SDDS, Sandy & Junior <3. Ok, me passei, desculpa. Vamos ao que interessa:
A ideia de viver para sempre é algo que aguça a imaginação da humanidade há tempos e, quando eu digo há tempos, quero dizer que esta ideia é mais velha que aquela camiseta de deputado que você ganhou em alguma eleição do século passado e usa até hoje como pijama. Sim, a possibilidade de existência da tal imortalidade nos encanta desde sempre.
Na Mitologia Grega, por exemplo, existe a tal fonte da juventude. De acordo com as lendas, as águas da fonte saíam do Olimpo (reininho difícil dos deuses imortais) e passavam pela Terra (nossa casinha), concedendo vida eterna para quem as bebesse.
Na literatura clássica encontramos o famigerado Dorian Gray, personagem principal da obra maravilhosa “O Retrato de Dorian Gray”, do irlandês Oscar Wilde (inclusive, recomendo a leitura). Na ficção de Wilde, Dorian nunca envelhecia por causa de uma estranha relação que tinha com um retrato seu, que envelhecia em seu lugar. Claro que na história existem muitas outras variáveis, mas esta por si só já é bizarra, né?
Apesar de sabermos que nada disso é verdade – bom, pelo menos achamos que não é –, a ideia de nos tornarmos imortais é possível sim e, acreditem, eu descobri a fórmula – tá, eu sei que já disse isso no título, não me xinguem.
A palavra que define a minha descoberta é o verbo “ensinar”. Aham, passar conhecimento. Muitas coisas fazem com que sejamos seres singulares, e uma delas é o nosso conhecimento. O que nós sabemos, as nossas experiências adquiridas, as nossas leituras, reflexões e outros arquivos pessoais que temos em nosso cérebro nos transformam em seres humanos únicos. No entanto, eles podem ser levados adiante, podem ser ensinados a outras pessoas, a fim de eternizarmos quem somos e, claro, ampliarmos os horizontes das pessoas que ensinamos.
Eu dei aulas de Educomunicação por quase um ano na Fundação de Ação Social, a FAS, e foi sensacional. Ver que a mudança no outro pode acontecer a partir de um ensinamento seu, sério, é imortalizar a sua própria existência. Posso dizer que é como se você tirasse uma ideia da sua cabeça e a colocasse na cabeça alheia, fazendo com o que o sistema operacional do outro passasse por uma atualização completamente possibilitada por você.
Diariamente eu trabalho com três estagiários, muito bons, inclusive. Todos os três estão sob a minha supervisão aqui na redação, e eu podia apenas repassar o trabalho e deixá-los fazer aleatoriamente, mas eu não faço isso, eu ensino a maneira mais viável, aquela que a minha experiência mostrou ser o caminho certo. E faço isso porque sou empático, me coloco no lugar deles e lembro perfeitamente como era ruim estagiar em um local onde as pessoas não se preocupavam em te ensinar, pelo contrário, consideravam que repassar os conhecimentos seria criar um possível competidor no mercado, o que é, sem meias palavras, um pensamento medíocre.
Para ilustrar melhor o que eu quero te dizer hoje, utilizarei as palavras de um amigo que foram postadas por ele no Facebook, e que eu compartilhei no dia 19 de junho deste ano, mas que é atemporal, ou seja, vale para qualquer momento, inclusive para este texto:
“Todos que me ouvem falando sobre trabalho são o meu backup. Ensinar é uma forma de guardar as coisas que aprendi, porque um dia meu cérebro vai dizer “até mais, otários!” e não vai querer acumular, processar ou distribuir informações, como o que acontece com HDs velhos. Então compartilhar e guardar estas informações em outros HDs mais novos é uma das melhores formas de justificar a nossa existência como poeira cósmica. Não precisamos guardar só pra gente nada em excesso, sejam roupas, objetos, dinheiro e, muito menos, conhecimento”. (FACCINI, Renato. 2015)
Faço minhas as palavras do Renato e, mais que isso, te aconselho: não acumule! Em vez disso, distribua, compartilhe e ensine. No final disso tudo você será eterno, eu prometo.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.