A atenção aos detalhes é parte fundamental do show de Eric Clapton – que se apresentou pela primeira vez em Curitiba nessa terça-feira (25/09), na Ligga Arena. O público de 30 mil pessoas pode ver cada movimento dos músicos nesse megaevento, com jogos de câmera nos telões destacando mãos e toques precisos. O blues do cantor e compositor britânico ecoou pelo estádio, grandioso.
O ato de abertura foi de Gary Clark Jr., cantor e guitarrista norte-americano. Trazendo elementos do rock e hip hop para o blues, mostrou a Curitiba um som contemporâneo. O artista já venceu quatro Grammys e o show na capital paranaense comprovou seu talento. Poderia ter aproveitado momentos para fazer um solo de guitarra acompanhado apenas das backing vocals – por vezes, a bateria ecoava e atrapalhava o virtuosismo de sua guitarra ágil. Ainda assim, foi um ato digno de abrir o show de um dos maiores guitarristas vivos no mundo.
Pontualmente às 21h, Eric Clapton e banda sobem ao palco da Ligga Arena. Ao fundo, nada além do tecido preto. A iluminação fixa em um tom amarelo suave cobria a banda – e só. Palco sem cenografias, nem figurinos. Até as cores do paletó a camisa do guitarrista eram sóbrias. Um telão vertical de cada lado ampliava as cenas do palco. Cada imagem era acompanhada por uma moldura que mudava de cor a cada música, o detalhe mais colorido na estrutura.
A atenção era toda voltada à performance. Clapton começou o show com um clássico de sua época na banda Cream, “Sunshine Of Your Love”. Eram várias câmeras sobre ele e sua banda, que intercalavam nas imagens. O dedilhar dele e do segundo guitarrista, do baixista, dos tecladistas ganhavam enormes proporções. Com o avanço do show, entre momentos de puro entrosamento dos músicos e os solos, os telões faziam o público prestar atenção nos detalhes, no apuro técnico necessário para chegar ao som desejado. Por vezes, os telões mostravam cenas diferentes e até se dividiam, formando quatro cenas simultâneas, revelando um músico a cada quadro ou mesmo ângulos diferentes de Eric Clapton.
Começando pela própria canção de abertura, o set list surpreendeu quem vinha acompanhando as apresentações do artista em outros países. “I Shot The Sheriff”, cover do The Wailers, e sua “Layla” ficaram de fora. Mas Curitiba – primeira das quatro cidades brasileiras na turnê – ganhou faixas como “Kindhearted”. Para algumas músicas, como “Change The World”, trocou a guitarra por um violão, dando ainda mais ênfase no blues que percorreu por sua carreira de seis décadas.
Clapton não teve grandes interações com o público. Mas em seus breves sorrisos ao final de cada música era possível notar a satisfação pelo show. Algumas palmas surgiam naturalmente e ecoavam pelo estádio, outras eram puxadas pelas backing vocals, mantendo uma dinâmica de interação leve, mas constante. “Tears in Heaven”, uma de suas canções mais famosas e emocionais, fez o estádio ligar as lanternas de celular e cantar junto. “Cocaine”, outra famosa, foi marcando o encerramento, com coro do público.
Com o bis, Clapton quebrou a expectativa de manter a atenção no preciosismo musical. Não interagiu, mas falou muito com um gesto simples. Depois de sair do palco, retornou com Gary Clark Jr. para tocar “Before You Accuse Me” e, nas mãos, uma guitarra estilizada como a bandeira da Palestina. Não disse nada, apenas se apresentou com o instrumento nas cores preta, branca e verde, com o triângulo vermelho na ponta. Ele chegou a apoiar um candidato à Câmara dos Comuns na Inglaterra que luta pelo fim da invasão ao território palestino, e já tocou essa guitarra em outros momentos. Mesmo sem dizer uma palavra além de cantar suas canções, o cantor conseguiu demonstrar suas opiniões.
