Bacharel em leis, doutor em música, cantor, autor, compositor, arranjador, multi-instrumentista, publicitário, autor teatral e de trilhas sonoras para cinema e novelas. Com vocês, o criador do rock rural: José Rodrigues Trindade, ou simplesmente, Zé Rodrix.
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A pluralidade vivida por Zé Rodrix em seus 61 anos é traduzida em sua música. Tanto que em já em 1974, aos 27 anos, ele já havia feito muita coisa. Por exemplo: em 1967, integrando o Momentoquatro, acompanhou Edu Lobo, Marília Medalha e o Quarteto Novo na música ‘Ponteio‘, no Festiva de Música da TV Record daquele ano. Depois disso, acompanhou Milton Nascimento fazendo parte do Som Imaginário e também fez sucesso com o trio ‘Sá, Rodrix & Guarabyra‘. Já havia lançado um disco solo – o I Acto – e também havia gravado moog em ‘Fala‘, além de ter escrito ‘Casa no Campo’.
Zé Rodrix conseguiu fazer música de diferentes formas e com diferentes companheiros sem nunca perder sua essência e originalide. Em 1974, ele reuniu a sua Agência de Mágicos e entrou em estudio para gravar o seu segundo disco solo: o ‘Quem Sabe Sabe, Quem Não Sabe Não Precisa Saber’. A intensidade da música do Rodrix transborda nesse álbum e é curioso notar como isso é uma característica muito forte na sua vida, do currículo ao nome do álbum. Até mesmo as letras e as melodias, que não tem receio em desafiar as estruturas das canções, revelam essa força para dizer, sem pudores, tudo o que querem.
A faixa de abertura, que também da nome ao disco, é uma amostra disso tudo. Um rock cheio de energia e uma letra que pode muito bem servir como um tapa na cara. De início já temos o Rodrix explorando o seu vocal e os arranjos de uma forma contagiante e, às vezes, até frenética. E o disco continua com a mesma pegada. ‘Não Perca o Final‘, além do som animado, trás seus recados. Um verso como ‘tome vergonha, não tem perigo que você não vença, tome cuidado, não tem perigo que não faça muito mal’ vale como uma ótima lição.
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A pegada rock n’ roll é muito presente nesse disco. Ela segue com ‘Roupa Prateada‘, onde as guitarras e os metais falam sobre os sonhos que a música oferece de uma forma tão simples quanto honesta. ‘Muro da Vergonha‘, anunciada pelo órgão e por seu riff, revela um pouco mais dos assuntos presentes nas letras de Rodrix. Aqui da para sentir um gostinho de política, religião, relações pessoais e até astronomia. Até porque, no fim das contas, tudo é uma coisa só. Rodrix também escreveu ‘Um Rock Pras Futuras Gerações‘, que é um rock n’ roll para se dançar no clube, como o Zé gostava. Da para sentir um pouco da época em que se escutar rock em fevereiro era não só um ato, mas também um resultado, de uma grande revolução cultural. E, pode ter certeza, Rodrix, o rock n’ roll continua sendo o nosso refúgio seguro.
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É possível passear por várias sonoridades ao longo desse disco. Uma canção que flerta um pouco com Elis, ‘Compota de Cereja‘, deixa qualquer um desarmado. Afinal de contas, o que mais humano que se deixar levar por algo ruim, mas bom? É aquela coisa: coisa boa pode ser pecado, mas nem sempre faz mal. Esse tipo de confusão entre sentimentos também aparece na ‘Circuito Universitário‘, uma canção com uma pegada ao vivo e que fala de um amor um tanto sacana. O lado rural também aparece para falar sobre os rompimentos e quebras que o rock proporciona. ‘A Volta do Filho Pródigo‘ sufoca por se encontrar entre realidades muitas vezes opostas.
Rodrix também fala sobre os sentimentos não tão alegres. ‘Muito Triste‘, uma música que me lembra as pessoas que desaprendem a conversar da ‘Primeira Canção da Estrada‘, trás um arranjo que combina piano e órgão para questionar a tristeza, cômoda, banal e contagiosa. Aqui todo mundo é capaz de entender e chorar uma quarta-feira de cinzas de um carnaval antigo. Temos também a saudade de outros tempos, onde as festas de uma ‘Noite de Sábado‘ eram diferentes. Uma saudade parecida com aquela do ‘Blue Riviera‘, onde os medos e os sonhos pareciam ser mais simples. No momento mais sério do disco, Zé Rodrix questiona o amor e suas desilusões. ‘Cadeira Vazia Nº 2‘ é um retrato de paixões em cores envelhecidas. Também saudades, não de uma época, mas de alguém.
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Também sobre saudade, mas sem saudosismo. Afinal de contas, o rock é, ao mesmo tempo, passado e futuro. ‘Os Bons Velhos Tempos (Estão de Volta Outra Vez)‘ fecha o disco e é a prova de que enquanto existir alguém monotonamente lamentando as coisas boas que moram no passado, deve existir alguém plugando uma gutiarra e dizendo que as coisas boas estão em todo lugar.
Nesse disco encontramos muitas faces do Zé Rodrix. Ao escutar as músicas vamos reconhecendo o Rodrix de outras obras. Sua energia e sua sensibilidade para assuntos da vida o fizeram capaz de falar sobre temas tão próprios das pessoas de uma forma natural, honesta e direta. Palavras sobre a vida e sobre a música, são os conselhos do Rodrix.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.