“Não, eu não sou emo!”. É possível arriscar e dizer que essa frase foi uma das mais comuns do vocabulário jovem dos anos 2000. O movimento emo foi marcado por músicas melódicas e expressivas, com letras confessionais e repleto de roupas pretas. Apesar de não se encaixar muito bem com o gênero, a banda canadense Simple Plan foi (e ainda é) um dos principais nomes do movimento no Brasil.
Criado em 1999, o Simple Plan é um grupo de pop-punk composto pelos guitarristas Jeff Stinco e Sebastian Lefebvre, vocalista Pierre Bouvier, baterista Chuck Comeau e o baixista David Desrosiers. Apesar de ter um nome no Canadá logo na formação, foi só com a divulgação de “I’d Do Anything” que o sucesso a nível mundial veio. A faixa é o segundo single do álbum de estreia, o “No Pads, No Helmets… Just Balls“, lançado em 2002. O CD dá origem a tour de comemoração dos 15 anos do disco, que passará pelo Brasil em maio, e chega a Curitiba, no dia 26, na Live Curitiba. Os ingressos para o show estão à venda pela LivePass, a partir de R$80.
Nós do Curitiba Cult tivemos a honra de conversar com Jeff Stinco por telefone e soubemos um pouco do que vai rolar nos shows no país, em especial, em Curitiba – 9 anos após a última visita da banda à capital paranaense. Questionado sobre o que motivou a trazer a “No Pads, No Helmets… Just Balls 15th Anniversary Tour” para cá, o guitarrista respondeu com bastante humor: “Bem, para ser sincero com você, se a gente não tivesse aceito tocar no Brasil, eu acho que nossos fãs brasileiros usariam isso contra nós para sempre.” explicou.
A princípio, a tour teria uma duração de duas semanas, passando apenas pelos Estados Unidos, e depois acabaria, para que a banda iniciasse novos projetos. Mas Jeff disse que não foi bem isso o que aconteceu: “As pessoas estavam tão animadas, você conseguia sentir algo diferente rolando e a gente não conseguia acreditar na recepção que tivemos. Após isso, a Europa começou a ligar, o Canadá começou a ligar e o Brasil estava tipo ‘SE VOCÊS NÃO VIEREM, NÓS VAMOS MATAR VOCÊS!‘, contou em meio a risadas.
Se você tem uma banda e lança seu primeiro álbum, é bem auto explicativo o porquê de uma tour de 15 anos ser tão necessária. Mas Stinco não poupa palavras para esclarecer a importância disso. “É um grande disco para nós. (…) além de mudar as nossas vidas, também mudou a de tantas pessoas e se tornou a trilha sonora da vida de muita gente“.
Além disso, foi graças ao “No Pads, No Helmets… Just Balls” que a banda teve a oportunidade de viajar pelo mundo e conheceu tantas pessoas e tantas histórias. A música passa a ter uma importância sem tamanho e é capaz de unir vidas diferentes com um significado tão sincero. Jeff diz se orgulhar muito disso.
No possível momento mais engraçado da conversa, Jeff se empolga, mas de um jeito que atiça a curiosidade de quem o escuta. Indagado sobre a pior memória dessa época, o guitarrista não pensa duas vezes antes de responder: “Eu estava zerado. Eu não tinha um único centavo no meu nome. Era uma bela duma m****. Na época, eu estava morando em um apartamento de m**** com a minha namorada e nós estávamos falidos, sem um dinheiro para economizar“.
Já em questão de melhor memória, Jeff pareceu bem nostálgico em sua resposta, como quem reconhece a importância de um momento e guarda-o com muito carinho. “A melhor memória é que de repente as coisas começaram a mudar para nós. Tivemos a chance de conhecer o mundo, pudemos fazer coisas extraordinárias. Foi espetacular, entende? A gente foi para o Japão pela primeira vez, viemos para o Brasil (…) foi muito importante“.
No momento, não. Segundo o guitarrista, essa tour é inteiramente sobre o primeiro álbum e os seus sucessos. Mas a esperança é a última que morre: Jeff explica que as pessoas terão de esperar no decorrer do ano para um novo trabalho.
Para os fãs mais ansiosos, o jeito é se contentar com o último lançamento do grupo, ainda de 2016. Para os fãs mais ansiosos ainda, o jeito é contar os dias até 26 de maio, quando os integrantes chegam à capital.
Ah, e é claro que ele não ia terminar sem mandar aquele recado para os fãs curitibanos, né? Se liga:
Quando: 26 de maio de 2018 (sábado)
Onde: Live (Rua Itajubá, 143)
Quanto:
SETOR | INTEIRA | MEIA |
PISTA | R$160 | R$80 |
ÁREA VIP | R$200 | R$100 |
Vendas: pela LivePass | FNAC Curitiba ou Amplitur
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.