Dizem que toda a vida passa diante dos olhos quando a pessoa enfrenta a morte. Com esse mote, a partir do tenso sequestro de Silvio Santos em 2001, o filme “Silvio” apresenta uma mistura de filme policial inspirado em fatos reais com emotivas memórias de um ícone da televisão. Mas a mistura desanda logo no começo.
A escolha de Rodrigo Faro é mais emocional do que pela atuação. São poucos momentos em que ele consegue emular os trejeitos de Silvio. É perceptível que Faro admira e quer se entregar a esse personagem, mas não chega lá. O que permite que outros personagens secundários conquistem o público com poucos minutos de cena – como a secretária do Governador de São Paulo que se mobiliza para fazer Geraldo Alckmin ajudar no caso.
As versões jovens do apresentador são mais talentosas, mas com poucas cenas. Todas são a partir do ponto de vista de Silvio Santos conversando com seu sequestrador, relembrando o passado. Algumas cenas se repetem até três vezes, num retorno desnecessário.
A cada momento, o filme solta pequenas cenas que prometem contar como Silvio Santos construiu seu império, mas não entrega. Ficam fatos curiosos, como a origem do Baú da Felicidade, mas mal amarrados. A edição também atrapalha a imersão: cortes estranhos que deixam um terço do rosto fora de quadro e movimentos de câmera exagerados tiram o que poderia trazer de carga emocional.
As cenas do passado resgatam pontos pouco comentados da vida do apresentador, como o primeiro casamento e as filhas mais velhas. Mas sem muita profundidade, não conseguem equilibrar a ideia de que o filme é mais uma colagem de fatos do que uma biografia interessante. Muitas pontas soltas são apresentadas – como a saída da Globo e a tentativa de construir seu próprio canal de TV. O que poderia ter sido uma oportunidade de mostrar mais do surgimento do SBT (e a possibilidade de tantos personagens interessantes) acaba sendo esquecido entre uma tentativa da polícia de entrar no cativeiro do sequestro. A construção do sequestrador como personagem é forçada e quebra o ritmo do longa-metragem, pois não entrega resolução nem sentimento.
“Silvio” poderia se beneficiar de representar momentos marcantes do início da carreira de Silvio Santos e do SBT. Mas se perde em reproduzir cenas clichês de apresentação de personagens. A atuação de Rodrigo Faro não empolga, pois não constrói tão bem uma das personalidades mais imitadas do país e que tinha bordões e trejeitos tão característicos. Depois do falecimento de Silvio Santos nesse ano, até emociona, mas entrega muito pouco.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.