Dono de uma marca invejável – mais de 6 milhões de álbuns em 25 anos de estrada –, o Skank é uma das poucas bandas remanescentes dos tempos áureos do pop dos anos 90. Com ingressos esgotados em show realizado em Curitiba no último final de semana, hoje a banda nada quase sozinha em um gênero que perdeu força na última década. Um culpado? Na opinião de Samuel Rosa, o pop/rock se acomodou e virou para o underground. Em entrevista exclusiva ao Curitiba Cult, o vocalista do Skank fala sobre os 25 anos de carreira da banda, a sonoridade que procuram no novo álbum, Velocia, e a renovação do público que acompanha os mineiros.
1) O show comemora os 25 anos da banda com números muito expressivos na carreira. Vocês consideram que estão entre os maiores nomes da história do pop/rock brasileiro?
Talvez. Muitas coisas são variáveis no quesito “fórmula de sucesso”. Pode ter talento, pode não ter, pode ser brilhante, pode não ser. Nunca se sabe. Nós passamos por muitas coisas antes de chegarmos aqui, como tocar em bar, ver as pessoas indo embora, pedir para abaixarmos o som,… E isso é degradante. Isso faz algumas bandas desistirem, mas nós nunca desistimos. Sempre fomos pertinentes e sempre acreditamos que nossa vez ia chegar. E ficamos muito felizes com o reconhecimento do público e da crítica sobre o nosso trabalho. Acredito que fazemos parte da história do pop/rock brasileiro, não sei se como os maiores.
2) A música de vocês mudou do primeiro disco pra cá. Podemos dizer que o Skank deixou de ser exclusivamente radiofônico para ser uma banda que também é experimental?
Nesse último disco, Velocia, não foi premeditado irmos de uma coisa à outra, pois o Skank já passeou por várias direções, então era simplesmente ir para o estúdio, tocar e ver o que ia saindo. Natural que, nesse lote de músicas, algumas apontassem mais para o Skank do futuro, coisas mais inéditas, e outras que remetessem a trabalhos que o Skank já fez.
3) Então a banda hoje tem menos preocupação em ter sucessos nas rádios?
Não acredito que deixamos de ser radiofônicos. Temos sempre a preocupação de, quando fazemos algo novo, que uma das músicas vá para o rádio. Todas as bandas têm essa preocupação: se vai tocar no rádio ou não. Mas, ao mesmo tempo, também abrimos espaço para que algo experimental faça parte do trabalho. Temos um legado e vamos sempre usufruir dele. O Velocia foi o nosso disco mais despretensioso, sem nenhuma intenção específica.
4) São poucas as bandas do cenário nacional que atingem o grande público atualmente. O pop/rock sofre de uma crise de identidade? Como você vê o cenário com poucos novos artistas de expressão nacional no segmento?
O pop/rock acabou se acomodando e virando para o underground. Acho que o principal responsável por esta situação é o próprio pop/rock. O Brasil não é um país que ama rock, e não sou eu que falo isto, é o público. Gostamos das misturas, pois a nossa cultura é assim. Somos o resultado de muitas influências culturais e, principalmente, de regiões e raças diferentes.
5) Há uma renovação do público de vocês? De que forma a banda administra uma nova geração de admiradores do Skank?
A gente consegue atingir uma faixa etária bem grande, os nossos shows têm público de todas as idades, como pais que levam seus filhos. É muito legal e gratificante saber que conseguimos nos renovar, mas sem perder nossa essência, e que assim a gente mantém nossos fãs antigos e conseguimos agradar e trazer novas pessoas para ouvir nossas músicas.
6) Como a banda se vê nos próximos 25 anos?
A gente não tem intenção de parar. Então, nos próximos anos, queremos estar produzindo, fazendo novos discos e continuando com os shows. Independente da banda, todos nós temos projetos paralelos ao Skank. Eu acabei de lançar um DVD com meu parceiro Lô Borges.
A cobertura dos principais shows que acontecem em Curitiba e entrevistas exclusivas com os artistas você sempre encontra aqui no Curitiba Cult.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
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Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
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Data de Lançamento: 19 de dezembro
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