Tudo o que você precisa saber sobre as cidades de La Casa de Papel

Os “atracadores” da Casa da Moeda da Espanha já conseguiram escapar e estão ricos em algum lugar do mundo (seria meu sonho?). Só voltaremos a ver os ladrões preferidos da Netflix em 2019, quando está prevista a estreia da terceira temporada de La Casa de Papel.

A série espanhola foi planejada, inicialmente, para ser apenas uma minissérie, mas, com todo o sucesso, acabou tendo a continuação encomendada pela Netflix. Então, como o plano do Professor chegou ao fim, você deve estar se perguntando qual será o enredo da próxima temporada. Em entrevista ao El País, Álex Pina, criador da série, disse que era preciso que houvesse uma razão forte para que os personagens voltassem a roubar, já que obtiveram êxito milionário no roubo que acompanhamos nas duas primeiras temporadas. Agora, segundo Pina, o motivo será emocional.

Se você assistiu com olhos vidrados todas as cenas até o episódio final, originalmente intitulado “Bella ciao” (não confunda com a música do Mc MM), você provavelmente está ansioso para reencontrar o Professor e todos os seus assaltantes. Bom, todos não. Já sabemos que Oslo e Moscou não retornarão e Berlim ainda é uma incógnita. Mas, vem cá, depois de acompanhar os personagens com codinomes de cidades por tanto tempo, o que você sabe de cada uma delas? Dá uma olhada nessa listinha com tudo o que você precisa saber sobre as oito cidades de La Casa de Papel:

Nairóbi

Representante africana em La Casa de Papel, Nairóbi é a capital do Quênia e a maior cidade da África Oriental. O nome deriva de “Enkare Nairobi”, que significa “águas gélidas” na língua masai (masai é um grupo étnico africano de seminômades). Grande parte da população da cidade vive em condições de pobreza, sendo que é estimado que metade dela habite em favelas. O principal destino turístico é o Parque Nacional de Nairóbi, um parque de vida selvagem onde é possível ver tanto os animais quando os arranha-céus da cidade.

Denver

Denver é a capital do estado norte-americano do Colorado, no chamado “wild west”. Próxima de uma cordilheira chamada Montanhas Rochosas, a cidade fica coberta de neve durante muitos meses do ano. Um dos destinos mais interessantes de Denver é o River North Art District – ou simplesmente RiNo -, centro artístico da cidade, onde há diversas galerias, pubs, restaurantes e arte de rua.

Helsinque

Helsinque (ou Helsínquia) é a capital da Finlândia e abrange várias ilhas de nomes bem fáceis, como Seurasaari, Lauttasaari e Korkeasaari. O turismo da cidade é voltado à área cultural e inclui diversos museus e festivais de arte. Curiosidade inútil: lembra de quando você tinha 13 anos e passava horas no Habbo? O criador do jogo, Aapo Kyrölä, é nativo de Helsinque.

Oslo

Capital da Noruega, Oslo é onde são entregues os Prêmios Nobel da Paz. A cidade é constantemente listada tanto como uma das cidades mais caras do mundo como uma das que possuem maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Assim como os irmãos barbudos da série, Oslo e Helsinque são, também, cidades-irmãs, ou seja, são cidades com algumas similaridades que estabeleceram entre si laços de cooperação. Em Oslo, é possível visitar diversos museus, galerias e parques, além de realizar atividades de invento, como esquiar e praticar snowboarding.

Berlim

A capital alemã é, com certeza, uma cidade que transborda cultura e história (eu sei que você estudou exaustivamente sobre o Muro de Berlim no Ensino Médio). Além dos monumentos históricos, museus e galerias, há também parques, bares, cafés e praças que atraem muitos turistas. Berlim é um centro mundial de política, mídia e ciência – não é à toa que o personagem preferido do público a escolheu como seu codinome.

Tóquio

Capital japonesa e um dos maiores centros financeiros do mundo, Tóquio concentra muitos estabelecimentos comerciais e culturais. Suas ruas mais movimentadas, repletas de letreiros luminosos, lembram muito a Times Square, área famosa da cidade de Nova Iorque. Tóquio é a cidade com maior Produto Interno Bruto do Mundo e é conhecida por possuir um avançado sistema de transporte público. Os turistas costumam visitar parques, mercados, templos e, é claro, restaurantes que sirvam comidas típicas do país.

Moscou

Capital da Rússia (VEM HEXA!), Moscou é também onde se localiza o Kremlin – sede do Poder Executivo do país. É uma das capitais mais frias do mundo e, assim como outras cidades dessa lista, também possui muitos lugares e monumentos de extrema importância histórica. Alguns pontos de destaque são a Praça Vermelha, o Teatro Bolshoi – edifício histórico onde atua uma das melhores escola de balé – e a Galeria Tretyakov – museu de arte onde há obras de artistas renomados, dentre eles, Wassily Kandinsky, um dos principais nomes da arte abstrata. (PS: VAI, NEYMAR!)

Rio

Nossa amada cidade brasileira foi a escolhida para batizar o hacker e namorado de Tóquio. Além de cariocas que puxam os “s” e zoam o sotaque curitibano, há muitas outras coisas que podemos encontrar no Rio de Janeiro. Edifícios históricos da época do império, belezas naturais, como as praias e os morros, e locais de arte e cultura, como teatros e museus (tanto os da zona sul como os de bairros periféricos) são alguns dos pontos que valem a pena ser visitados. Dica para quem for à cidade: faça a rota alternativa para conhecer o Rio de existe fora da zona sul (ele é enorme!). Mas, para quem não dispensa o clichê, um fim de tarde no Arpoador, bebendo uma bera, ouvindo um sambinha ou Bossa Nova, é uma opção maravilhosa.

Por Curitiba Cult
24/06/2018 20h50