A Greta fez de novo e já pode pedir música no Fantástico. Barbie, sendo um filme sobre um dos símbolos mais importantes da nossa cultura – por bem ou por mal – não poderia ser menos que espetacular. O filme estrelado pela Margot Robbie e Ryan Gosling reflete sobre feminismo com a leveza de um musical da Broadway e a densidade de um clássico da literatura.
O terceiro hit de Greta Gerwig acompanha a boneca mais famosa do mundo em uma missão mirabolante para reatar a membrana entre o mundo real e a Barbieland, casa das Barbies. Acompanhada de seu fiel escudeiro, Ken, Barbie descobre que o mundo novo não é tão admirável assim.
Em clima de Barbenheimer, está liberado comparar os dois filmes. Nolan fez um filme com uma qualidade sólida, roteiro redondo, boa fotografia e excelente elenco. Ótimo, Oppenheimer vai render algumas indicações ao Oscar e em cinco anos ninguém mais estar falando sobre (você lembra dos indicados à estatueta de Melhor filme de 2019?).
Greta por outro lado escolheu fazer com Barbie o que constantemente é feito com as animações. Ela criou magia sem usar um fundo verde. O roteiro, escrito em parceria com Noah Baumbach, usa e abusa do aspecto lúdico da boneca, trazendo as principais referências da infância. A dupla faz isso sem deixar de lado o diálogo a respeito do feminismo, o lugar da mulher e do homem da sociedade e o que significa o feminino.
A produção respira Barbie e metalinguagem em cada detalhe. Seja no espelho sem espelho ou na música “Pink”, interpretada por Lizzo. Inclusive, James Gunn que se cuide, talvez essa seja uma das mais intencionais trilhas sonoras do ano. Apesar de buscar referências de marcos do cinema, o longa é único no senso de humor, fotografia e gênero. Mesmo sendo um filme de marca e baseado num personagem já conhecido, Barbie não parece com nada que já tenhamos visto.
E a Barbie é de fato tudo. Margot Robbie foi uma das melhores escalações do ano e se esforça a trazer a camadas a um brinquedo de plástico literalmente esteriotipado. A boneca de Robbie mesmo sendo a definição de básica se destaca num mar de rosa e carrega facilmente o filme nas costas. Talvez com o filme, a atriz seja justificada pela sua não indicação ao Oscar por Babilônia.
Apesar de talvez estarmos perdendo Ryan Gosling para o personagem assim como perdemos Austin Butler, o personagem de Gosling é uma das melhores partes do filme. Quem pode culpá-lo por amar demais? Ken, o bimbo mais famoso do mundo, ganha vida com maestria nas mãos do ator e, assim como toda a obra, surpreende a cada cena.
Barbie é um exemplo do que acontece quando um diretor se torna auteur, neste caso, quando a Greta, até então diretora, se torna autora da obra que traz à tela. Essa chave que vira permite que um símbolo cicatrizado na zeitgeist se torne algo novo e único. O filme mal chegou aos cinemas e já faz história. Anotem.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.