A diversidade de rostos brasileiros é peça-chave na exposição “Alex Flemming 70 Anos”, inaugurada na noite dessa quinta-feira (29/08) no Museu Oscar Niemeyer (MON). São mais de 80 obras de Alex Flemming, entre pequenas e grandes dimensões, dispostas na Sala 3. Com reconhecimento internacional, o artista vive entre Brasil e Alemanha há décadas.
No sábado (31/08), às 11h, o MON realiza uma visita guiada com o artista e com a curadora, Tereza de Arruda. Flemming discute os temas de obras e revela detalhes de sua produção.
Algumas obras são apresentadas pela primeira vez no Brasil. “Essa mostra foi concebida exclusivamente para o Museu Oscar Niemeyer”, conta a curadora Tereza de Arruda. O retrato é o tema escolhido para essa exposição, e através dele são discutidas questões como pertencimento, gênero e respeito à diversidade.
Alex Flemming começou a carreira com diferentes experimentações, passando por videoarte, mas se dedicando à fotografia, gravura e pintura em especial logo na sequência. Faz uso de superfícies não tradicionais, de prato e cuecas até fronha de travesseiro. Realiza diversos autorretratos nos anos 1980, e começa a retratar outras pessoas. “Tudo o que o artista faz é autorretrato”, explica em entrevista. “É a minha visão de Brasil, minha visão de sociedade, minha visão do outro”.
Mesmo focando nos retratos, em obras de 1982 a 2023, a exposição não deixa de lado questões sociopolíticas, muito marcadas em outras sequências. A série “Bodybuilders”, por exemplo, dos anos 2000, traz corpos de homens musculosos com sobreposição de mapas de zonas de guerra. “Mesmo quando falo de guerra, tem que ter o belo”, revela. “O artista, quando faz a obra, ela deve ser bela, abrangente, colorida”.
E a cor é marcante nas telas, nas mais diferentes fases. Até os mapas de zonas de conflito são em rosa com fundo verde, sobre corpos por vezes também coloridos. “Essa série é um libelo contra a guerra, contra o uso de jovens como bucha de canhão. É triste ver que se passam vinte anos e minhas obras continuam atuais”, reflete.
A exposição passa do íntimo ao abrangente, retornando ao lado pessoal do artista. “São diferentes séries que fazem um diálogo”, comenta ele, sobre a curadoria da exposição. Alguns autorretratos abrem o salão, seguindo por obras marcantes, como as fotos impressas em vidro, famosas por estarem na Estação Sumaré. Uma série de imagens mostra a diversidade de rostos brasileiros, sobrepostos com poemas de clássicos da poesia brasileira. “Faço por séries, e cada obra é uma criação”, revela.
A série “Caos” mostra o oposto das fotografias: são vários retratos pintados que destacam os traços das pessoas. “Tudo onde é pele, eu retirei”, explica. Imagens brincam entre o vazio e o completo, mostrar e sugerir retratos. Algumas obras, dos anos 2010, foram feitas em Berlim e vieram diretamente da Alemanha para o MON.
O destaque para o traço delimitando o retrato já aparecia em uma obra anterior: um retrato do pai, dos anos 1990. Só depois essa visão é retomada. Filho de um piloto e de uma aeromoça, Flemming esteve em trânsito: “viajar é intrínseco à minha vida”. Tanto que o projeto que vem elaborando envolve viagens. Morando mais tempo fora do que no Brasil, surgiu o desejo de retornar ao país. Aos 70 anos, tem viajado de ônibus por vários estados, evitando capitais e explorando o interior. “Vou de ônibus de Roraima a Santos (SP)”, diz.
Comemorando décadas de produção artística, Alex Flemming continua elaborando projetos. “Você, como artista, é um vulcão”, opina. “A vida é produzir, produzir, produzir; ou produzir. E produzir o belo”.
