Uma das mais importantes bandas do rock nacional desde a década de 80, os Titãs lançaram recentemente o 18º álbum da carreira, Nheengatu, mostrando que estão mais críticos e atuais do que nunca. Com a acidez característica e engajados como sempre, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Bellotto e Branco Mello desembarcam em Curitiba, nesta sexta, dia 14 de novembro, com a turnê do novo trabalho, no Teatro Positivo às 21h15.
No show, os Titãs mostrarão o motivo de Nheengatu ter sido tão bem recebido pelos críticos e público. Além das músicas do novo trabalho, como o sucesso “Fardado”, no repertório também estarão clássicos dos 32 anos de trajetória da banda. Devem fazer parte “A minha maneira”, “Pra Dizer Adeus”, “Flores”, “Cabeça Dinossauro” e “Diversão”.
A banda – que nesse álbum volta a contar com Mario Fabre na bateria – também ataca o politicamente correto que patrulha opiniões e comportamentos. “Não pode fumar, não pode beber / Não pode xingar, não pode correr”, reclama Britto em “Não pode”. A futilidade dos verborrágicos que não têm nada para dizer é tratada em “Fala, Renata”, assinada pelo trio Britto, Miklos e Bellotto – também autores da energética “Eu me sinto bem”.
A obsessão cega por uma religião que suga as crenças e o dinheiro do fiel dá as caras em “Senhor”. O sarcasmo crítico se traduz na estrofe“Querem meu dinheiro, querem meu salário / Um santo no espelho, uma sombra no armário”.
“Senhor foi inspirada também nessa vontade de fotografar o Brasil atual, em que a religião se mistura na política com resultados terríveis, como a manipulação e a exploração de fiéis, a resistência de bancadas religiosas em aceitar a discussão de pesquisas com células tronco, descriminalização do aborto… A canção usa o formato de uma oração ao contrário, com uma base punk bem titânica, que lembra coisas de nossos discos mais antigos”, explica Tony Bellotto, autor da música.
E se o álbum remete aos primórdios dos Titãs, flerta também com a história da música brasileira, numa colagem genial em “Baião de dois”. A composição de Miklos inicia com “O mundo é um moinho”, de Cartola, e “A vida é um buraco”, choro de Pixinguinha. Segue adiante com “O mundo me condena”, de Noel Rosa, e “A vida me ultrapassa”, verso de Rita Lee e Tom Zé. Até desembocar em “É só isso esse baião, e não tem mais nada não”, inspirada em “Bim Bom”, de João Gilberto.
O lado mais leve (mas não menos crítico) de Nheengatu vem do olhar sempre afiado de Branco Mello, em parcerias com o cartunista Angeli e o autor e diretor teatral Hugo Possolo, em “República dos Bananas”, e com o também dramaturgo e diretor Aderbal Freire-Filho, em “Chegada ao Brasil (Terra à vista)” – ambas assinadas ainda pelo guitarrista Emerson Villani.
“Angeli é o criador desses personagens que aparecem na música e um gênio dos quadrinhos. Trata-se de um retrato bem-humorado das diferentes figuras que habitam nossa República. Aderbal e Hugo são grandes artistas do teatro brasileiro. Fizemos essas músicas inicialmente para outros projetos, mas os temas se encaixaram com perfeição nesse trabalho. Um rock falando da chegada ao Brasil e outro sobre os tipos brasileiros que vivem por aqui”, conta Branco.
É Branco que interpreta a única releitura do disco. Uma versão pesada para “Canalha”, clássico de Walter Franco, de 1979, cuja letra conversa bem com as outras faixas do disco. “Walter Franco sempre foi um compositor muito original, com referências variadas e que criou um estilo único. A canção é muito poderosa e continua atual, mesmo depois de tanto tempo”, opina Bellotto.
Nheengatu tem homenagem. Tem influência da música indígena. Tem um pouco de baião, xaxado e samba. E tem muito rock’n’roll. A densidade e acidez das letras se complementam naturalmente na sonoridade do disco, ancorada no clássico trio guitarra-baixo-bateria. É Titãs em sua (melhor) forma e conteúdo. Sem nenhum pudor.
Onde: Teatro Positivo (Grande Auditório)
Quando: 14 Novembro às 21h15
Ingressos: Variam de R$71,00 (meia-entrada) a R$266,00 (inteira), de acordo com o setor.
Vendas: Podem ser adquiridos através do Disk Ingressos (Loja Palladium – de segunda a sexta, das 11h às 23h, aos sábados, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h, – e quiosques instalados nos shoppings Mueller e Estação – de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h), Call-center Disk Ingressos (41) 33150808 (de segunda a sexta, das 9h às 22h, e aos domingos, das 9h às 18h), na bilheteria do teatro Positivo (de segunda a sexta, das 9h às 21h, e aos sábados, das 9hs às 18hs), na bilheteria do teatro Guaíra (de terça a sábado, das 12h às 21h) e pelo portal www.diskingressos.com.br .
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.