Foto: Ana Guimarães
Após três anos, a banda Fresno retornou ao palco do Teatro Positivo para comemorar os 15 anos de carreira e o lançamento do álbum 15 anos ao vivo. O Curitiba Cult conseguiu uma entrevista exclusiva e traz, para você, um material especial contando como foi essa noite. O vídeo de toda essa aventura logo será publicado!
Nossa equipe chegou ao local cerca de uma hora e meia antes do show para sentir o ânimo do público e conversar com alguns fãs. Os mais ansiosos pareciam ser também os mais novos, mostrando que não é apenas de nostalgia que a banda se alimenta. Ao ser perguntada sobre que música seria essencial na apresentação, uma menina nem titubeou: Milonga. Icônica, é verdade.
Ah, tínhamos um problema: o microfone levado não funcionou. Sem muito a fazer no momento, esperamos. Máquina ajustada, perguntas… Decoradas? E um pouco de coragem para não surtar.
E não é que deu tudo errado mesmo? O barulho externo certamente tornaria inviável a gravação. A banda chegou, cumprimentou todo mundo e Lucas Silveira perguntou o que é que aconteceria. Pronto para apenas fazer as perguntas sem vídeo mesmo, respirei fundo. Antes que eu pudesse esboçar qualquer reação, ele disse que não teria como realizar coisa alguma sem microfone e nos convidou gentilmente a ir ao camarim, local com menos barulho, conversar com todos.
Chegando lá, nos posicionamos e a entrevista foi iniciada (com olhares desesperados da produção, que, entendemos, estavam preocupada com horários). Começo falando sobre qual seria a mudança mais significativa nesses quinze anos. Apesar de não ser uma resposta fácil, afinal, são quinze anos, o aspecto maior ressaltado foi o amadurecimento e evolução da banda, que permaneceu constantemente se dedicando à música.
Logo depois, perguntei sobre o formato de Maré Viva, se seria uma tendência o lançamento de menor quantidade de músicas. A resposta foi clara: não. Só não é o momento certo de lançar mais — ainda que haja novidade vindo por aí.
Nota: chamei o EP de Manifesto, pois a música foi a que mais me impactou no álbum e eu só conseguia pensar nela com o nervosismo. E Lucas, novamente, correu salvar o entrevistador amador, que seria linchado pelos fãs. Gente, eu sou fã também, perdoa!
Então, Yasmin Dipp, nossa repórter, mencionou Curitiba e falou da quantidade shows. Gustavo Mantovani berrou: 23! Foram citados os festivais que aconteciam e o público forte em nossa cidade. No final, a banda mandou uma mensagem para quem acompanha o site. Agradecemos, saímos correndo e respiramos. Hora do show.
O grande momento! Entretanto, o primeiro aspecto notado foi a quantidade de público Em 2012, o teatro estava lotado, o que não ocorreu desta vez. A banda entrou e começou a execução das músicas, mas não chegou a empolgar as pessoas, que permaneciam mais contemplativas que qualquer outra coisa. Entendo que o espaço era diferente de uma casa de shows, ainda assim, novamente pensando-se em 2012, o público se mostrou morno.
Outro aspecto que prejudicou um pouco foi a qualidade de som. Alguns ajustes só foram acertados lá pela quarta música, e ouvidos mais atentos percebiam que o vocal em vários momentos era simplesmente apagado pelos instrumentos, tipo de coisa que até passa batida em apresentações convencionais, mas que é ressaltada pela acústica do Positivo.
E aí começou Stonehenge. Essa era a minha música essencial no show. A partir de então, foram doses cavalares de músicas antigas que foram cantadas aos berros por grande parte do teatro. E uma delas, em especial, trouxe uma reflexão um tanto quanto gostosa. Lá pelos idos de 2006, tive um período um tanto quanto complicado em minha vida, e Duas Lágrimas me trouxe uma letra que ecoaria desde então: “Enquanto a sua ida puder fazer alguém chorar, é sinal que a sua vida ainda não deve acabar”. Por mais escuro que possa parecer, segurar a barra um pouquinho vai trazer coisas melhores. Não demora tanto quanto parece não.
A Fresno, afinal, sempre deu lição de superações, sempre traduziu sentimentos comuns a qualquer ser humano que sinta qualquer coisa.
Chega de textão, né? Vamos concluir com um resumo? Filmagem e áudio falhados, banda gentil, show morno no começo e explosivo no fim e uma dose cavalar de nostalgia aliada a reflexões. Subidas e descidas que tornam a vida agridoce em qualquer aspecto que seja. Que a banda comemore seus 15 anos de carreira com cabeça erguida, pois mérito, certamente, merece!
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.