Aos 79 anos, o artista ainda celebra sua música e a liberdade. Em um show coeso, trouxe faixas que o público reconhece e também momentos que puderam permitir aos outros músicos momentos de demonstrar seus talentos. Ele mesmo apresenta sua paixão pelo que faz, e nos deixa apreciar os detalhes de sua performance. A guitarra de Clapton continua tendo muito a dizer.
Data de Lançamento: 09 de janeiro
As reservas naturais da Terra estão chegando ao fim e um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper é chamado para liderar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand, Jenkins e Doyle, ele seguirá em busca de um novo lar.
Data de lançamento: 09 de janeiro.
Data de Lançamento: 09 de janeiro
Peça por Peça é uma autobiografia de Pharrell Williams, dirigido por Morgan Neville. A narrativa acompanha o cantor em seu processo imaginativo e criativo usando o Lego para construir sua história e o seu desenvolvimento artístico. Cada construção da sua vida no Lego é uma representação à partir de um marco criativo diferente. Pharrell estava desinteressado em fazer um filme tradicional sobre sua vida, então decidiu contar sua história de forma que libertasse a imaginação do público e a tornando acessível para qualquer idade. Desenvolvido a partir de sua visão singular, Peça por Peça define gêneros e expectativas para transportar o público para um mundo Lego onde tudo é possível.
Data de lançamento: 09 de janeiro.
Data de Lançamento: 09 de janeiro
Em 12.12: O Dia, o assassinato da maior autoridade da Coreia do Sul causa um caos político sem precedentes. O ano é 1979 e, após a morte do presidente Park, a lei marcial é decretada, dando abertura para um golpe de estado liderado pelo Comandante de Segurança da Defesa, Chun Doo-gwang (Hwang Jung-min), e seus oficiais. Ao mesmo tempo, o Comandante da Defesa da Capital, Lee Tae-shin (Jung Woo-sung), acredita que os militares não devem tomar decisões políticas e, por isso, tenta impedir com os planos golpistas. Em um país em crise, diferentes forças com interesses diversos entram em conflito nesse filme baseado no evento real que acometeu a Coreia do Sul no final da década de 70.
Data de Lançamento: 09 de janeiro
Em meio à turbulência política de Teerã, desencadeada pela morte de uma jovem, Iman, recém-promovido a juiz de instrução, enfrenta uma batalha interna contra a paranoia e o esgotamento mental. A pressão de sua nova posição e os eventos inquietantes que o cercam o empurram para um estado de vigilância constante. Quando sua arma pessoal desaparece misteriosamente, Iman começa a desconfiar de sua própria família, especialmente de sua esposa e filhas. Consumido pela suspeita, ele impõe regras rígidas e medidas extremas que rapidamente minam os laços familiares e levam todos ao limite. A trama aborda temas como poder, desconfiança e os impactos psicológicos das crises sociais. Enquanto Iman tenta equilibrar seu papel como juiz em um cenário politicamente carregado, ele se vê perdido entre o dever profissional e as consequências devastadoras de suas escolhas pessoais. O desaparecimento da arma se torna um catalisador para revelar não apenas os segredos ao seu redor, mas também os efeitos corrosivos de sua paranoia sobre as relações que mais importam. Com uma narrativa intensa e provocativa, o enredo questiona até onde a pressão pode levar uma pessoa e como isso pode transformar a dinâmica de uma família em tempos de crise.
Data de lançamento: 09 de janeiro.
Data de Lançamento: 09 de janeiro
RM: Right People, Wrong PlaceRM: Right People, Wrong Place é um documentário revelador, onde o líder do BTS, RM (ou Kim Namjoon), compartilha sua jornada íntima enquanto navega pelo estrelato global e trabalha em seu segundo álbum solo, Right Place, Wrong Person. Em busca de autoconhecimento e autenticidade, RM reflete sobre os desafios e sentimentos que moldam a sua vida pessoal e artística. Pela primeira vez, ele se permite ser verdadeiramente honesto consigo mesmo, revelando histórias e emoções até então desconhecidas por seus fãs. Acompanhando sua jornada criativa por diversas cidades ao longo de 2023, o documentário oferece um vislumbre único de sua busca pela verdade e pela conexão com o público. RM dá um passo à frente, abrindo a porta para compartilhar quem ele realmente é, além do ícone global que todos conhecem.
