Pinguins de chinelo: inovação da UFPR diminui risco de doenças nos pés dos animais

Ai olha, se prepare para a história! Pode parecer fofa, mas traz um assunto sério por trás de tudo! O Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise de Saúde de Fauna Marinha (CReD) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) recebe, ao longo do ano, via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), muitos pinguins debilitados, por conta de seus grandes períodos em cativeiro. Foi pensando nisso que nasceu o projeto que busca evitar dermatite nos pés das aves.

Esse tratamento onde os pinguins usam um chinelinho, ajudam então os animais até que estejam recuperados e aptos para retornarem à natureza. Essa inovação desenvolvida na UFPR, tem ajudado a evitar as doenças nos pés, que são causadas por longos períodos fora da água.

Foto: Divulgação

Mesmo com essas medidas, há risco de pododermatites em animais que passam muito tempo na reabilitação. “Alguns pinguins chegam extremamente debilitados e demandam mais tempo para aprenderem a comer e a nadar sozinhos novamente. Por isso fazemos alguns testes para reduzir as consequências de longos períodos em cativeiro. Um deles é essa espécie de chinelinho, que deixa os pés dos pinguins mais fofinhos quando estão fora da água”, revela a bióloga que, junto com a equipe veterinária, indica ter notado resultados positivos no experimento.

Foto: Divulgação

Apesar de muito fofo, o tratamento é muito complicado e importante, né? Se você quiser saber mais sobre o projeto, acesse o site da UFPR.

Por Pedro Pinheiro
09/12/2020 14h28