Rock in Rio: o pop está vivo

O segundo dia (16) do Rock in Rio representou e mostrou que tanto o pop quanto o cancelamento de Lady Gaga não deixariam aquele clima de luto permanecer. Shawn Mendes e Fergie mostram que sim, o festival “superou” a queda de o headliner de abertura.

Não sabia-se o que esperar da recepção do público ao show do canadense de 19 anos, Shawn Mendes. E convenhamos, foi uma recepção calorosa e tanto. O cantor que se apresentou pela primeira vez no Brasil para nada mais e nada menos que mais de 100 mil pessoas, seu maior público até então. O público ovacionou, cantou, se espremeu na grade – o que não se tinha visto até então. Abrindo com “Holding Me Back” um de seus singles que sobrevive ao Top 50 do Spotify no Brasil, Shawn conseguiu ganhar a simpatia do público que sim, estava ali para vê-lo.

Em um show curto, emocionante e afinado, Shawn Mendes mostrou que não veio ao Brasil à toa.

Fergie representou o pop do festival

Com o cancelamento de Lady Gaga, o público se sentiu órfão de uma apresentação de pop com peso. O show de Fergie – até acontecer – não era nenhum pouco esperado, até começar. Subindo ao palco com efeitos, bailarinos e coreografia, a cantora que ganhou notoriedade com o grupo Black Eyed Peas, fez a Cidade do Rock levantar do gramado, se aglomerar em frente ao palco e cantar as músicas que conheciam. E sim, a americana conseguiu levar e representar o Brasil trazendo Pabllo Vittar e o sambista Sérgio Mendes. Era isso que todos queriam: cantar, dançar e se sentir representado.

Com um show que levantou o público presente e recebeu críticas de quem assistia em casa – com seus milhões de problemas técnicos, Fergie se emocionou, sentiu-se abraçada pelo público e teve a mensagem clara: “você pode voltar, nós estamos aqui”.

O segundo dia de Rock in Rio ainda foi marcado pelo grande nome da noite, Maroon 5, que se apresentou pelo segundo dia seguido.

A cobertura do Curitiba Cult tem um patrocínio Heineken Brasil e Ibis Botafogo.

Por Augusto Tortato
17/09/2017 20h33