“Put your records on, tell me your favorite song”. Está na hora de colocar a sua música favorita para tocar ao som de Corinne Bailey Rae, que desembarca em Curitiba para apresentação inédita no Teatro Positivo na quinta-feira, 1.º de setembro, no Teatro Positivo. A apresentação é a primeira da turnê brasileira, que passa também por Belo Horizonte e São Paulo para então fechar com chave de ouro no Rock in Rio. A artista conversou com exclusividade com o Curitiba Cult via Zoom na manhã desta sexta-feira, 26, e adiantou detalhes do que esperar para as apresentações, além de refletir sobre a carreira de mais de 16 anos.
Corinne já veio ao Brasil anteriormente, em 2010, mas nunca para Curitiba. “Todas as vezes que eu vou a um lugar que eu nunca toquei eu fico muito grata que qualquer pessoa vá – seja um show lotado ou não. Eu sinto que a minha música tem o trabalho de ir antes de mim e preparar o terreno. Eu só tento fazer o meu melhor, tocar o que todos querem ouvir”, conta ela, que diz ama se apresentar em espaços mais íntimos, como será na capital paranaense – bem diferente do show no Rock in Rio. “Eu amo que não tem telão, você pode ver os rostos de todo mundo e eles podem te ver. Você tem uma boa noção do clima do público, se eles querem dançar ou se querem sentar e ouvir”, explica a artista, dona de três álbuns muito bem-sucedidos lançados em 2006, 2010 e 2016.
Depois do lançamento do primeiro trabalho, a artista parecia estar com o mundo em suas mãos. Três indicações ao Grammy, um trabalho muito bem aceito pela crítica e bem-sucedido comercialmente. No entanto, ela teve uma grande perda pessoal apenas dois anos depois – em 2008, o marido de Corinne, Jason Rae, faleceu. “A montanha-russa pela qual eu passei me ensinou a ser grata”, reflete a artista sobre a maior lição que teve na época e que leva consigo até hoje. “Ter aquela grande interrupção e perda me lembrou de sempre valorizar o que temos. Poder continuar fazendo música, álbuns e turnês é uma grande bênção para mim, e me ajuda a estar no presente e aproveitar algo seja por quanto for durar”, conta.
Corinne, que já ganhou dois prêmios Grammy em sua carreira, estourou em 2006 com o hit “Put Your Records On” e “Like a Star”, ambos de seu álbum de estreia. “Eu não sabia como iria ser, pois a música não se encaixava muito bem [com o que estava em alta na época]. Eu fiquei muito feliz quando a música começou a ser ouvida pelas pessoas. Eu não estava esperando tocar fora da Inglaterra, e certamente não nos Estados Unidos e nem sonhei que chegaria a lugares como Brasil, África do Sul, Japão. Não era a minha meta”, explica a artista, que completa estar sempre muito grata por poder tocar para fãs de todo o mundo.
Além de encantar nos palcos, a artista tenta ao máximo visitar um pouco mais os espaços por onde passa. Ela relembra a primeira visita ao Brasil, onde aproveitou um tempo ao lado de um amigo brasileiro da faculdade de sua cidade natal – Leeds, na Inglaterra. No Rio, ela visitou os principais pontos turísticos, e se surpreendeu com a natureza e com o Jardim Botânico. “É geograficamente tão diferente da Inglaterra, os desenhos das montanhas. É fascinante para mim simplesmente olhar para fora e me maravilhar”. Simpática e muito amorosa, a artista perguntou dicas do que visitar em Curitiba – que diferentemente do Rio de Janeiro, se aproxima muito mais com o clima londrino. Quem sabe ela visita o nosso Jardim Botânico também?
Para os shows no Brasil, ela espera que seja uma grande celebração. “Ficamos tanto tempo sem poder tocar. Eu acho tão contagiante poder estar no palco com meus amigos, estar em frente ao público”, conta a cantora, que percebeu, depois do período da pandemia, o quanto ama – e precisa – desse contato com as pessoas. Sobre os shows, ela garante que serão livres e repletos de improvisações. “Vamos ouvir a plateia também, indo de acordo com o que o público quer ouvir. Vai ser muito trabalhado no clima da noite”, finaliza. Estamos ansiosos!
Data: 01 de setembro de 2022 (quinta-feira)
Onde: Teatro Positivo (Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300)
Horário: 21h
Ingressos: Os ingressos variam de R$ 190,00 a R$ 480,00 de acordo com o setor e modalidade escolhidas – Padrinhos do CC têm 50% de desconto!
Vendas: Disk Ingressos
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.