Acho que muita gente ia gostar mais desse texto se ele falasse sobre o envelhecer naturalmente ou sobre o sofrimento da maternidade. Mas não, esse não é um texto de acolhimento aos meus cabelos brancos, às minhas rugas e à minha flacidez. E muito menos um texto pra desabafar sobre as angústias intermináveis de ser mãe. Esse é um texto de culto à beleza e ao romantismo. Confesso e, ao mesmo tempo, alerto, para quem quiser já encerrar a leitura por aqui ao invés de seguir para o segundo parágrafo.
Podemos escolher o charme do grisalho. Mas podemos também ter prazer de pintar a gadeia uma vez por mês sem ser taxada de velha mal resolvida.
Podemos curtir nosso corpo com as proporções que ele tiver. Mas podemos recusar uma pizza pra ficar magrela se é assim que nos sentimos melhor.
Podemos nos orgulhar das nossas rugas. Mas podemos fazer botox e o escambal se isso nos deixa mais feliz quando olhamos no espelho.
Podemos viver plenas e realizadas sem filhos. Mas podemos ter nos filhos o amor das nossas vidas.
Podemos tudo, poxa!
Com a evolução do pensamento, o feminismo, a reumanização da mulher, passamos a usufruir da liberdade de fazer escolhas e tomar decisões sobre nossas vidas e nossos corpos. Lutamos juntas pelo direito de agir de acordo com nossas crenças e vontades. Todo mundo conheceu o significado da palavra sororidade. Tudo isso é lindo, engrandecedor em sua essência. Mas nosso olhar para nós mesmas ainda tem muito a evoluir. Aprendemos a nos ajudar na tristeza, mas não estamos preparadas para nos aplaudir na alegria. Não permitimos que um homem desrespeite qualquer uma de nós, mas ainda nos reservamos o direito de, no fundo, ser preconceituosas, competitivas e impiedosas, umas com as outras.
Unidas, levantamos as bandeiras do feminismo, mas somos machistas sim, quando nos julgamos, nos punimos e nos sabotamos mutuamente.
Está tudo bem se a minha comadre vendeu o carro para fazer uma lipo, a minha vizinha não ta nem aí pra balança e eu faço jejum intermitente depois de ter jantado junk food.
Está tudo bem parcelar em seis vezes uma roupa de marca, garimpar ícones de brechó ou desfilar com a camiseta do marido sem sutiã e descalça em casa.
Está tudo bem passar duas horas numa livraria consumindo cultura. E, sim, está tudo bem também ficar duas horas na academia esculpindo o abdome e as coxas.
Está tudo bem postar sobre política, crise mundial, ascensão do Talibã. E está tudo bem entrar algumas vezes na minha bolha e publicar um story sorrindo, dançando ou biscoitando.
Está tudo bem se a amiga não quis ter filhos, se a prima preferiu não amamentar e se a influencer que sigo teve uma experiência terrível com a maternidade. Mas também está tudo bem eu ter amado minhas gestações, optado por parto natural, amamentado igual uma vaca e ter sido verdadeiramente feliz com essas escolhas. Isso não quer dizer que eu romantizo sofrimento. Quer dizer apenas que eu não sofri nestas fases. Ou, simplesmente, que estar feliz com algo não me torna indigna do respeito e da admiração das outras mulheres.
Repito: aprendemos a empatizar com a dor umas das outras. Mas não aprendemos a nos respeitar de verdade. Nos julgamos e nos classificamos o tempo todo, de maneira, muitas vezes, cruel. Que feminismo é esse?
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
As Linhas da Mão é um longa documental sobre encontros imprevisíveis que fez Viviane de Cássia Ferreira, uma artista brasileira de cinquenta anos, falar sobre a sua experiência e vivência com a loucura. O longa reúne músicas, conversas e performances que, juntos, abrem uma discussão política da arte, assim como estereótipos do que é a loucura no mundo atual.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Lucía tem 6 anos e é uma menina transexual que seus colegas continuam chamando pelo antigo nome. Querendo fugir daquele ambiente, ela só quer a chegada do verão para deixar para trás o inferno que sofre na escola. Mas, sua mãe tentará esconder sua situação na cidade para se desconectar e poder ficar calma. Os desejos de ambas não demorarão a se complicar durante alguns meses que mudarão suas vidas.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Nesta animação, Beckett (Mo Gilligan) é um gato mimado que não reconhece a sorte que ao ser resgatado e acolhido por Rose (Simone Ashley), uma estudante apaixonada e de bom coração. Mas sua rotina sofre mudanças quando ele perde sua nona vida e o destino entra em cena para colocá-lo em uma jornada transformadora.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
A relação entre Eugenie, uma conceituada cozinheira, e Dodin, para quem trabalha há 20 anos. Cada vez mais apaixonados um pelo outro, seu vínculo se transforma em um romance e dá origem a pratos deliciosos que impressionam até mesmo os chefs mais conceituados. Quando Dodin se depara com a relutância de Eugenie em se comprometer com ele, ele decide começar a cozinhar para ela.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Baseado em experiências reais de quase morte, o longa de Stephen Gray e Chris Radtke explora a vida após a morte com a orientação de best-sellers do New York Times, especialistas, médicos e sobreviventes que ajudam a lançar uma luz sobre o que nos espera.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Nesta sequência da franquia Ghostbusters, a família Spengler retorna para onde tudo começou: a famosa estação de bombeiros em Nova York. Eles pretendem se unir com os caça-fantasmas originais que desenvolveram um laboratório ultra secreto de pesquisa para levar a caça aos fantasmas a outro nível, mas quando a descoberta de um artefato antigo libera uma grande força do mal, os Ghostbusters das duas gerações precisam juntar as forças para proteger suas casas e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Evidências do Amor é um filme brasileiro de comédia romântica dirigido por Pedro Antônio Paes e inspirado na música Evidências, composta por José Augusto e Paulo Sérgio Valle e lançada pela dupla Chitãozinho & Xororó. A história acompanha um casal, Marco Antônio (Fábio Porchat) e Laura (Sandy) que se apaixonam após cantarem a música juntos em um karaokê. Em meio a muitos altos e baixos, o casal acaba terminando, mas todas as vezes em que escuta Evidências, Marco automaticamente se lembra de cada discussão que teve com a ex. Determinado a se livrar dessas lembranças indesejadas, ele inicia uma jornada para superar Laura e seguir em frente com sua vida.