Espetáculos premiados passam pelo Festival de Curitiba

Foto TIGGAZ

O Festival de Curitiba começa em apenas quatro dias, e se você ainda sabe quais espetáculos conferir, o Curitiba Cult vai te dar uma dica digna de pódio. Nesta edição, o festival recebe 4 peças vencedoras do Prêmio Shell, o mais importante do teatro brasileiro. A cerimônia histórica aconteceu na noite da última terça-feira (21). Confira os vencedores:

Brenda Lee e o Palácio das Princesas

Foto: Laerte Kessimos

Fazendo história como a primeira pessoa transexual a vencer a categoria, Verónica Valenttino levou para casa o prêmio de Melhor Atriz, pelo seu papel em “Brenda Lee e o Palácio das Princesas”, com os votos de São Paulo. O musical, que conta a história da travesti que lutou pelos direitos LGBTQIA+ durante a epidemia de aids nos anos 1980, faz parte da Mostra Lúcia Camargo e toma conta do Teatro Zé Maria nos dias 2 e 3 de abril.

Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos

Foto: TIGGAZ

A distinção de Melhor Dramaturgia foi para Dione Carlos, que assina o texto de “Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos”. O espetáculo também levou o galardão de Melhor Música, para os compositores Alisson Amador, Amanda Abá, Denise Oliveira e Jennifer Cardoso.

A peça acompanha a vida de duas irmãs que tem a vida marcada pelo encarceramento dos homens da sua vida. No enredo, as mulheres buscam alternativas para tentar romper os ciclos de opressão que as aprisionam em existências sem futuro. “Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos” está em cartaz nos dias 3 e 4 de abril no Teatro da Reitoria.

Ficções

Foto: Wesley Cardozo

Pelo Júri do Rio de Janeiro, a consagrada Vera Holtz venceu como Melhor Atriz, por sua atuação em “Ficções”, baseada no livro “Sapiens – Uma Breve História da Humanidade”, de Yuval Noah Harari. Infelizmente as apresentações que acontecem nos dias 30 e 31 de março já estão esgotadas.

Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes

Foto: Ricardo Brajteman

Já “Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes” venceu Melhor Cenografia, para André Curti e Artur Luanda Ribeiro. A peça é definida como “Uma fusão entre teatro gestual e artes visuais, que perturbam as percepções e revelam a força de um onirismo que remete à poesia” e ocupa o Teatro Zé Maria nos dias 8 e 9 de abril.

Por Deyse Carvalho
23/03/2023 16h15

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