Chegou a hora de subtrair. Ed Sheeran lançou nesta sexta-feira, 5 de maio, o último álbum da série inspirada nos símbolos matemáticos – “-”, “Substract” ou “subtração”, em português. O trabalho chega pouco mais de um ano depois de “=” (“Equals”, ou “igual”, em português), e traz um artista mais melancólico, até mesmo dramático, e menos expansivo que nos projetos anteriores.
“Substract” chega às plataformas um dia depois do artista ser inocentado em um processo de plágio de um de seus maiores hits. A acusação de que teria copiado elementos da música de Marvin Gaye “Let’s Get It On” na faixa “Thinking Out Loud” frustrou o artista, que até ameaçou deixar a música de lado caso o processo não fosse favorável. Ao mesmo tempo em que ficou feliz com o resultado, Sheeran compartilhou que estava “frustrado de que alegações sem embasamento como essa podiam seguir até os tribunais”. Foram oito anos até que o processo finalmente chegasse ao fim.
Não só isso, mas diversos momentos de tristeza e depressão são levados à tona no novo álbum. Ao passo em que Sheeran conseguiu ao longo de sua carreira ser um dos maiores artistas pop da atualidade – são mais de 150 milhões de álbuns vendidos – ele usa sua habilidade musical para transitar em meio a diversos gêneros e artistas. Ele já passeou pelo rap e R&B, já colaborou com uma infinidade de artistas, e demonstra o talento em fazer música autoral de qualidade. Agora, ele deixa o grande e dá espaço ao minimalista, foca nas emoções e demonstra uma diferença grande em relação aos álbuns mais recentes.
Autenticamente um artista que escreve músicas acústicas, Sheeran se tornou uma “máquina” de fazer hits – não só para ele, mas para diversos cantores e grupos (Justin Bieber, Why Don’t We, BTS, One Direction, entre tantos outros). Uma tarefa que, segundo ele, foi uma habilidade que ele desenvolveu, e que não veio de graça. Em entrevista a Zane Lowe no Apple Music, Sheeran diz que não se importa mais que as pessoas tenham essa ideia dele como artista. “Eu percebi ao longo dos anos que isso é muito mais difícil de fazer. “Substract” é meu ‘pão com manteiga’, é o tipo de coisa com a qual eu cresci, eu sou um cantor compositor com um violão. É muito fácil para mim escrever esse tipo de música. Aprender a escrever música pop é uma habilidade. Foi mais difícil para mim escrever uma música como ‘Shape Of You’ do que uma música como ‘Boat’”, conta ele, que complementa que há uma energia estranha em meio à música pop que é vista como algo que pode ser jogado fora. Segundo ele, isso pode acontecer por se tratar de algo que não tem uma conexão com o coração, é apenas divertido. São músicas diferentes e que se encaixam em momentos diferentes, e Sheeran vê que, como artista, é bom ter um grande espectro em relação à música.
Em “Substract”, co-produzido por Aaron Dessner, da banda The National (e também é co-produtor dos álbuns “folklore” e “evermore” da amiga Taylor Swift”), o artista deixa de lado alguns dos maiores colaboradores de Sheeran ao longo dos anos. Mesmo assim, ele ainda conquista com suas melodias cativantes e com mais algumas músicas que irão embalar as primeiras danças de inúmeros casais – como em “Colourblind”. Apesar das possíveis similaridades com o trabalho folk da artista e amiga Taylor, não espere isso de Sheeran – ele se mantém nas suas raízes. O primeiro single, “Eyes Closed”, é uma colaboração com o grande produtor Max Martin, Shellback e Fred Gibson – escolhida por ser uma das mais garantidas a atingir um maior número de pessoas.
A principal diferença é que hoje, aos 32 anos, Ed Sheeran é mais maduro. Com isso, as letras ganham novos nuances. Em “Boat”, ele diz:
“They say that all scars will heal, but I know (eles dizem que todas as cicatrizes vão curar, mas eu sei)
Maybe I won’t (Talvez eu não vá)
But the waves won’t break my boat (mas as ondas não vão quebrar o meu bote)”
A ideia inicial que veio há uma década – a de fazer um álbum acústico perfeito – mudou quando passagens difíceis na sua vida o deixaram com a saúde mental abalada. Neste trabalho, Ed Sheeran deixa claro a inspiração por trás de suas letras, inspiradas em passagens da sua vida como a perda de um grande amigo, o câncer de sua esposa, e a necessidade de batalhar nos tribunais pela integridade do seu trabalho. Em nota aos fãs, ele foi franco. “Eu estava espiralando em meio ao medo, depressão e ansiedade. Eu senti que eu estava me afogando, com a cabeça debaixo da superfície, olhando para cima, mas não conseguindo pegar ar”, disse.
A ideia, no entanto, é que o público se identifique e transfira as emoções para passagens de suas próprias vidas. Ao invés de passar horas sendo meticuloso e detalhista para encontrar o melhor verso, a melhor bateria, o melhor riff – como em músicas como “Bad Habits”, aqui ele é rápido, direto, e menos meticuloso. Depois de anos em uma crescente, ele de fato subtrai e se preocupa menos com o resultado comercial do trabalho. “Pela primeira vez, eu não estou tentando criar um álbum que as pessoas vão gostar, eu estou somente sendo honesto e verdadeiro com onde eu estou na minha vida adulta”, finaliza.
O álbum é também um trabalho visual, e todas as faixas ganharam videoclipes. Vem conferir!
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.