Curitiba celebrou no último domingo a Parada da Diversidade. Com o tema Todas as vozes contra a violência de gênero, a concentração começou por volta das 11hs na Praça da Mulher Nua e ganhou as ruas perto das 15hs em baixo de um céu escuro e previsão de muita chuva.
Mas o que ninguém esperava era que, ao trio elétrico passar em frente do Shopping Mueller, o Sol brilharia timidamente, provocando um belo e rápido arco-íris no céu. Foram poucos minutos que antescederam a chuva que perduraria a tarde toda, mas que não apagaria o fogo dos foliões.
Pessoalmente, tenho uma opinião forte sobre a marcha e o seu clima mais festivo do que de luta. Entretanto, esse ambiente alegre e de celebração é, segundo José Silvério Trevisan, o que representa a Parada e é também uma forma legítima encontrada pelo Movimento LGBT para sair do gueto e colocar suas pautas em debate no espaço público.
Esta semana, mais do que dar voz a minha opinião sobre o evento, decidi trazer as perspectivas de outras pessoas que estavam por lá. Confira e saiba como foi:
“A Parada da Diversidade LGBT deste ano mostrou que a luta pela cidadania vale a pena. Mesmo com muita chuva, nossa comunidade compareceu em um bom número e, com muita alegria, invadimos as ruas da cidade, na busca pela visibilidade e garantia de direitos”, Thon Cris Paiva, organizador da Parada.
“Eu acho que a parada deveria dar mais visibilidade para as lutas bi, pan e ace – assexual. Eu não vi essas bandeiras sendo levantadas”, Carol Socodolski.
“Sendo essa a primeira vez que fui na parada, é incrível como um evento desses pode nos fazer sentir incluídos”, Ivo Junior.
“A energia que rolou estava magnífica. Eu sempre tive vontade de participar de movimentos sociais, só não tinha muita oportunidade! Quando o Grupo Dignidade convidou a gente – as D*Queens – para representá-los na parada foi muito gratificante. Eu vejo muita gente falando que não vai em parada porque é só bagunca mas que jeito melhor para mostrar ao mundo que estamos aqui senão trazendo toda essa festança ne não?”, Carmem Von Blue, integrante das D*Queens.
“Acho que a Parada Gay deste ano cumpriu seu objetivo comigo. Me fez perceber que encaro com normalidade todo esse universo, mesmo não fazendo parte dele”, Yuri Germany.
“Bom apesar de achar que a parada deveria realmente focar em seus temas durante cada ano que os lança, amo o envolvimento das pessoas, e quando saímos pra dançar, rir, pular na rua, damos a entender que estamos deixando nosso espaço claro”, prefere não se identificar.
“Foi maravilhosa a oportunidade que a APPAD proporcionou para o CGC cantar no evento. Entretanto, mais uma Parada acontece, e mais situações indesejáveis se repetem. Percebo que as pessoas não vão para lutar pelos seus direitos, pela igualdade e para fazer política. Falta politização por parte dos participantes. A Parada da Diversidade virou sinônimo de bebedeira, pegação, bagunça, desorganização e baderna, o que abre margem e discurso para falsos moralistas, conservadores, extremistas e tradicionalistas. O movimento LGBT está perdendo o sentido e a força e é preciso mais que tudo reestabelecer seu caráter político”, Rafael Ramirez, membro do Coral Gay de Curitiba.
“Uma descoberta nova na minha sexualidade”, Maicky Oliveira.
“Pra mim, a Parada representa um movimento que prova sermos todos iguais. E que somos uma família”, Patrick.
“Fiquei feliz em fazer parte, mesmo que apenas por algumas horas, de um movimento em que as pessoas podem ser quem elas quiserem, sem repressão social, fobias ou julgamentos”, Karina Fernandes.
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Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.