As portas estão abertas para receber Marisa Monte, que retorna aos palcos curitibanos para duas apresentações, sexta (9) e sábado (10), no Teatro Positivo. A cantora conversou com exclusividade com o Curitiba Cult para falar sobre a nova turnê, e ainda comentar sobre a carreira e refletir sobre música. A cada comentário, a cantora parece exalar poesia, mesmo com as mais simples perguntas e questionamentos. Não é à toa que encanta a todos por onde passa.
“Uma mistura de alívio e saudades” – assim Marisa define a volta às apresentações depois do longo hiato sem shows devido à pandemia. “Tem sido emocionante encontrar com tantos amigos, fãs e com o público para celebrar a vida através da música”, reflete a cantora, que diz estar ansiosa para voltar a cantar em Curitiba, lugar onde é sempre “recebida com muito calor”.
Marisa já contabiliza 37 anos de carreira, desde quando começou a fazer as primeiras apresentações. Sempre conseguiu atingir os mais diversos públicos, desde os jovens até adultos, com muita diversidade entre quem a acompanha. Sobre isso, a cantora diz que provavelmente trata-se de um reflexo das suas referências musicais e escolhas de repertório. “Gosto de todos os estilos de música e dos grandes mestres de todos os tempos. Mantenho também o contato com a produção contemporânea, preservando e renovando minhas parcerias ao longo dos anos com artistas de todas as gerações”, explica Marisa, que ainda completa: “Música para mim não tem idade”.
O mais recente trabalho, “Portas”, foi o primeiro álbum solo depois de dez anos, além de ser o nono de sua carreira. Foi gravado durante a pandemia, e lançado em 1.º de julho de 2021. O nome é significativo. “Gravamos durante a pandemia, o momento de isolamento onde tudo que nós queríamos eram saídas, portas”, explica ela sobre o trabalho. “Eu quis criar universo lúdico, passagens para o imaginário, um suporte poético para os momentos difíceis que estávamos passando, que pudesse apontar para uma existência com mais suportável”, completa. Ela ainda valoriza sempre o empoderamento feminino. “Escolhi para o projeto gráfico um artista mulher, a pintora Marcela Cantuária, que tem um trabalho feminino, vibrante, colorido, onírico e potente”, finaliza.
Não só agora, neste momento inédito em que todos passaram pelas mais diversas adversidades, Marisa sempre foi uma artista que trouxe conforto aos fãs por meio de suas letras. É fácil encontrar pessoas que se apoiam em seus versos, até por meio de tatuagens. “Faça sua dor dançar” é um exemplo, trecho da música “O Que Você Quer Saber de Verdade”, de 2011. “A música é uma forma de dar suporte ao insuportável, ajuda a gente a viver, se conhecer e entender melhor nossos processos sentimentais”, explica ela sobre isso. “A música é pura onda, frequência sonora que vai muito além da minha presença física ocupando espaços físicos e emocionais na vida das pessoas de uma forma constante e profunda. Agradeço sempre por poder me conectar ao mundo e a outras almas através da arte e a possibilidade de me relacionar com as pessoas através do campo do imaginário”, diz a cantora.
Para os shows em Curitiba, a cantora promete músicas de todas as fases da carreira, desde antigas do primeiro álbum até as mais recentes. Ela ainda exalta a banda que a acompanha, formada por Dadi (baixo, teclado e guitarra), Davi Moraes (guitarras), Pupillo (bateria), Pretinho da Serrinha (percussão, cavaquinho e voz), Chico Brown (teclado, guitarra, baixo e voz), Antonio Neves (trombone, adaptações e arranjos de metais), Eduardo Santanna (trompete e flugelhorn) e Lessa (flauta e sax).
Para ouvir e se emocionar!
Quando: 09 e 10 de setembro de 2022 (sexta-feira e sábado)
Local: Teatro Positivo (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300)
Horários: abertura da casa às 20h e show às 21h
Ingressos: variam de R$ 290,00 (meia-entrada) a R$ 880,00 (inteira), de acordo com setor e modalidade escolhidos – Padrinhos do CC têm 50% de desconto!
Vendas: Disk Ingressos
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.