Ano passado evitei escrever sobre projetos realizados por amigos ou nos quais estivesse envolvida de alguma forma. Já no primeiro texto da IdentidArte de 2022 resolvo abrir com amigos e vou te contar porque mudei de ideia nesse ano.
Evitava falar de projetos que me eram muito próximos, pois, como jornalista, entrava em uma disputa interna. Seria possível falar com o mesmo olhar imparcial com o qual assisto produções de artistas que não conheço pessoalmente sobre pessoas com quem convivo?
A tal da neutralidade e imparcialidade jornalística é mito e isso é algo que a gente aprende no primeiro dia de aula da faculdade. A gente acha que domina a linguagem, que ela é um instrumento que utilizamos a nosso favor, mas a verdade é que as palavras têm uma forma sutil de demonstrar nossas opiniões, mesmo as mais inconscientes.
O que vi no palco do 3rd Floor do Hard Rock Café no último domingo (06) foi mais do que o suficiente para compreender que posso, sim, falar dos amigos. Acompanho o crescimento e os estudos dos artistas que ali se apresentaram desde 2018. Em alguns casos, cheguei até mesmo a dividir o palco com eles e elas. Percebi que, por ter esse contato mais próximo, eu conheço alguns de seus principais desafios e questões pessoais que enfrentam em suas trajetórias.
Sei quem é tímido (e duvido que você acerte de primeira quando vê essas pessoas no palco), sei quem jura que vai esquecer tudo dez minutos antes (e sempre dá tudo certo no final), quem está se desafiando com novos passos na coreografia ou quem estudou muito para ampliar a capacidade vocal.
Eu gostaria de poder ter esse contato com todos os artistas sobre os quais já falei e pretendo falar aqui na IdentidArte. Até porque sempre fui fã dos bastidores. Para mim, o que acontece por trás das coxias tem tanta importância quanto o espetáculo.
Todos esses argumentos e palavras bonitas foram o que minha cabeça conseguiu racionalizar na hora de escrever esse texto. No momento em que eu estava na plateia do Uma Noite na Broadway, no domingo, a única palavra que me veio à mente foi estonteante.
Quem já foi a algum evento no 3rd Floor do Hard Rock Café conhece a dinâmica: mesas para quatro pessoas, menu do restaurante disponível, bebidas e o palco. A apresentação que assisti começou por volta das 20h15, quinze minutos depois do horário inicialmente previsto, mas com a plateia concentrada no jantar, quase ninguém notou.
O espetáculo reúne músicas de diversos musicais da Broadway e de Hollywood, dos mais famosos como Chicago e La La Land até os menos conhecidos do público geral, como Nine ou Smash. Esse mundo é artisticamente criado para provocar encantamento na plateia, então é claro que em poucos minutos de show as pessoas já estavam envolvidas.
A escolha de repertório fugiu do óbvio e, de maneira geral, veio bem equilibrada. Números conhecidos e dançantes intercalados com músicas mais lentas, músicas não tão conhecidas intercaladas com sucessos que o público cantava junto. A escolha de repertório instigou a curiosidade de quem não conhecia muito além da ponta do iceberg do teatro musical. Na minha mesa, rolou inclusive uma conversa em que acabamos pescando da memória alguns musicais obscuros dos anos 80.
As músicas apresentadas eram, na maioria das vezes, vocalmente desafiadoras. Notas difíceis de serem alcançadas no canto belting (técnica vocal utilizada em musicais), estão sempre salpicadas em nossas músicas favoritas da Broadway.
Conhecer o elenco, seus desafios e aprendizados, fez diferença. Os momentos desafiadores se aproximavam e cada um deles passava com confiança e parecendo fazer zero esforço. Foi de tirar o fôlego e de encher a gente de admiração.
Outra escolha acertada da produção foi trazer as versões brasileiras de algumas músicas conhecidas, como o medley de Chicago. Inclusive, a única crítica que eu tenho nesse número é a falta de tempo para aplaudir. As músicas vinham tão bem amarradas umas nas outras que a gente na plateia aplaudia em microssegundos, para não perder a próxima.
