Sabe aquele Natal em família no qual sempre há algum parente com o qual você não simpatiza lá muito, mas com quem é obrigado a conviver nem que seja por algumas horas? A situação não é exatamente confortável, devemos combinar.
E se você fosse um caçador de recompensas preso em uma nevasca com os corpos de três bandidos capturados e pedisse uma carona para outro caçador de recompensas famoso por manter seus capturados vivos para que fossem enforcados, acompanhado de uma bandida perigosíssima? E se os três chegassem a um local com mais alguns bandidos ou figuras sanguinárias e todos tivessem de passar alguns dias juntos para não morrerem congelados? Bem, temos Os 8 Odiados, novo longa de Quentin Tarantino.
Assistir a um filme do Tarantino é se sentir em casa. Logo de cara já vemos nomes conhecidos por trabalharem com o diretor, como Samuel L. Jackson (and you will know my name is the Lord when I lay my vengeance upon thee!) e Enio Morricone. A estética visual do longa impressiona logo de cara, mantendo a qualidade de uma carreira com poucos furos, ousadia e riscos.
O que esperar da exibição sem citar spoiler algum: muita morte, cenas grotescas de crueldade, diálogos interessantíssimos e extensos, reviravoltas esperadas e, ainda assim, fascinantes e humor inteligente. A atuação de grande parte do elenco beira o fenomenal. Interessante perceber, inclusive, que certos atores não sabem fazer mais que um papel, e Michael Madsen se encaixa nessa categoria, ainda que o faça com qualidade.
Presos em um cômodo sem divisórias aparentes no meio de uma nevasca, os 8 odiados fazem parte de um conflito social entre sulistas e os do norte, numa época em que os direitos dos negros nem caminhavam. Junte a isso pessoas que participaram de batalhas de ambos os lados, mentiras seguidas de mentiras e várias pistolas e, bem… Coloque umas gotinhas de veneno e imagine a cena.
O filme quase foi uma continuação de Django Livre, e por um momento pensei em indicar as semelhanças, mas aí tenho de ressaltar: é um filme do Tarantino. Apesar de ser inteligentíssimo e muito bem construído, é difícil sair da sala sem um ar de “já vi isso antes”. Para quem acompanha o diretor, enxergar semelhanças com Bastardos Inglórios, Pulp Fiction e mesmo Kill Bill não demanda esforço algum.
São quase 3 horas de exibição. Eu diria que é obrigatório a todo fã de cinema de qualidade dar uma conferida o quanto antes. Entretanto, se não gostar das películas de Tarantino, nem chegue perto. Afinal, o gênero que ele criou não é o que pode se chamar de variado.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.