A banda Scalene, que esteve em Curitiba no mês de maio para o festival Coolritiba, volta à capital paranaense neste sábado, 14 de julho, para participar do Dia Mundial do Rock Crossroads Festival. O Curitiba Cult conversou com Lucas Furtado, baixista do grupo, sobre as inspirações para o último álbum (magnetite), como é fazer parte do cenário musical de Brasília e sobre as expectativas para tocar novamente em Curitiba.
Magnetite foi o terceiro álbum de estúdio do Scalene. Lançado em agosto de 2017, o disco traz influências sonoras da MPB, da música eletrônica e do R&B, o que levou o quarteto brasiliense a caminhos musicais ainda não explorados. Segundo Lucas, a banda já possuía, há algum tempo, o desejo de explorar uma sonoridade nova e agregar elementos desses gêneros musicais ao seu som. “A gente colocou pequenas ideias desses estilos na nossa música e, aí, nasceu o magnetite”, diz. Para o baixista, a maturidade musical dos integrantes e a liberdade criativa do grupo se encontraram, na época da criação do disco, num ponto que os permitiu explorar novos rumos para a sua arte.
A recepção do álbum tem sido muito boa tanto em relação ao público quanto à crítica. Lucas conta que houve certa apreensão com a possibilidade de o público estranhar o novo som ou não gostar da mudança, mas, para ele, “a galera comprou a ideia, entendeu perfeitamente qual é o conceito do álbum”. Lucas completa afirmando que a crítica também compreendeu a proposta do disco.
Scalene surgiu em Brasília, cidade que carrega a marca de ser o berço de muitas bandas de rock – especialmente entre os anos 80 e 90 – tais como Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial, Raimundos e Aborto Elétrico (da qual Renato Russo fez parte antes de fundar Legião Urbana). Segundo Lucas, essa herança musical da capital brasileira não exerce influência sobre o trabalho do Scalene; no entanto, afirma que “é legal fazer parte disso [legado musical da cidade] porque é interessante ver como a galera abraça essa cena cultural de Brasília”.
Quanto a trabalhos futuros, o baixista conta que ainda não há planos definidos, exceto pelas intenções de realizar colaborações com outros artistas e possivelmente romper com o que chama de “estigma de disco completo”. Além de magnetite, a banda, formada em 2009, conta com outros dois álbuns e três EPs em sua discografia. Éter, lançado em 2015, rendeu ao grupo o prêmio de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa no Grammy Latino de 2016. No mesmo ano, Scalene também conquistou o Prêmio Quem de Melhor Banda.
O festival do Dia do Rock será a segunda vez, neste ano, em que a banda – vice-campeã da segunda temporada do reality show musical Superstar, exibido pela Rede Globo – irá se apresentar em Curitiba. Em maio, Scalene participou da segunda edição do “Coolritiba – Festival de Atitudes que Mudam o Mundo”, evento que reuniu 12 mil pessoa na Pedreira Paulo Leminski. “A gente não imaginava que era um festival tão grande. Foi muito surpreendente e muito divertido de tocar”, diz Lucas. Os músicos também não imaginavam que voltariam tão cedo a Curitiba, cujo público é definido por Lucas como caloroso e receptivo. “As expectativas para o festival de sábado são as melhores possíveis”, afirma.
No Dia Mundial do Rock Crossroads Festival, Gustavo Bertoni, Tomás Bertoni, Lucas Furtado e Philipe “Mkk” Nogueira, integrantes do Scalene, aproveitarão a oportunidade para mostrar ao público as músicas do último álbum. O evento acontecerá na Usina 5, no dia 14 de julho (um dia após o Dia Mundial do Rock, que é celebrado no dia 13) e reunirá mais de 30 bandas, como Motorocker, Project46 e bandas cover de Foo Fighters, Linkin Park e Slipknot. Serão quatro palcos e seis food trucks para atender o público ao longo de 14 horas de rock n roll.
Apesar de ser chamada de Dia Mundial do Rock, a data é reconhecida apenas no Brasil. A comemoração teve origem em 1985, num evento chamado Live Aid, quando Phil Collins disse publicamente que gostaria que aquele dia fosse lembrado como o “dia mundial do rock”.
Live Aid foi um conjunto de shows simultâneos que aconteceram nas cidades de Londres (Inglaterra) e Filadélfia (Estados Unidos). O objetivo do evento era voltar atenção mundial à questão da fome na Etiópia. Algumas das grandes bandas e artistas que participaram dos shows foram Queen, Paul McCartney, Led Zeppelin, The Who, David Bowie, Mick Jagger, Keith Richards, U2, Black Sabbath, Eric Clapton, Scorpions, Elton John, Dire Straits, BB King, Sting, Madonna e, é claro, Phil Collins.
O dia começou a ser celebrado no Brasil por conta de rádios de São Paulo – cuja programação era voltada ao rock – que passaram, durante os anos 90, a fazer menções à data. A partir de então, a comemoração no dia 13 de julho começou a se popularizar no país.
Onde: Usina 5 (Constantino Bordignon, 1-191)
Quando: 14 de julho (sábado)
Horário: A partir das 14h
Quanto: Ingressos variam entre R$ 45 e R$ 180
Ingressos: Sympla
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.