Quando: desde 29 de agosto de 2024
Horário: visitação do Museu – terça-feira a domingo, das 10h às 18h (acesso até às 17h30)
Onde: Museu Oscar Niemeyer (R. Mal. Hermes, 999)
Quanto: R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira); entrada gratuita toda quarta-feira.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Kasa Branza, dirigido e roteirizado por Luciano Vidigal, conta a história de Dé (Big Jaum), Adrianim (Diego Francisco) e Martins (Ramon Francisco), três adolescentes negros que vivem na periferia da Chatuba, em Mesquista, no Rio de Janeiro. O filme apresenta a relação de cuidado e amor entre Dé e sua avó Dona Almerinda. Sem nenhuma estrutura familiar, o rapaz é o único encarregado de cuidar da idosa, que vive com Alzheimer, e da subsistência dos dois. Vivendo sob o peso dos aluguéis atrasados e do preço dos medicamentos da avó, um dia, Dé recebe a triste notícia de que Dona Almerinda está em fase terminal da doença. O jovem, então, decide aproveitar os últimos dias da vida dela junto com os seus outros dois melhores amigos.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em Paddington – Uma Aventura na Floresta, o adorável urso Paddington retorna ao Peru para visitar sua querida Tia Lucy, acompanhado pela família Brown. A viagem, que promete ser uma reunião afetuosa, logo se transforma em uma jornada cheia de surpresas e mistérios a serem resolvidos. Enquanto explora a floresta amazônica, Paddington e seus amigos encontram uma variedade de desafios inesperados e se deparam com a deslumbrante biodiversidade do local. Além de garantir muita diversão para o público, o filme aborda temas de amizade e coragem, proporcionando uma experiência emocionante para toda a família. Bruno Gagliasso, mais uma vez, empresta sua voz ao personagem na versão brasileira, adicionando um toque especial ao carismático urso. Com estreia marcada para 16 de janeiro, o longa promete encantar as crianças nas férias e já conquistou o público com um trailer inédito que antecipa as aventuras que aguardam Paddington e a família Brown no coração da Amazônia.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Uma missão importante é comprometida por um passageiro indesejado num avião a mais de 3000 mil metros de altura. Em Ameaça no Ar, um piloto (Mark Wahlberg) é responsável por transportar uma profissional da Força Aérea que acompanha um depoente até seu julgamento. Ele é uma testemunha chave num caso contra uma família de mafiosos. À medida que atravessam o Alasca, a viagem se torna um pesadelo e a tensão aumenta quando nem todos a bordo são quem dizem ser. Com os planos comprometidos e as coisas fora do controle, o avião fica no ar sem coordenadas, testando os limites dos três passageiros. Será que eles conseguirão sair vivos dessa armadilha?
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em Anora, longa dirigido e escrito por Sean Baker, acompanhamos a jovem Anora (Mikey Madison), uma trabalhadora do sexo da região do Brooklyn, nos Estados Unidos. Em uma noite aparentemente normal de mais um dia de trabalho, a garota descobre que pode ter tirado a sorte grande, uma oportunidade de mudar seu destino: ela acredita ter encontrado o seu verdadeiro amor após se casar impulsivamente com o filho de um oligarca, o herdeiro russo Ivan (Mark Eidelshtein). Não demora muito para que a notícia se espalhe pela Rússia e logo o seu conto de fadas é ameaçado quando os pais de Ivan entram em cena, desaprovando totalmente o casamento. A história que ambos construíram é ameaçada e os dois decidem em comum acordo por findar o casamento. Mas será que para sempre?
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
O papa está morto e agora é preciso reunir o colégio de cardeais para decidir quem será o novo pontífice. Em Conclave, acompanhamos um dos eventos mais secretos do mundo: a escolha de um novo Papa. Lawrence (Ralph Fiennes), conhecido também como Cardeal Lomeli, é o encarregado de executar essa reunião confidencial após a morte inesperada do amado e atual pontífice. Sem entender o motivo, Lawrence foi escolhido a dedo para conduzir o conclave como última ordem do papa antes de morrer. Assim sendo, os líderes mais poderosos da Igreja Católica vindos do mundo todo se reúnem nos corredores do Vaticano para participar da seleção e deliberar suas opções, cada um com seus próprios interesses. Lawrence, então, acaba no centro de uma conspiração e descobre um segredo do falecido pontífice que pode abalar os próprios alicerces da Igreja. Em jogo, estão não só a fé, mas os próprios alicerces da instituição diante de uma série de reviravoltas que tomam conta dessa assembleia sigilosa.
Data de lançamento: 23 de janeiro.
Data de Lançamento: 23 de janeiro
Em 12.12: O Dia, o assassinato da maior autoridade da Coreia do Sul causa um caos político sem precedentes. O ano é 1979 e, após a morte do presidente Park, a lei marcial é decretada, dando abertura para um golpe de estado liderado pelo Comandante de Segurança da Defesa, Chun Doo-gwang (Hwang Jung-min), e seus oficiais. Ao mesmo tempo, o Comandante da Defesa da Capital, Lee Tae-shin (Jung Woo-sung), acredita que os militares não devem tomar decisões políticas e, por isso, tenta impedir com os planos golpistas. Em um país em crise, diferentes forças com interesses diversos entram em conflito nesse filme baseado no evento real que acometeu a Coreia do Sul no final da década de 70.
Data de lançamento: 23 de janeiro