Entrando na onda da inclusão digital e completa dependência tecnológica por parte do ser humano nos últimos anos, muitas produções acabam se “aproveitando” para lançar obras com cunho reflexivo a respeito disto tudo. Nesta mesa linhagem temos hoje o lançamento de O Círculo nos cinemas. Filme o qual acaba se perdendo na temática e desenvolvimento, apesar de se apoiar em uma grande ideia.
O Círculo é baseado no livro homônimo lançado por Dave Eggers em 2013, nome este que também representa num futuro distópico uma empresa responsável por interligar todos os fatores online dos usuários com suas rotinas diárias; bem dizer vigiando tudo. Mae (Emma Watson) é a nova funcionária e acaba percebendo que todo esse avanço tecnológico não é as mil maravilhas que todos pensam, e ideais obscuros rondam a companhia liderada por Bailey (Tom Hanks).
A temática de trabalhar um futuro onde a tecnologia invadiu nossas vidas e já somos meio que encurralados por ela não é novidade. Tanto que temos o exemplar recente de ‘Black Mirror’, série inglesa que trabalha de forma brilhante e exagerada todos estes aspectos. A tentativa de debater os perigos da tecnologia só funciona quando a produção instiga o público a debater o que está acontecendo, senão o que temos é nada além de um drama.
E é exatamente este drama que acontece em O Círculo, muito por falha de James Ponsoldt e do próprio Eggers. O primeiro dirige e auxiliou na criação do roteiro ao lado do escritor. A intenção da trama é muito boa e apresenta fatores totalmente atuais, podendo criar elos reais com a atualidade. Só que os dois responsáveis preferiram não exagerar e sim ficar plantados no gênero dramático. Invés de colocarem o espectador pra pensar e questionar tudo o que está acontecendo, eles entregam um produto final bem mastigado e preso na ficção da própria história.
Com tudo isso, o que se torna perceptível é o desperdício de obra-prima. Os atores principais são ótimos e a premissa é excelente, porém, não é possível analisar uma boa utilização disso tudo. Os personagens não se encaixam bem, principalmente Hanks que não se adapta ao antagonismo necessário. Toda a questão ética e moral da vida vigiada pela internet não possui avanços. Tudo o que vemos não consegue gerar reflexão ou um suspense/drama cabível.
O Círculo é mais um exemplo de filme que surge forte e que se perde ao optar por ficar no básico, não indo a lugar algum. O cinema está cheio de dramas com situações corriqueiras, de vez em quando é mais do que necessário desafiar o espectador com tramas complexas.
Nota: 4,5
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Monster Summer, dirigido por David Henrie, é uma aventura de terror e mistério que vai trazer a narrativa de uma Noah (Mason Thames) e seus amigos que, após uma força misteriosa começa a atrapalhar a diversão de virão do grupo, eles se unem a um detetive policial aposentado, o Gene (Mel Gibson), para que juntos possam embarcar em uma emocionante aventura com a intenção de salvar sua ilha, que até então era calma e pacífica.
Data de Lançamento: 03 de outubro
Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante.