O cinema atual está repleto de ficções científicas que abusam dos efeitos especiais e nos mostram um futuro caótico. Este estilo de produções veio tomando conta de tudo e dando jus ao nome blockbuster, porém nem tudo são maravilhas. Chega aos cinemas nesta quinta (10) Valerian e a Cidade dos Mil Planetas. Uma das melhores provas de que investir milhões não é suficiente para salvar uma produção.
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas é baseado em uma série de HQs e adaptados agora às telonas por Luc Besson. A trama mostra Valerian (Dane DeHaan) e Laureline (Cara Delavigne), uma dupla de viajantes/agentes do espaço. Eles precisarão investigar uma estação repleta de espécies, onde um grande crime está prestes a acontecer.
O diretor Luc Besson está na ativa há um bom tempo e dois filmes o fizeram reconhecido: ‘O Profissional’ de 1994 e ‘O Quinto Elemento’ de 1997. Trazendo excelentes personagens e tramas bem exploradas, num drama/ação de qualidade e revolucionando na ficção respectivamente. Obras de início de carreira, que acentuou a sua decadência que viria na sequência; ao exemplo de ‘Lucy’ em 2014.
Valerian é uma mescla, entre um trabalho fascinante de criação com efeitos especiais/CGI e um show de horrores no restante. É talvez o filme com a pior escolha de atores para uma produção deste tamanho, falta carisma e saber atuar (sendo mais cruel). O mesmo se diz da trama com um romance péssimo, ação defeituosa e plots totalmente apavorantes de tantos clichês.
Desde os filmes já citados culminando no que temos aqui, Besson sempre se mostrou problemático ao desenvolver suas obras. Tendo em mãos grandes premissas que acabam se afundando em roteiros deploráveis. Valerian possui um vasto universo cheio de raças alienígenas e opções para explorar, tudo isso recriado de forma plausível. Porém, recebemos algumas apresentações rápidas e mais nada. Se afundando cada vez mais em passagens deprimentes durante as intermináveis 2h20 de projeção.
Se existe uma palavra pra definir bem o que é Valerian e a Cidade dos Mil Planetas, é desperdício. Foram aproximados 220 milhões de dólares gastos, números altíssimos até para os padrões de Hollywood (filme estrangeiro, fora dos EUA, com maior orçamento da história). É preciso assumir que a qualidade gráfica/CGI surpreende, é lindo demais ver as estações espaciais, os visuais extraterrestres e cenários. É incrível ver tamanha capacidade visual e mais incrível ainda ver em que tipo de filme catastrófico isso foi “aproveitado”.
Nota: 2,0 (graças aos efeitos especiais)
https://www.youtube.com/watch?v=BtSjVcAN8Qo
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.