Depois de um ano agitado, Zeca Baleiro volta a Curitiba nesta sexta-feira (28) para se apresentar ao lado do Quarteto Iguaçu no Teatro Guaíra. Aproveitando a ocasião, conversamos com o músico a respeito do espetáculo, de seus novos projetos e de sua relação com a capital paranaense.
>> Leia também: Zeca Baleiro se apresenta no Guaíra com orquestra e coral
No show desta sexta você será acompanhado pelo Quarteto Iguaçu. Que repertório podemos esperar?
Esse é um show especial, diferente dos demais. Tocar com um quarteto ou uma orquestra é algo que empresta uma certa sofisticação ao som que se faz. O repertório foi escolhido por mim e pelo maestro Zé Maria. Ensaiaremos hoje, na véspera, por ora o show não existe (rs).
Você tem feito muita coisa. Em 2014 lançou um CD infantil, um livro de crônicas, fez belíssimos shows ao lado da Zélia Duncan e agora se apresenta ao lado de um quarteto de cordas, citando apenas alguns exemplos. De onde vem essa inquietude?
Acho que da minha insônia (rs). Vive-se uma nova realidade, quase ninguém pode se dar ao luxo de ter um projeto só – o que é ótimo. Gosto do caos, da confusão, da desordem criativa… É assim que surgem as melhores coisas.
E suas próximas empreitadas, quais serão? Já pode nos contar alguma novidade programada para 2015?
Para o ano que vem tem o dvd ‘Zoró [bichos esquisitos]’, com 11 animações, o programa de tv Baile do Baleiro, um musical sobre Nelson Rodrigues e o dvd em que eu canto músicas do Zé Ramalho. Também está sendo gerado um cd a seis mãos com Naná Vasconcelos e Paulo Lepetit.
Na última vez que esteve aqui você elogiou o Guaíra, onde se apresentará novamente, dizendo que é um dos teatros mais bonitos do país. Algo mais em Curitiba chama a sua atenção?
Sou sempre recebido com muito calor e respeito pelo público daí. Tenho vontade de um dia gravar um dvd no Guaíra. Gosto da noite curitibana. A comida é boa e o povo gentil. Já tomei alguns bons copos naquele centro antigo, gosto da aura boêmia da cidade.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.