São 30 anos de história. A banda Hanson, formada pelos irmãos Isaac, Taylor e Zac, lançou na última sexta-feira, 20, o novo álbum Red Green Blue, feito de uma forma na qual eles nunca tinham trabalhado antes. São como três mini álbuns em um – cada parte feita por um deles. No entanto, ao invés de mostrar caminhos opostos, o álbum os uniu ainda mais. “Isso nos ensinou muito sobre nós como indivíduos e muito sobre a banda também”, explicou Isaac em entrevista exclusiva ao Curitiba Cult feita em março.
Na coluna desta semana, vou aproveitar para contar um pouco sobre o álbum e também sobre a minha longa história com a banda. O Hanson foi o primeiro grupo do qual eu realmente me tornei fã – e isso faz tempo, no lançamento do primeiro álbum por uma grande gravadora, Middle of Nowhere, em 1997. A banda estourou na época com o hit “MMMBop”, e em uma era dominada pela música pop, os irmãos se diferenciaram por comporem suas próprias músicas, tocarem os próprios instrumentos, e trazerem um trabalho mais autoral. No entanto, depois de um sucesso estrondoso, começaram a ter divergências criativas com a gravadora – muito pelo fato de uma grande fusão que os colocou em uma empresa voltada ao hip hop. Depois de muitas discussões, conseguiram deixar o selo e optaram por seguir o caminho independente, no qual estão desde então.
Por conta disso, é fácil perceber que os irmãos realmente fazem músicas para eles e para os fãs. O relacionamento é muito próximo, e acontece primordialmente pelo site oficial da banda, e também pelos diversos eventos que realizam anualmente com fãs – o Hanson Day, que acontece em maio na cidade Natal deles – Tulsa, Oklahoma – e também o evento Back to the Island, no qual realizam uma programação especial para os fãs em um resort.
Com tantos anos de história, eles carregam na bagagem uma diversidade enorme de projetos. Desde o álbum The Walk, no qual encorajavam fãs antes de cada show a arrecadar dinheiro para iniciativas em prol do combate à AIDS e HIV na África; o álbum String Theory, no qual performaram canções antigas e inéditas ao lado de uma orquestra completa, até chegarmos ao atual, Red Green Blue.
Em todas as letras, o que a banda quer transmitir é essencialmente uma mensagem positiva e de respeito às diferenças. “Fomos colocados nesse mundo por uma razão, com um set único de habilidades, tarefas e oportunidades. Mas podemos também, apesar das nossas diferenças, estar juntos. Espero que as pessoas sejam inspiradas por isso nas suas vidas. Entendendo e apreciando o valor das diferenças”, contou Isaac.
O novo trabalho da banda traz cinco faixas escritas e produzidas por cada um dos irmãos. Abre com “Child At Heart”, que dá início ao trecho feito por Taylor – representado pela cor vermelha. Em “Greener Pastures” (uma das minhas favoritas), entramos na parte verde, composta por Isaac. Depois, em “Bad”, entramos no azul, de Zac.
O que poderia parecer algo que destoasse uma faixa a outra, acaba por se tornar um dos álbuns mais representativos do Hanson até hoje. Cada trecho enfatiza as diferenças criativas dos irmãos, porém marca o que os une – a sonoridade, as harmonias (presentes em todas as faixas), a química entre eles. Em entrevista ao site do Grammy, Zac definiu que o álbum é bem diferente. “Mas apesar de serem três projetos solo, eles se encaixam em uma só história do Hanson”, conta.
O projeto deixa uma marca do quanto cada membro da banda representa em todos os cenários – tanto nos vocais, composições e também como instrumentistas e produtores. Isaac define a escolha das cores de cada um deles – que são as favoritas dos irmãos quando crianças – como uma representação da personalidade de cada um. “Taylor é muito motivado, uma pessoa muito apaixonada, e você vê isso no vermelho. Eu sou uma pessoa mais orgânica. O Zac é um aventureiro – ele vê o céu azul de possibilidades”, explica. “Eu quero que as pessoas escutem essas músicas e encontrem quem elas são, e depois sigam atrás da melhor versão disso para o resto das suas vidas todos os dias”, completa ele.
Vale lembrar que a banda tem passagem marcada por Curitiba este ano – 12 de outubro, na Live Curitiba. No show, eles prometem trazer faixas do novo álbum, mas também diversos hits da longa carreira dos irmãos.
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Como estamos falando de uma banda com tanta história, vou destacar abaixo algumas músicas que precisam ser ouvidas por quem realmente quer conhecer um pouco mais da jornada de 30 anos dos irmãos Hanson. Vamos comigo?
“MMMBop” foi onde tudo começou. A música, lançada em 15 de abril de 1997, recebeu duas indicações ao Grammy e alcançou o primeiro lugar em mais de 12 países. Apesar de muitos acharem que “MMMBop” não significa nada, a música fala de um tema bem profundo – especialmente se você analisar a idade que cada um dos membros tinha quando foi lançada (Isaac com 16, Taylor com 14 e Zac com 11). A letra fala sobre como você deve segurar firme nas coisas da vida que realmente importam. “MMMBop” representa uma faixa de tempo curto em que tudo pode ir embora.
Deste álbum temos um outro sucesso de rádio no Brasil – “If Only”. O álbum é um pouco mais voltado ao rock, menos pop, e apesar das ótimas críticas, teve menos sucesso comercial. Deste álbum, também temos uma das músicas mais conhecidas do Hanson no Brasil – “Save Me”, que foi tema da novela “Laços de Família”.
Primeiro álbum independente do Hanson, lançado junto com o documentário “Strong Enough to Break”, no qual eles relatam as dificuldades que tiveram em lançar o trabalho devido à antiga gravadora. O primeiro single foi “Penny & Me”, uma música leve e otimista.
Álbum conta com sonoridade um pouco mais rock que o anterior, e tem como lead single “Great Divide”.
Traz uma sonoridade um pouco mais leve que os trabalhos anteriores, e inclusive mais dançante. O videoclipe de “Thinkin’ ‘Bout Something” é divertidíssimo (tem até coreografia para aprender).
A energia desse album é bem rock ‘n’ roll, liderada pela primeira faixa, “Fired Up”. O lead single foi “Get the Girl Back”, um clipe recheado de participações especiais – Nikki Reed, Kat Dennings, Drake Bell e Drew Seeley (todos fãs da banda) aparecem no MV.
Nesse projeto, o Hanson performou músicas antigas e inéditas ao lado de uma orquestra complete, com novos arranjos feitos pelo compositor David Campbell. Além de ter clássicos do grupo como “MMMBop” em uma versão bem diferente da original, traz inéditas como “Dream It Do It”, “Battle Cry” e até uma música conhecida dos fãs, mas que não havia sido lançada oficialmente, “Breaktown”.
Ao longo do último ano, o Hanson lançou a cada mês um novo single, que compõe o trabalho “Against the World’. Esse álbum também deve aparecer na nova turnê.
Quando: 12 de outubro (quarta-feira)
Onde: Live Curitiba (Rua Itajubá, 143 – Novo Mundo)
Horário: 21h
Ingressos: Pista Premium (Lote 2) – R$ 290 a R$ 580; Pista (Lote 1) – R$ 130 a R$ 260
Vendas: Uhuu.com
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.