Tenho 6 horas de viagem pela frente. Sim, FUCKIN 6 horas – sou pobre e fui/voltei de Expresso Maringá (e não ganhei dinheiro deles para citar a empresa aqui – o que é uma pena). Hoje, terça-feira (ontem, no caso), estou voltando do feriadão, e já estou com saudades.
Ao meu lado direito, um amigo do fundão do meu S2 dorme tranquilo – coisa que ele não é. Ao meu lado esquerdo, no entanto, um cara lê o livro bíblico “Apocalipse”. Só eu que acho isso bem estranho? Não, não quero ofender os cristãos, longe de mim. Mas cá entre nós: você vê que o bus inteiro está apagado, que as pessoas estão dormindo, e que o único cara que mantém a luz acesa está lendo o Apocalipse. Sério, é assustador, gente! Na minha cabeça ele vai me olhar em 3, 2, 1 e, com os olhos em chamas, cuspirá labaredas de fogo em mim. E, se isso acontecesse, garanto, seria completamente a minha cara.
Obviamente temos de respeitar o jeito que cada um escolhe para passar o tempo durante uma viagem longa, entretanto, não somos obrigados a concordar, né? Aliás, vocês já perceberam como a ida para algum lugar é sempre muito mais legal que a volta? Na ida, existe toda a expectativa do trajeto desconhecido, das aventuras que a viagem proporcionará, das pessoas que encontraremos e mais uma infinidade de possibilidades geniais que sequer imaginamos, mas que volta e meia acontecem quando viajamos.
Já na volta, a bad bate! Isso porque normalmente estamos voltando para a “realidade”, para a rotina, onde já conhecemos tudo e, mais que isso, estamos cansados de tudo. Por estas diferenças todas, eu garanto, a vida é uma viagem…de ida. Não adianta, por mais que planejemos, nunca sabemos o que acontecerá amanhã. O futuro, definitivamente, não nos pertence – fui clichê?
Pode ficar tranquilo, porque mesmo com essa indefinição que o futuro causa, eu jamais serei um anarquista temporal que aconselhará você, caro amigo leitor, a se tornar um desorientado total e aposentar a agenda (mesmo eu sendo uma pessoa assim). O que eu quero te dizer é: mesmo sem planejamento, minimamente escolha uma maneira de “passar o tempo” durante este longo e louco trajeto que é a vida.
Por acaso já te fizeram aquela pergunta: “se você tivesse de escolher apenas um alimento para comer durante toda a sua vida, qual você escolheria?”. Não fizeram? Okay, eu assumo, só eu que faço este tipo de questionamento idiota para os migos (migos, me perdoem por isso, tá?).
O que eu preciso destacar aqui, é que assim como a pergunta acima, é importante também escolhermos a maneira pela qual queremos passar pela vida, afinal, você pode passar por ela: 1) dormindo e feliz como o meu amigo que ronca agorinha ao meu lado direito; 2) escrevendo feito uma pessoa com sérias complicações mentais, exatamente como eu estou fazendo agora; ou, numa hipótese bem bizarra, 3) lendo o Apocalipse, que conta uma linda história sobre como pessoas parecidas conosco morrerão queimadas num lago que arde com fogo e enxofre. A escolha é sua, e só sua!
Mas, lembre-se sempre: “cada escolha é uma renúncia, isso é a vida”, já diria Charlie Brown Jr. (?).
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.