Sintomas e Doenças

Foto: Owen Beard

Você sabe a diferença entre Sintoma e Doença? Sabe dizer quando estamos apresentando sintomas e quando estamos realmente doentes? E saberia dizer se o sintoma que sente é uma doença ou apenas uma manifestação em foram física de um sentimento ou evento traumático em sua vida que não foi devidamente resolvido?

Comumente vemos sintomas evoluírem a tal ponto em que deixam de ser apenas sintomas e passam a se manifestar como doenças, e procuramos na Medicina Ocidental a cura de problemas que tiveram sua origem em sentimentos, desilusões e traumas vivenciados no passado por nós mesmos ou ate mesmo por antepassados de nosso Sistema Familiar.

Um Sintoma em forma de dor é um aviso, um alerta que mostra para onde devemos seguir. Nos alerta de que algo não está bem e que deveríamos olhar para isso com urgência, por isso ele costuma incomodar, e até mesmo, doer. Racionalmente queremos ocultar e esquecer aquilo que nos causou desconforto e tristeza. E seguimos em frente, mesmo com a alma ferida e o coração a sangrar, como se nada tivesse nos afetado. Então o Sintoma faz seu trabalho de nos trazer a dor novamente à vista, para ser enxergado, sentido e também curado.

Então, quando um Sintoma surge e dói, somos obrigados a parar! E olhamos para o que esta acontecendo, e se olharmos “além do aparente” (como diz a mestra em constelações familiares, Olinda Guedes), veremos que aquela dor nas costas, a dor no joelho, a dor de estomago, já acompanha a nossa família há tanto tempo, que já se tornou até mesmo uma Herança de Família. E nos confortamos: – Meu avô teve problemas nos joelhos, meu pai teve problemas no joelho e agora eu também tenho problemas no joelho. Por amor e Lealdade ao meu Sistema Familiar, e por um desejo infinito de Pertencimento, serei assim como meus antecessores. E então estarei no meu lugar, e feliz…

Quando a dor do joelho poderá ser curada? Quando olharmos para além do que a dor me mostra e refletir que os joelhos é quem mantêm o corpo em pé, ereto, e se me dói o joelho preciso olhar para onde alguém foi curvado, dobrado ou ajoelhado a força. Onde houve (memória transgeracional) ou está havendo (memória pessoal) humilhação no caminhar, no transcorrer do dia a dia, que me dobra humilhando-me, e por isso não cedo, não me ajoelho, não curvo e fico em pé a força.

Quando já se buscaram todas as explicações para um sintoma e ele não cessa, há que se olhar para a alma, para o coração. Ali podem estar escondidos segredos, memórias que agora vem à tona como um Sintoma e você foi o eleito para curar esta questão em tua História. Não tenha medo, cura é jornada libertadora, é processo de renascimento e vale o esforço, pois ao final do caminho, a felicidade é o destino final.

E você? Percebe o que são os Sintomas e as Doenças em seu Sistema Familiar? Já pensou em realizar um processo de cura neste sentido? Essa reflexão foi importante para você? Caso tenha interesse em ampliar suas percepções, busque pelas publicações anteriores desta Coluna e embarque nessa viagem libertadora em busca da Força das Raízes. 

Boa leitura e até a semana que vem.

Por Kelly Von Knoblauch
09/10/2021 15h53

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