Outros 11 tatuadores de Curitiba que você precisa conhecer

Você se lembra da lista com 11 tatuadores de Curitiba que você precisa conhecer que publicamos há algumas semanas? Ela nos rendeu uma centena de novas indicações. Por isso, resolvemos fazer uma segunda rodada, com os melhores nomes de tatuadores de Curitiba enviados pelos leitores. Vamos lá?

P.S.: Clique no nome do tatuador/estúdio para saber endereço, horário de funcionamento e/ou ver mais fotos do trabalho do artista.

Cacau Horihana – Kirin Tattoo

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O Cacau Horihana não queria ser tatuador, mas tudo aconteceu de forma muito natural: em 2002, quando tinha dezesseis anos, foi convidado para trabalhar como ajudante em um estúdio, onde fazia serviços diversos e desenhava o tempo todo. Foi lá que teve a oportunidade de conhecer mais sobre tatuagem e se dar conta de que gostava do assunto. Meses depois, soube que queria isso para a vida.

Apesar de trabalhar com diversos estilos, desde o começo ficou interessado pelo oriental, mas foi somente quando se mudou de Marília para Curitiba, no final de 2009, que pode me dedicar exclusivamente à tatuagem japonesa. “Criei o Kirin Tattoo, um estúdio privado, com muita referência ao tema, onde faço meus estudos e criações para as tatuagens e pinturas. O nome Horihana me foi dado pelo mestre Horiyoshi III. O meu estilo é totalmente baseado nas lendas tradicionais japonesas, em ukiyo-e (gravuras japonesas) e tatuadores do gênero que eu admiro”, conta.

Victor Zanotto – Zanotto Tattoo Studio

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Querendo se apaixonar novamente por algo, Zanotto se lembrou do quanto gostava de desenhar quando era criança, então começou a estudar, teve como tutor o artista Marcelo Marzari e encontrou na tatuagem uma nova maneira de expressar sua arte. Tatua há 4 anos.

Sobre seu estilo, não gosta de rotular. “Prefiro ser livre, criar de acordo com minha imaginação sem me prender a nenhum estilo. Posso citar algumas técnicas que gosto usar, como: a mistura do cartoon, o realismo, hachura e aquarela”, explica. O astronauta lá do topo da matéria também é dele.

Marcelo Marzari – Color Up

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Marzari começou a tatuar em 2000, quando largou a musica para se dedicar totalmente à tatuagem. Seu caminho foi “óbvio”, conforme define, já que começou a fazer tatuagens em 1990, sempre foi envolvido com desenho e antes de trabalhar com isso já estava com boa parte do corpo coberto.

Ele diz que seu estilo é new school e full color.

Marco Teix – Estúdio Teix

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O Marco Teix é sócio-proprietário do Estúdio Teix, um dos mais conceituados da cidade. Ele já tatua há 15 anos, mas nos últimos 5 tem se dedicado ao que chama de “tatuagem contemporânea”.

Henrique Véio – Naipe Tattoo

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Grafiteiro há mais de 15 anos, em 2008 o Véio foi incentivado por dois amigos tatuadores a tatuar. Fez sua primeira tatuagem aos 14 anos e por muitas vezes foi cobaia. Hoje, com a pele rabiscada há exatos 19 anos, acredita que a tatuagem precisa ter “mais personalidade do que arte”. Ele é proprietário da Naipe Tattoo Shop. “É um espaço que vive e respira tattoo”, descreve.

“O que define meu estilo é uma busca profissional através do estudo da tatuagem clássica. Procuro passar originalidade na composição, no traço e na pintura”, conta.

Danylo Stefan 

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Ele comprava revistas de tatuagem “desde moleque” e sempre se identificou com o realismo, gostando sobretudo de retratos. Em janeiro de 1998, quando tinha 17 anos, comprou um kit e tatua desde então.

Francisco Gusso – Caravela Tattoo

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Gusso começou a tatuar em 2010, com seu amigo e também tatuador Bruno Silvério, que foi quem lhe ensinou o estilo old school. “Baseio-me nas técnicas deste estilo para desenvolver minha linguagem”, diz.

Alam Vinicius – Tattooa – tattoo & skin care

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“Meu primeiro contato com arte foi pela pichação, porque me chamava a atenção a identidade que cada artista colocava nas letras”, relembra, explicando que, nessa época, começou a se interessar também pelo grafite, mas logo deixou a arte de rua por perceber que o artista não tinha o reconhecimento merecido. Foi quando ganhou um kit de tatuagem do pai e ficou bastante surpreso com o incentivo. Superados os desafios do começo da carreira, montou seu estúdio e hoje tatua diariamente.

“Meu estilo é definido através de linhas, figuras geométricas e imagens surreais. Trabalho com traços mais soltos, brincando sempre com a cor das linhas conforme cruzam o desenho, criando uma ilusão de ‘negativo’ da imagem”, define.

Chris Santos – Calavera Tattoo Arte Estilo

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O Chris Santos é formado em design gráfico e começou a tatuar durante a faculdade, com a intenção de poder expressar de uma maneira mais livre suas ideias. Hoje, divide um estúdio com a esposa, Thais Leite. Diz que seu estilo é uma mistura de trash polka e aquarela.

Thais Leite – Calavera Tattoo Arte Estilo

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Diferente do marido, que também foi seu professor, a Thais faz tatuagens tradicionais, mas “mais delicadas”, como explica. Ela se envolveu com o mundo da tatuagem há 5 anos, quando começou a trabalhar no Calavera, e tatua profissionalmente há 1 ano.

Christofer Pypcak – Red Hope Tattoo

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“Comecei a tatuar no final de 2001 e acredito ter sido um dom de Deus na minha vida, pois nunca havia passado pela minha mente ser tatuador, embora gostasse de ver tatuagens em alguns headbangers de algumas bandas famosas que ouvia na época, como Slayer, Obituary, entre outras… Foi depois de orar que a ideia de tatuar veio e queimou dentro de mim. Hoje é um estilo de vida, meu trabalho e meu ministério”, discorre Christofer.

“Já há alguns anos tenho feito tatuagens com traços finos e grossos, com pigmentação forte e que envolvam idéias clássicas”, continua, pontuando que o nome apropriado para essa mistura é o new tradicional.

*Todas as fotos utilizadas aqui foram retiradas das páginas dos tatuadores no Facebook. Para chegar à nova seleção, pesquisamos, avaliamos e conferimos com outros clientes e tatuadores se os profissionais citados, além de talentosos, eram de confiança. Depois conversamos com os que toparam figurar por aqui. Portanto, se você indicou alguém e o nome não aparece acima, ele não se encaixou em algum dos critérios descritos.

Por Jessica Carvalho
09/01/2016 01h24