Afinal, o novo pode ser velho, e o velho pode ser novo? O que define o que é atual, o que devemos ouvir, ou o que é clássico? O ideal seria trazer o melhor dos dois mundos – e Elton John aparentemente concorda com a ideia. O artista anunciou o lançamento de seu novo álbum, “The Lockdown Sessions”, para o dia 22 de outubro. Na obra, ele retrata o resultado dos últimos 18 meses de pandemia, com 16 canções em parceria com os mais diversos artistas. A lista é bem eclética – vai de Dua Lipa a Gorillaz, Miley Cyrus a Eddie Vedder, Lil Nas X a Stevie Wonder.
Aos 74 anos, o cantor não para de se renovar, trazer novas referências e deixar seu catálogo de hits ainda mais denso. Ele não parou no tempo – inclusive, Sir Elton John é responsável por um podcast na Apple Music chamado “Rocket Hour”, no qual traz conversas sobre música com artistas consagrados e novas estrelas. Recentemente, com o lançamento do primeiro single do seu novo álbum – uma parceria com a cantora Dua Lipa na música “Cold Heart (Pnau Remix)” – ele voltou a emplacar uma canção na Billboard Hot 100 depois de 21 anos.
Se você está levemente perdido, vamos a uma breve biografia. Elton John é um dos maiores artistas da história. Começou a carreira em 1962 – há 59 anos – e desde então lançou mais de 30 álbuns, compostos por parcerias entre seu colaborador de longa data, o compositor Bernie Taupin. Já vendeu mais de 300 milhões de cópias, sendo por isso considerado um dos artistas que mais venderam em toda a história (ele ocupa atualmente a quarta posição, atrás apenas de Michael Jackson, Elvis Presley e os Beatles, que emplacam a primeira posição). Já recebeu cinco Grammys, cinco Brit Awards, dois Oscars e dois Globos de Ouro. Um currículo invejável, não é?
Ídolo de tantos, Elton John foi mencionado na música “Permission to Dance”, do BTS. O feito deixou o cantor “lisonjeado”, como ele disse em entrevista ao programa britânico The Official Big Top 40. “Me impressiona porque eu amo música nova, jovem. É isso que me inspira”, disse ele, que citou ainda amar o clássico, mas que adora ouvir algo legal dos artistas jovens. Essa interação me lembrou algo que eu converso muito com minha mãe – aliás, ela é um exemplo de alguém que, assim como John, busca se manter sempre atenta ao que acontece de novo ao seu redor. Ela acompanha as minhas descobertas musicais, curte ao meu lado, e até descobre coisas que eu ainda nem cheguei perto.
É claro que ouvir algo clássico não tem preço (lembram na minha primeira coluna que mencionei que tinha uma playlist só com essas músicas?) – mas não tem motivo algum para parar no tempo sem abrir espaço para o novo. Tirar o crédito de um novo artista apenas por ser novo não faz sentido algum, mas muitos ainda insistem em seguir essa linha. Para que ouvir o mesmo álbum uma vida inteira enquanto você pode se enriquecer com tanta coisa boa, tanta coisa nova?
Falta pouco menos de dois meses para podermos conferir as novas canções do Elton John ao lado desses artistas tão incríveis. Enquanto isso, vamos fazer aquela viagem bem deliciosa e ouvir alguns destaques da carreira do Sir Elton John?
Esse exemplo aqui não se trata apenas da música, mas sim de todo o conjunto da perfeita harmonia entre filme e trilha sonora. Quando “Tiny Dancer” toca num momento tão precioso do clássico “Quase Famosos“, filme de Cameron Crowe lançado em 2000, é impossível não sorrir e sentir tudo o que o diretor quis transmitir. A canção foi lançada em 1972, mas ganhou novo público ao ser inserida na trilha do filme – uma quase autobiografia do diretor em sua épica trajetória como jovem jornalista enquanto escrevia seu primeiro artigo para a aclamada revista Rolling Stone.
Eu poderia colocar aqui o trecho do filme, mas vou ser franca – ele tem muito mais efeito se você estiver assistindo ao filme todo. Então, se ainda não assistiu, corre que está disponível nas plataformas Prime Video e Star+!
Para compensar, o clipe ali em cima é o MV oficial da canção – mas foi lançado recentemente, em 2017. Fez parte de um projeto especial do Elton John em parceria com o YouTube, no qual ele e Bernie Taupin convidaram artistas desconhecidos para criar videoclipes de três músicas icônicas, entre elas “Tiny Dancer”. Qualquer pessoa podia se inscrever para participar, e os vencedores foram escolhidos pelos próprios compositores das músicas. A obra capturou perfeitamente o objetivo dos artistas com a canção, e transmite o sentimento da vida em Los Angeles de diversos pontos de vista.
Na linha de misturar gerações distintas, entramos com uma composição de Elton John e Bernie Taupin, porém performada por John ao lado de Taron Egerton. O ator interpreta o John no filme “Rocketman”, de 2019, filme que retrata a vida e carreira do britânico. A música alcançou diversos marcos importantes, e venceu o Oscar de Melhor Canção Original e Globo de Ouro de Melhor Música. O filme é um sucesso à parte, e alcançou ótimos números de bilheteria, além de ter sido muito elogiado pela crítica.
Eu jamais poderia seguir essa lista sem mencionar uma das mais épicas canções de amor da história do universo. “Your Song” ultrapassou gerações. Lançada em 1970, fez parte do segundo álbum do cantor, e o mais engraçado é que a canção não era originalmente o single principal. Ela foi lançada como “B-side” (lado B) do single “Take Me To The Pilot”, mas os DJs das rádios da época preferiram dar espaço para “Your Song” na programação. A canção foi ganhando popularidade e chegou a alcançar a posição número 8 na Hot 100 da Billboard. É indicada pela Rolling Stone como uma das melhores músicas de todos os tempos, e recebeu covers de inúmeros artistas ao longo dos anos – Ellie Goulding, Lady Gaga, além de ser uma das principais canções no filme “Moulin Rouge” (cantada por Ewan McGregor) e também na adaptação do clássico para a Broadway.
Vamos falar um pouco do mais recente single de Elton John? Na colaboração com Dua Lipa, que estará no próximo álbum do britânico, ele faz um remix de algumas músicas legendárias de sua carreira – “Kiss the Bride”, “Rocket Man”, “Where’s the Shoorah” e “Sacrifice”. O resultado, aliado ao remix do trio australiano Pnau, é um som atual e perfeito para dançar.
Também na entrevista para o programa The Official Big Top 40, John foi só elogios à parceira musical. “Ela é profissional, é tão boa no que faz, e canta como um passarinho”, confessou. Ele ainda completa: “é um prazer estar ao redor de alguém tão jovem, mas que já fez tantas coisas, é tão pé no chão e divertida. Não tenho como elogiá-la o suficiente”, finaliza.
O hit é um ótimo teaser do que vem por aí! Vale a pena ficar ligado.
Tão conhecido por suas baladas, Elton John também sabe colocar todo mundo para dançar com maestria. Em “Saturday Night’s Alright for Fighting”, o cantor traz um riff de guitarra inesquecível, que casa perfeitamente com a melodia do piano. Impossível ficar parado! A música foi lançada originalmente em 1973, e no vídeo acima você confere uma apresentação ao vivo de Elton John em 1980, em meio ao Central Park, em Nova York. Já é quase sábado… então dá para já começar a dançar!
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.