Há pouco tempo me mudei para o centro da cidade. Uma das coisas que mais gosto sobre morar aqui é a vizinhança e minha vizinha preferida é a Arte & Letra. Bato meu ponto lá quase com a mesma frequência com a qual publico aqui no Curitiba Cult. Semana sim, semana não.
Acompanho as atividades da Arte & Letra desde 2010 e sempre tive curiosidade em saber quem foi que teve a ideia genial de juntar editora, com livraria, com café.
Foi na Arte & Letra que comecei a ler e conhecer mais autores curitibanos. Eu e mais metade dos leitores da cidade, pelo menos.
Encontrar quem goste de livro nacional é um evento ocasional, mesmo entre os leitores. Encontrar quem aprecie os autores curitibanos, então, era, até pouco tempo, raridade absoluta.
Esse cenário está mudando gradativamente, segundo o Thiago Tizzot, um dos sócios da Arte & Letra. “O interesse por autores locais é muito maior do que em 2006, quando abrimos a livraria. Hoje existe um conhecimento maior do que está sendo feito aqui. E se produz muita coisa boa em Curitiba“.
Escolhi a Arte & Letra como tema da coluna desta semana porque acredito que ela tem um papel importante no aumento do interesse dos leitores locais pelos autores locais.
Estou para conhecer alguém que consiga passar pela livraria em que cada livro parece estar no lugar certo, na hora certa, admirar os livros sendo montados na editora que nem peixes num aquário e chegar até o jardim para tomar um café sem ficar com uma mínima vontade de levar pelo menos um livro para casa.
Entre as estantes da livraria é possível perceber que há uma grande variedade de nomes locais. Uma variedade maior do que estou acostumada a ver em outras livrarias da cidade.
“Escolhemos projetos nos quais podemos fazer a diferença“, me contou o Thiago. “A gente trabalha muito com os autores daqui de Curitiba desde que abrimos a livraria, pois ela possibilita esse espaço de divulgação de autores locais“.
E tem muita coisa boa acontecendo na nossa literatura. Desde obras mais realistas de autores e autoras como Cristóvão Tezza, até as mais experimentais de autoras e autores como Luci Collin.
Curitiba pode até ter o clima cinzento e gelado na maior parte do ano – em anos normais, pelo menos –, mas a literatura de Curitiba é tudo, menos cinzenta e antipática.
Os autores experimentam, brincam com humor e ironia. Conversando com o Thiago, essa é uma voz autoral perceptível em diversos autores curitibanos contemporâneos.
“A nossa literatura inventa, brinca, é lúdica, como se o autor não levasse o texto muito a sério“, disse o Thiago. E sim, não levar o texto tão a sério pode render materiais ótimos na maioria das vezes.
“A ideia é publicar livros que a gente gosta e que a gente acha que vai conseguir fazer com que circulem“, complementou o Thiago. “Tem muita coisa boa, muita coisa acontecendo e muitos autores bons em Curitiba. A gente não vai indicar e colocar o livro em destaque na vitrine só porque é de Curitiba. Se a gente coloca, é porque é bom“
O objetivo do combo editora + livraria é fazer com que o maior número de pessoas conheça o que está sendo produzido na cidade. A editora entra em contato com livrarias ao redor do Brasil todo para ter certeza que o material publicado sairá das nossas fronteiras.
Já a livraria e o café assumem esse papel em escala local.
Você já parou para pensar que uma livraria também conta uma história? Os livros conversam entre si, levam uns aos outros até os leitores.
Poético? Sim, mas também é verdade. Quando você termina um livro que gosta, é natural ir atrás de outro parecido. Essa corrente é infinita enquanto existirem livros novos chegando ao mundo.
A linha narrativa de uma livraria conversa diretamente com o público que ela quer atingir. “A livraria independente precisa ter certeza do público que ela quer atingir. Todos os livros precisam ter um porquê de estarem ali. As pessoas percebem isso“, contou o Thiago.
E ele saberia dizer. Bastam poucos minutos de exploração na livraria Arte & Letra e essa história de linha narrativa faz todo o sentido.
Sou suspeita para falar, pois sou claramente o público da Arte & Letra, mas me sinto completamente à vontade visitando a minha vizinha. Dá gosto ver os livros saindo do forno, procurar por leituras que te instigam a pensar e saber que há uma pluralidade de ideias em diálogo naquele espaço.
A importância da Arte & Letra para o cenário literário de Curitiba é a mesma de uma ponte para quem passou a vida inteira em uma das margens de um rio, só imaginando o que poderia estar do outro lado.
A editora possibilita que autores locais sejam publicados. A livraria permite que sejam conhecidos. E, se mesmo assim nada funcionar, o café te fisga pelo estômago. E é difícil resistir ao apelo dos livros, mesmo daqueles que você não teria cogitado ler há poucos meses atrás, quando eles estão logo ali, do ladinho do seu café com bolo preferido.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.