Em formato 100% digital, pela primeira vez, o Festival Multiplicidade começou com tudo a 16ª edição, com performance musical de Tom Zé e um vídeo-mapping no Museu Nacional – que sofreu um grave incêndio em 2018 – participando do calendário comemorativo de 100 anos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O tema deste ano não poderia ser mais atual em tempos de pandemia, “Liberdade é pouco. O que eu quero ainda não tem nome”, frase atemporal retirada do romance “Perto do coração Selvagem” (1943), da escritora Clarice Lispector.
Além do novo formato, a curadoria, também pela primeira vez, é compartilhada entre os grandes nomes das artes e comunicação, Batman Zavareze, Carlos Albuquerque, Nico Espinoza, Nado Leal, Cleo de Paula e Amnah Asad. Mais uma novidade é a galeria virtual que reuni obras de artistas convidados explorando o tema. Entre eles estão os profissionais do coletivo I Hate Flash.
“A galera do IHF sempre, sempre mesmo, me tirou do prumo com suas propostas e linguagens autorais ao subverter nossa percepção de uma história sendo contada. Eu desejo que todos voem, se divirtam e nos encham de poéticas para afirmarmos que juntos somos muito mais fortes”, comenta sobre o IHF, o idealizador e curador do Multiplicidade, Batman Zavareze.
“Gosto da ideia de que TUDO É TELA. Os nossos corpos, as fachadas arquitetônicas, as ruínas, as copas das árvores, o chão que pisamos, a cúpula do Planetário, o telão do cinema, a TV, o celular e o computador são as muitas telas que nos seduzem profundamente”, afirma Zavareze.
Os profissionais do IHF se jogaram no tema. “Depois de escrever cinco parágrafos e não estar nem na metade do que pensei, acho melhor reduzir à primeira coisa que veio na cabeça no dia de hoje: VACINA!”, falou o fotógrafo e sócio-fundador do coletivo, Fernando Schalepfer.
“Gosto muito da definição da Nina Simone, que diz: liberdade é não ter medo. Meu trabalho tenta retratar como seria minha vida assim, livre, sem medo”, fala a fotógrafa Fernanda Tiné. Helena Yoshioka completa: “Quando eu penso na ideia de liberdade, penso que ela é um processo, não um lugar em que se chega. A liberdade exige confiar nesse processo, se entregar sem necessariamente ver o que tem do lado de lá. Liberdade é um movimento, um mergulho”.
Nos dias 22 e 23 dez artistas nacionais e quatro internacionais vão se apresentar no canal Multiplicidade no Youtube. No dia 24, o encerramento terá a performance do artista japonês Ryoji Ikeda. Toda a programação está no canal Multiplicidade no Youtube e nas redes sociais do festival.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.