Data de lançamento: 09 de janeiro.
Data de Lançamento: 09 de janeiro
Em Meu Bolo Favorito, uma senhora de 70 anos chamada Mahin (Lili Farhadpour) vive sozinha em Teerã após a morte do marido e a ida da filha para a Europa. Seguindo sua rotina, regando as plantas, lavando as louças, vendo televisão à noite, Mahin é uma mulher solitária. Um dia, ela decide acompanhar suas amigas num chá da tarde e reencontra o ânimo para deixar a solidão para trás e recomeçar sua vida amorosa. Quando ela se abre para o amor e a paixão, um encontro inesperado coloca em seu destino um novo romance. Assim como Mahin, o taxista Faramarz (Esmaeel Mehrabi) procura um colo para se aconchegar. Os dois conversam sobre o envelhecimento, a morte, o amor e a vida e uma fagulha incendeia o coração de ambos. Meu Bolo Favorito foca na vida interna de seus protagonistas sem deixar de lado a política que acompanha o Irã pós-revolução, cultivando uma história sobre os desejos íntimos de uma mulher em um país onde seus direitos são negados.
Data de lançamento: 09 de janeiro.
Data de Lançamento: 09 de janeiro
Baby, o segundo longa-metragem do aclamado diretor Marcelo Caetano, conhecido por seu trabalho em Corpo Elétrico (2017), foi escolhido para participar da 63ª Semana da Crítica do Festival de Cannes 2024. Baby é o apelido que Wellington (João Pedro Mariano) recebe. Baby é um jovem recém-libertado de um centro de detenção para jovens, que se vê perdido nas ruas de São Paulo. Durante uma visita a um cinema com foco em produções pornográficas, ele conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa que têm Baby como seu protegido e está determinado a ensinar as malícias da vida e novas formas de sobreviver. A partir de então, os dois iniciam uma relação tumultuada, marcada por conflitos entre exploração e proteção, ciúme e cumplicidade. Ambientado em um cenário urbano vibrante, Baby explora as complexidades das conexões humanas e os desafios de se reintegrar na sociedade após o período de detenção.
Data de lançamento: 09 de janeiro.
Data de Lançamento: 09 de janeiro
Um dos personagens mais queridos do universo de A Turma da Mônica irá enfrentar um grande desafio em Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa. Chico Bento acorda para mais um dia na Vila Abobrinha focado em conseguir subir em sua amada goiabeira para pegar a fruta sem o dono das terras saber. O que Chico não esperava era que sua preciosa árvore estaria ameaçada pela construção de uma estrada na região, já que, para desenhar a rodovia, será preciso pavimentá-la pela propriedade de Nhô Lau, exatamente onde a goiabeira está plantada. Focado em salvar a árvore, Chico Bento reúne seus amigos Zé Lelé, Rosinha, Zé da Roça, Tábata, Hiro e toda a comunidade para acabar com o projeto da família de Genezinho e Dotô Agripino. Com a turminha se metendo em diversas confusões, Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa traz uma aventura que irá tirar o sossego e a tranquilidade da Vila Abobrinha.
Data de lançamento: 09 de janeiro.
Data de Lançamento: 09 de janeiro
Em Babygirl, uma empresária bem-sucedida coloca sua família e carreira em risco em nome de um caso com seu estagiário bem mais jovem. No thriller erótico de Halina Reijn, Romy (Nicole Kidman) é uma executiva que conquistou seu posto como CEO com muita dedicação. O mesmo se aplica a sua família e o casamento com Jacob (Antonio Banderas). Tudo o que construiu é posto à prova quando ela embarca em um caso tórrido e proibido com seu estagiário Samuel (Harris Dickinson), que é muito mais jovem. A partir daí ela anda corda bamba de suas responsabilidades e, também, nas dinâmicas de poder que envolvem suas relações.
Data de lançamento: 09 de janeiro.