Existe uma máxima na produção cinematográfica que afirma que tudo o que não é percebido em um filme foi bem executado. Por exemplo, é mais fácil perceber a presença do som enquanto assiste a um vídeo em que o áudio foi mal captado – apresentando ruídos ou variações indesejadas. O mesmo para a fotografia, que quando está de acordo com a narrativa, faz tão bem parte daquele universo que não se destaca negativamente por ter sido bem executada. Em O Destino de Uma Nação, o grande destaque positivo é a atuação de Gary Oldman. Ao encarnar o primeiro ministro Winston Churchill, que tomou a importante decisão de negociar com Hitler ou entrar em uma guerra contra a Alemanha, Oldman não entrega em tela um herói indestrutível, mas um homem sarcástico e inteligente o bastante para saber que seus planos – mesmo muito contrariados – dariam certo.
Este personagem de estratégia e palavras – destaque para os discursos de Churchill durante o filme – rendeu um Globo de Ouro para o ator no último domingo (7), quando disputou a categoria Melhor Ator em Filme Dramático com Timothée Chalamet (Call Me by Your Name), Denzel Washington (Roman J. Israel, Esq.), Tom Hanks (The Post) e Daniel Day-Lewis (Phantom Thread).
Dirigido por Joe Wright (responsável pelo episódio Nosedive de Black Mirror), o longa não é um filme de guerra – apesar de seu tema principal ser a invasão nazista pela Europa. Indo na contramão de filmes como O Resgate do Soldado Ryan e o recente Dunkirk, aqui temos menos cenas de ação e destruição para dar lugar à burocracia e às estratégias de uma grande guerra. É interessante traçar esse paralelo com Dunkirk, de Christopher Nolan, já que os filmes, lado a lado, parecem complementares. Acompanhamos em O Destino de Uma Nação a tomada de decisões que impactarão diretamente no resgate dos soldados que esperavam na praia de Dunquerque – como pode ser visto no filme de Nolan. Complementares até demais. Dunkirk recebeu severas críticas a respeito de ser um filme apenas de “atmosfera” – tão preocupado em transmitir ao expectador a sensação de uma guerra que negligenciou a narrativa. No filme de Wright temos o contrário: um longa de pouca ação e de muitos diálogos, resultando em um ritmo mais lento e uma narrativa mais estendida. Sem grandes reviravoltas, este é um filme dos personagens.
O longa chegou aos cinemas nesta quinta-feira (11).
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.