosso baterista Aaron. O show é bem maior”, adianta Jack. A apresentação aconteceria originalmente em 2020; foi adiada algumas vezes devido a pandemia, e depois mais uma vez por conta do nascimento do bebê de Jack. Com dois álbuns lançados – em 2016 e 2020 – o grupo já entrou em um novo capítulo, e prometem testar com a plateia brasileira músicas inéditas, do próximo e ainda não lançado trabalho.

“Ainda vamos tocar as favoritas dos fãs, mas também vamos tocar as nossas músicas favoritas”, completa.

O duo começou em 2011, depois que a dupla se encontrou em uma “open mic night” (noite de microfone aberto) em um bar perto da cidade natal de ambos, Bridlington, na Inglaterra. Logo eles começaram a trabalhar juntos e não demorou muito para assinarem com uma gravadora. “Nós fomos muito afortunados, pois nos tornamos amigos de imediato e somos muito parecidos”, explica Jack ao falar sobre como conseguem manter um relacionamento próximo e saudável por tantos anos. “Nós nos unimos pela música”, completa ele, e conta que construíram o relacionamento ao longo do tempo compartilhando experiências e músicas que cada um deles ouvia.

As canções do grupo são emocionantes, cheias de experiências, com letras honestas e repletas de sentimentos.

“Nós trabalhamos como um time. No início, Harry fazia estritamente a música e eu as letras, mas ao ganharmos mais experiência com composição, isso ficou mais aberto”, explica Jack sobre o processo de criação do duo. “Somos melhores agora do que éramos antes”, finaliza.

O grupo consegue trazer um balanço bem equilibrado e harmonioso entre a música acústica, mais melancólica, e um toque de rock. Isso reflete um pouco do gosto musical da dupla. “Eu acho legal gostar de vários gêneros”, conta Jack, que diz curtir muito artistas como Kendrick Lamar e Post Malone. “Eu gosto muito de rap. Quando eu tinha 8 anos, eu achava que eu era um rapper, mas eu definitivamente não sou”, brinca. Além de ouvir músicas mais atuais, ele também adora os clássicos, Freddie Mercury e Bob Dylan, por exemplo. E ainda, é claro, exalta aqueles que compartilham o mesmo país natal que a dupla. “Para composição, eu amo Elton John. Gostaria de ter escrito ‘Goodbye Yellow Brick Road’”, completa.

A apresentação em Curitiba promete! E para se preparar, não deixa de conferir as canções do grupo na sua plataforma de streaming favorita. Vamos ouvir? Lembrando que Padrinho Curitiba Cult têm 50% de desconto para este evento.