Chegou nesta sexta (17) na Netflix o mais novo filme original da empresa, a comédia romântica adolescente Para Todos os Garotos que Já Amei. Apesar de investir em todos os gêneros existentes, o serviço de streaming vem se mostrando tendencioso a produções adolescentes; tanto pelo apelo do público alvo quanto pela “facilidade” de criação, e tal atitude vem se mostrando acertada.
Seguindo a linha frequente de lançamentos próprios semanalmente, a Netflix vem conseguindo certo êxito neste estilo de produção; longas que funcionam ao mesmo tempo numa linha tênue com coming of age, retratando o amadurecimento e fase jovem. É um gênero a parte que cria muita conexão com o espectador, além de contar com a sempre fascinante ambientação de colégio estadunidense; ou seja, filmes como Para Todos os Garotos que Já Amei criam laços conosco simplesmente por existirem.
Aqui em Para Todos os Garotos que Já Amei temos uma premissa muito interessante e digna de atenção. Conhecemos Lara Jean (Lana Condor), uma garota que ao decorrer da vida escreveu cartas de amor aos rapazes que amou; porém, certo dia os cinco crushes recebem tais “declarações” e do nada ela precisa lidar com toda confusão causada.
O longa é baseado no livro homônimo escrito por Jenny Han, que faz parte de uma trilogia; sendo seguido por ‘P.S.: Ainda Amo Você’ e ‘Agora e Para Sempre, Lara Jean’. A adaptação ganhou direção e roteiro das novatas Susan Johnson e Sofia Alvarez, e conta com um elenco majoritariamente jovem/desconhecido.
Para Todos os Garotos que Já Amei parte duma fórmula que foge do comum encontrado em filmes assim, grande acerto. Vai além ao apresentar uma protagonista mais fidedigna à realidade e nada estereotipada, entra aí o valor representatividade também. São muitos pontos proveitosos e de grande valia existentes aqui, que poderiam render bastante se um velho conhecido não aparecesse: o comodismo.
É fato que todo roteiro com o pingo de comodismo presente já acaba se encaminhando de uma forma toda clichê. E com Para Todos os Garotos que Já Amei não é diferente, infelizmente. O filme toma contornos esperados e apresenta assim desfechos fáceis, sem muita resolução; explícitos em situações que poderiam ser tão bem exploradas e que se resumem a saídas banais.
Nada que tire o fator ‘fofura’ presente em Para Todos os Garotos que Já Amei, sem dúvidas um belo acerto da Netflix e que deve agradar muita gente pelo entretenimento despretensioso/‘gostoso’ que é. Talvez o grande problema esteja em se esperar demais de uma trama adolescente, no fim, todas são iguais.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.