Há quem diga que o movimento emo acabou. Há quem ainda diga que isso foi uma coisa de momento. E também há quem diga que isso está mais vivo do que nunca. Prova disso é que neste domingo (27), a Fresno, comandada por Thiago Guerra, Gustavo Mantovani e Lucas Silveira estreiam a nova turnê do nono álbum, “Vou Ter Que Me Virar”, no palco dos maiores festivais do país, o Lollapalooza Brasil.
Lançado em novembro de 2021, o sucessor do álbum “Sua Alegria Foi Cancelada” (2019), foi responsável por ressignificar a Fresno e trouxe uma “nova banda”, com uma identidade visual renovada e até revisões na logomarca.
O Curitiba Cult conversou exclusivamente com Lucas Silveira para falar sobre Lollapalooza Brasil, o show em Curitiba, que acontece em julho, na Ópera de Arame e, também sobre parcerias e o retorno – se é que um dia se foi, do movimento emo.
Em um momento em que tudo – aparentemente, volta aos eixos, a nova turnê do grupo terá um grande palco de estreia, o festival Lollapalooza Brasil, que acontece neste fim de semana, no Autódromo de Interlagos. “A gente não vai estar simplesmente voltando aos palcos, vamos estar voltando aos palcos com uma versão de gala, com uma versão maior da banda. Apelidamos ela de SuperFresno”, comenta Lucas.
Com show marcado para domingo (27), às 14h50, no Palco Onix, eles prometem algo a mais “Esse show foi pensado para o festival do início ao fim. Vai ser realmente uma volta triunfal depois de dois anos sem tocar”.
Além do Lollapalooza, a turnê da banda percorrerá as principais capitais do Brasil e muitos dos shows, já estão esgotados – incluindo Curitiba. Questionamos a Lucas como anda a expectativa de apresentar uma nova Fresno e um novo álbum ao público e a resposta não poderia ser diferente, “Não temos dúvida que será incrível… temos essa autoconfiança muito grande de sempre arriscar mais e fazer coisas cada vez mais diferentonas. Conseguimos estabelecer uma dinâmica com o público em que temos segurança de poder fazer isso.”
A turnê do disco “Vou Ter Que Me Virar” passa ainda por São Paulo (23/04), Belo Horizonte (13/05), Rio de Janeiro (04/07), retorna a São Paulo (04 e 05/07) e chega a Curitiba (07/05).
O primeiro show da Fresno na capital paranaense foi em 2002, algo relembrado por Lucas, “Curitiba foi a primeira capital fora do Rio Grande do Sul que nos recebeu”.
Marcado para acontecer no dia 07 de julho, na Ópera de Arame – também último palco da vinda dos “guris” a cidade, em 2018, o novo show promete de tudo para quem está contando os dias para a apresentação que aconteceria em 2020 e foi adiada pela pandemia. “A gente nunca fez um show ruim na cidade, sempre foi histórico e dessa vez não vai ser diferente, vai ser aquela coisa muito forte e com um público muito fiel”.
Quanto as músicas que serão apresentadas por aqui, Lucas tranquiliza já que a turnê que seria apresentada em 2020 era a “Sua Alegria Foi Cancelada”, porém a mesma já teve tudo alterado para o novo projeto do grupo, “Vamos tocar, obviamente, um show galgado no disco novo, mas também vai ter muitas coisas do de outros álbuns, até porque os classicão da Fresno não podem faltar”.
Assim como em muitos projetos onde já cantaram com Lenine e Emicida, no álbum “Vou Ter Que Me Virar”, não seria diferente. O grupo divide faixas com o cantor Lulu Santos e também com os americanos Scarypoolparty e Yvette Young.
Perguntei a Lucas se a turnê poderia contar com alguma participação especial, seja na estreia no Lollapalooza – assim como Miley receberá Anitta, e olha, nada foi descartado, “Olha, não consigo garantir que vamos levar o Lulu Santos para Curitiba porque ele tem a agenda dele, mas surpresa sempre tem”.
E falando em surpresa, Lucas não mentiu quando comentou que a capital paranaense tem um lugar importante na história da banda, “Em Curitiba mesmo, o público que foi responsável por fazer uma surpresa pra gente durante uma música e estouraram uns balões, já em uma outra levantaram placas. A galera aí é muito foda”.
Como dito no início deste texto, o movimento emo não morreu e passa muito bem obrigado. Prova disso são os festivais específicos ganhando forças como é o caso do “When We Were Young” (quando nós éramos jovens, na tradução literal), que acontecerá em outubro, em Las Vegas, nos Estados Unidos. No line up, grandes nomes do meio como My Chemical Romance e Paramore.
“Acho que a volta do emo é um fenômeno normal e tem uma dose de nostalgia acontecendo” ressalta Lucas. E isso afeta a Fresno em que sentido? O vocalista deixa bem claro “Para nós está sendo muito bom, porque percebemos um público novo se conectando com a Fresno e também um público antigo, que não se conectava mais, retomando o contato e isso é incrível”.
E como relembrar é viver, há exatos 8 anos, o Curitiba Cult fazia a sua primeira entrevista da história e era com… a Fresno.
Quando: 07 de julho de 2022 (sábado)
Onde: Ópera de Arame (Rua João Gava, 920)
Horário: 20h
Quanto: restam ingressos apenas para camarotes a partir de R$ 90
Vendas: Disk Ingressos
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.