Lá se vão três anos desde que o ano de 2014 nos trouxe o maravilhoso Kingsman: Serviço Secreto. Um filme que facilmente entrou na galeria das gratas surpresas nos últimos anos, confira nossa crítica aqui. A produção mescla diversas situações de gêneros como aventura, ação e comédia em um produto único. Facilmente, Kingsman é um dos melhores filmes que surgiram recentemente.
E cá estamos em 2017 e graças ao extremo sucesso de crítica, e boa bilheteria (nas devidas proporções), uma continuação apareceu com a chegada de Kingsman: O Círculo Dourado aos cinemas nesta quinta (28). Seria uma sequência para fazer jus ao nome ou apenas um trabalho para embarcar na fama do primeiro? Pode-se dizer que os dois, já que Kingsman: O Círculo Dourado está tão preso à fórmula que não consegue se desenvolver no mesmo nível.
A trama mostra os agentes sendo atacados e perdendo tudo, sobrando apenas Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong). Eles então vão atrás da ajuda de uma organização parceira: a Statesman, localizada nos EUA. Lá encontram os agentes Tequila (Channing Tatum) e Whiskey (Pedro Pascal), e descobrem que Harry (Colin Firth) está vivo. E que a nova vilã, responsável pelos ataques, é Poppy (Julianne Moore); uma traficante de drogas megalomaníaca. O elenco ainda conta com Halle Berry, Jeff Bridges e Elton John.
A sinopse básica já se apresenta confusa com tantas informações, o que é pouco se comparado ao tamanho da expansão presente no roteiro. Escrito novamente por Matthew Vaughn, que também é o diretor, e Jane Goldman, a adaptação das HQs de Mark Millar peca na falta de criatividade e excessos desnecessários. A opção de encher o tempo em tela com várias fragmentações da trama se mostra bastante falha. Existem muitos personagens em cena e todos querendo ter seu lugar ao sol, e não há espaço para tal. Esquecem de focar no arco principal e acabam investindo em desdobramentos desnecessários.
Assim como na obra de 2014, recebemos uma película com excelente trilha sonora e magníficas cenas de ação. Se Firth já não ocupa mais tal papel de badass, coube à Egerton e ao novato Pascal, com seu laço, a honra de se encarregar de protagonizar belíssimas lutas. Apesar de se perder muitas vezes no caminho com propostas copiadas do antecessor (estando tudo muito aquém). O ritmo é deliciosamente acelerado e mantém o espectador ligado nos acontecimentos.
Kingsman: O Círculo Dourado é muito mais exagerado em tudo, chegando até o ponto de soar forçado em certas passagens. O humor não é tão natural, assim como as lutas em vários momentos se tornaram mecânicas pelo excesso de robôs e tecnologias. Os caminhos encontrados para “solucionar” são contestáveis e muito do que está ali vira descartável ou mal explorado. Entretanto, a qualidade presente é inegável e apesar de tantos furos, o longa é um entretenimento bem agradável. No meio de tantas produções falhas, O Círculo Dourado se destaca mesmo estando abaixo do esperado. Faz parte de uma franquia espetacular, que em breve deve ganhar um terceiro filme.
Nota: 7,5
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.