O Skank de ontem, hoje e sempre

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O Skank agitou a noite curitibana de sexta-feira (28) no Teatro Positivo. O público foi contagiado pela alegria dos mineiros que, apesar de estarem na turnê do novo CD, Velocia, relembraram suas canções mais antigas. Já na segunda música da setlist, “É Uma Partida de Futebol”, o público que lotava o local ficou em pé – e permaneceu durante quase todo o show.

O espetáculo foi caprichado nas luzes e cores, acompanhado por celulares acesos e mãos para o alto. As baladinhas românticas da banda fizeram casais e amigos se abraçarem. “Ainda gosto dela”, “Sutilmente”, “Vamos fugir” e “Te ver” eram só amor nas vozes dos fãs. Dos novos sucessos, “Multidão”, que foi composta com o ex-Planet Hemp B-Negão e fala dos protestos de 2013, merece destaque.

Ficou claro como sempre que o Skank é uma banda de grandes sucessos que nunca abandona seu repertório mais conhecido pelo grande público. As músicas antigas continuam sendo os pontos mais altos de seus shows, frequentados por famílias, casais e amigos procurando diversão.

A noite foi descontraída. Em certo momento Samuel Rosa pensou que era a vez de cantar Jack Tequila, mas sua setlist estava diferente das dos demais integrantes do Skank, que disseram que era hora de tocar “Ela me deixou”, single do novo disco. O cantor então brincou criando um novo título, “Ela me deixou Jack Tequila”, e o teatro encheu-se de risos.

Ao final do show Samuel Rosa comentou que queria que a plateia pudesse se ver, exaltando a beleza do teatro lotado, e deixou que o coro dos fãs ecoasse pelo Positivo. Para o bis restaram as famosas “Dois lados”, “Balada do amor inabalável” e “Resposta”. No fim das contas, como diz o refrão de “Ela me deixou”, quem ficou suave foi o público. Quem partiu e deixou saudades foi o Skank.

Texto: Evelyn Bueno e Jéssica Carvalho / Foto: Jéssica Carvalho

Por Evelyn Bueno
01/12/2014 20h09