As apresentações do Uma Noite na Broadway continuam em cartaz no Hard Rock Café em fevereiro e em março. Os ingressos estão disponíveis pela própria central de reservas do restaurante. Para quem ama sentir a magia do teatro musical e quer fechar a noite de domingo with all that jazz.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Kasa Branza, dirigido e roteirizado por Luciano Vidigal, conta a história de Dé (Big Jaum), Adrianim (Diego Francisco) e Martins (Ramon Francisco), três adolescentes negros que vivem na periferia da Chatuba, em Mesquista, no Rio de Janeiro. O filme apresenta a relação de cuidado e amor entre Dé e sua avó Dona Almerinda. Sem nenhuma estrutura familiar, o rapaz é o único encarregado de cuidar da idosa, que vive com Alzheimer, e da subsistência dos dois. Vivendo sob o peso dos aluguéis atrasados e do preço dos medicamentos da avó, um dia, Dé recebe a triste notícia de que Dona Almerinda está em fase terminal da doença. O jovem, então, decide aproveitar os últimos dias da vida dela junto com os seus outros dois melhores amigos.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em Paddington – Uma Aventura na Floresta, o adorável urso Paddington retorna ao Peru para visitar sua querida Tia Lucy, acompanhado pela família Brown. A viagem, que promete ser uma reunião afetuosa, logo se transforma em uma jornada cheia de surpresas e mistérios a serem resolvidos. Enquanto explora a floresta amazônica, Paddington e seus amigos encontram uma variedade de desafios inesperados e se deparam com a deslumbrante biodiversidade do local. Além de garantir muita diversão para o público, o filme aborda temas de amizade e coragem, proporcionando uma experiência emocionante para toda a família. Bruno Gagliasso, mais uma vez, empresta sua voz ao personagem na versão brasileira, adicionando um toque especial ao carismático urso. Com estreia marcada para 16 de janeiro, o longa promete encantar as crianças nas férias e já conquistou o público com um trailer inédito que antecipa as aventuras que aguardam Paddington e a família Brown no coração da Amazônia.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Uma missão importante é comprometida por um passageiro indesejado num avião a mais de 3000 mil metros de altura. Em Ameaça no Ar, um piloto (Mark Wahlberg) é responsável por transportar uma profissional da Força Aérea que acompanha um depoente até seu julgamento. Ele é uma testemunha chave num caso contra uma família de mafiosos. À medida que atravessam o Alasca, a viagem se torna um pesadelo e a tensão aumenta quando nem todos a bordo são quem dizem ser. Com os planos comprometidos e as coisas fora do controle, o avião fica no ar sem coordenadas, testando os limites dos três passageiros. Será que eles conseguirão sair vivos dessa armadilha?
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em Anora, longa dirigido e escrito por Sean Baker, acompanhamos a jovem Anora (Mikey Madison), uma trabalhadora do sexo da região do Brooklyn, nos Estados Unidos. Em uma noite aparentemente normal de mais um dia de trabalho, a garota descobre que pode ter tirado a sorte grande, uma oportunidade de mudar seu destino: ela acredita ter encontrado o seu verdadeiro amor após se casar impulsivamente com o filho de um oligarca, o herdeiro russo Ivan (Mark Eidelshtein). Não demora muito para que a notícia se espalhe pela Rússia e logo o seu conto de fadas é ameaçado quando os pais de Ivan entram em cena, desaprovando totalmente o casamento. A história que ambos construíram é ameaçada e os dois decidem em comum acordo por findar o casamento. Mas será que para sempre?
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
O papa está morto e agora é preciso reunir o colégio de cardeais para decidir quem será o novo pontífice. Em Conclave, acompanhamos um dos eventos mais secretos do mundo: a escolha de um novo Papa. Lawrence (Ralph Fiennes), conhecido também como Cardeal Lomeli, é o encarregado de executar essa reunião confidencial após a morte inesperada do amado e atual pontífice. Sem entender o motivo, Lawrence foi escolhido a dedo para conduzir o conclave como última ordem do papa antes de morrer. Assim sendo, os líderes mais poderosos da Igreja Católica vindos do mundo todo se reúnem nos corredores do Vaticano para participar da seleção e deliberar suas opções, cada um com seus próprios interesses. Lawrence, então, acaba no centro de uma conspiração e descobre um segredo do falecido pontífice que pode abalar os próprios alicerces da Igreja. Em jogo, estão não só a fé, mas os próprios alicerces da instituição diante de uma série de reviravoltas que tomam conta dessa assembleia sigilosa.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em 12.12: O Dia, o assassinato da maior autoridade da Coreia do Sul causa um caos político sem precedentes. O ano é 1979 e, após a morte do presidente Park, a lei marcial é decretada, dando abertura para um golpe de estado liderado pelo Comandante de Segurança da Defesa, Chun Doo-gwang (Hwang Jung-min), e seus oficiais. Ao mesmo tempo, o Comandante da Defesa da Capital, Lee Tae-shin (Jung Woo-sung), acredita que os militares não devem tomar decisões políticas e, por isso, tenta impedir com os planos golpistas. Em um país em crise, diferentes forças com interesses diversos entram em conflito nesse filme baseado no evento real que acometeu a Coreia do Sul no final da década de 70.
Data de lançamento: 23 de janeiro