Hayao Miyazaki treinou de fato a sua audiência. É impossível entrar numa sala de cinema para assistir um de seus filmes sem esperar algo grandioso e ainda assim sensível. Com O Menino e A Garça não seria diferente.
Para mim, todo o ritual de ir ao cinema faz parte da jornada que o diretor quer nos levar. Algo estrondoso como Duna pede uma sala tecnológica como o IMAX, mas os filmes do Studio Ghibli são íntimos e delicados. Desta vez o Cineplex Novo Batel, com suas cortinas vermelhas e corredores com cheiro de pipoca de rua, ambientaram o que talvez possa ser a última vez que assisto um filme do Miyazaki pela primeira vez nas telonas.
E essa sensação de adeus acompanha o espectador a cada cena. Mahito, o nosso protagonista, dá adeus a sua mãe durante a guerra, a sua cidade ao se mudar para o interior e a normalidade ao descobrir o mundo entre os mortos e os vivos.
Diferente de muitos que possam estar lendo, minha história com os trabalhos do diretor ou do estúdio não começou até poucos anos atrás. Acredito que poucos dos filmes do diretor são de fato infantis e me espanto quando me dizem que assistiram A Viagem de Chihiro sem parar quando crianças.
De onde vejo, Hayao entende a infinidade de possibilidades da animação e a sua capacidade poética singular que excede a ideia de “filme de criança” quando se fala de animação. Em O Menino e A Garça sinto que visualmente o criador traduz todos os seus pensamentos mais mirabolantes, como se seus maiores medos, ansiedades e aspirações fossem colocados em tela.
No enredo, Mahito ao também dar adeus a sua infância e encontra um vida pautada no dever e honra, espelha a história do próprio diretor. E apesar de encontrar um mundo onde tudo é de certa forma perfeito para ele, o menino prefere deixar tudo de lado, e abrir espaço para novas coisas. Talvez – e espero que não – essa seja sua carta de despedida e um convite aos novos criadores.
O Menino e A Garça é o que a animação deve ser. Apesar de experimental e instigante, o filme consegue, com um roteiro intencionalmente convoluto à primeira vista, se agarrar ao tradicional onde importa e tecer uma história que será lembrada por gerações. Depois de ver a Disney definhando ao relançar as mesmas histórias e sugar franquias ao ponto de exaustão é comovente ver os caminhos que ainda podem ser trilhados com o gênero.
E se você não entendeu muito sobre o filme com o que falei por aqui, ótimo! É mais importante que você o sinta e tire suas próprias conclusões. Minha única recomendação é que você o assista.
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.